quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Via UNIC-Rio/COMPAZ-FC

UNIC Rio e IFEC realizam evento sobre educação ambiental para debater desafios de conscientização

Palestra com a pesquisadora Anne Kassiadou discutiu os resultados da Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, iniciativa da UNESCO que chegou ao fim em 2014.
Cerca de 35 pessoas participaram do evento, que aconteceu na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty. Foto: UNIC Rio/Mariana Nissen
Cerca de 35 pessoas participaram do evento, que aconteceu na sede do UNIC Rio, no Palácio Itamaraty. Foto: UNIC Rio/Mariana Nissen
Em 2014, a Década da Educação para o Desenvolvimento Sustentável, iniciativa da ONU liderada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), chegou ao fim. Apesar das conquistas, os desafios de conscientização levantam reflexões no momento em que a comunidade internacional se prepara para adotar os novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Em dezembro, as nações também se reúnem na Conferência do Clima, em Paris.
Para discutir o tema, o Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), em parceria com o Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência (IFEC), organizou, nesta quarta-feira,16 de Set. 2015, uma palestra com Anne Kassiadou, Pesquisadora e Diretora do Núcleo de Educação Ambiental do Instituto. De acordo com a pesquisadora, um mundo sustentável só pode ser alcançado por meio da educação e da formação dos indivíduos.“Não é suficiente mudar apenas os comportamentos, é preciso transformar valores”, afirmou.
A diretora destacou os avanços da Década promovida pela UNESCO. “Ela favoreceu uma maior capilaridade da educação ambiental, que deixou de ser pensada apenas por biólogos e professores de ciência e passou a ser trabalhada dentro e fora da escola, em outros espaços”, explicou. A pesquisadora vê o encerramento da Década como uma oportunidade de reestruturar a agenda global. “Entendo esse momento como o fim de um ciclo que vai se renovar”, afirmou em referência à Agenda Pós-2015.
Segundo Kassiadou, a busca pelo equilíbrio ecológico envolve também a garantia de justiça social e econômica. “Os riscos e danos ambientais não são necessariamente democráticos, não atingem a todos da mesma forma”, ressaltou. Para a pesquisadora, os próximos encontros entre líderes mundiais serão fundamentais para definir que conceitos de desenvolvimento e de sustentabilidade vão orientar a construção do futuro do planeta.
 

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