sábado, 23 de junho de 2018


Entrevista - Niéde Guidon: A arqueologia do descaso


Jornal do Brasil CELINA CÔRTES, celina.cortes@jb.com.br

         Niéde Guidon é formada em História Natural na USP, com doutorado em Arqueologia pela Sorbonne Niéde Guidon é uma lenda viva. Graças à sua obstinação e perseverança, foi criado em 1979 o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, maior concentração de vestígios ancestrais do mundo, alçado a Patrimônio da Humanidade em 1991. Aos 85 anos, afetada por uma Chikungunya que a forçou a usar uma bengala, essa paulistana, filha de pai francês e mãe brasileira, formada em História Natural na USP, com doutorado em Arqueologia pela Sorbonne — quando se exilou na França para fugir da ditadura militar —, veio ao Rio esta semana receber uma homenagem no Museu do Amanhã.
O JB convidou outra lenda vida da paleontologia nacional, o diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, 55 anos, para entrevistá-la. Maior arqueóloga do país — e uma das maiores do mundo —, Niéde revela que foi inaugurado em 2015 um aeroporto em São Raimundo Nonato (PI) para atender a demanda a esse tipo de turismo, com potencial para atrair, por ano, cinco milhões de pessoas. Faltaram, porém, cem metros de pista para receber os grandes aviões e um posto de combustível que permitir seu retorno — e o aeroporto está com os voos suspensos desde o ano passado. Kellner tenta estimulá-la a prosseguir sua batalha, sobretudo burocrática, para enfrentar os graves problemas criados pela falta de recursos, e ela responde desanimada: “Isso é para você, que ainda é jovem. Já lutei muito, não tenho mais tempo para esperar”.
O programa Memória Mundo da #UNESCOtem por objetivo aumentar a conscientização sobre as condições de preservação e acesso ao Patrimônio Documental em várias partes do mundo.
Atualmente, o Brasil conta com 9 acervos documentais inscritos e reconhecidos internacionalmente. Entre eles estão o arquivo pessoal da psiquiatra Nise da Silveira que deu origem ao Museu de Imagens do Inconsciente. Nise introduziu a terapia ocupacional e as atividades de expressão artística no tratamento de distúrbios psiquiátricos.
Quer saber quais são os outros acervos brasileiros reconhecidos internacionalmente pelo Memória do Mundo? Acesse: http://bit.ly/2ydvyNo ( No Blog/COMPAZ) Veja vídeo sobre o Museu de Imagens do Inconsciente em: bit.ly/mow_nisedasilveira


quinta-feira, 21 de junho de 2018

O programa Memória Mundo da #UNESCO, tem por objetivo aumentar a conscientização sobre as condições de preservação e acesso ao patrimônio documental em várias partes do mundo.
          Atualmente, o Brasil conta com 9 acervos documentais inscritos e reconhecidos internacionalmente. Entre eles estão o arquivo pessoal da psiquiatra Nise da Silveira que deu origem ao Museu de Imagens do Inconsciente. Nise introduziu a terapia ocupacional e as atividades de expressão artística no tratamento de distúrbios psiquiátricos.
Quer saber quais são os outros acervos brasileiros reconhecidos internacionalmente pelo Memória do Mundo? Acesse: http://bit.ly/2ydvyNo
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Veja vídeo sobre o Museu de Imagens do Inconsciente em: bit.ly/mow_nisedasilveira

17 de Junho - Dia Mundial de Luta contra a desertificação
               O tema deste ano para a celebração do dia é “A terra tem um valor real. Invista nele.” Até 2030 estima-se que 130 milhões de pessoas migrem devido à deterioração da terra onde vivem.
“A forma como nós consumimos tem um impacto direto sobre a condição da terra e, por isso, uma das chaves para responder à ameaça da desertificação está em nossas mãos”, alerta a diretora-geral da UNESCO, Audrey Azoulay, em sua mensagem para a data.
Confira a mensagem na intergra: http://bit.ly/2t9ZJ2d/


Hoje, 29 de Maio de 2018, as Nações Unidas celebram o 70º aniversário das Forças de Paz da #ONU, um instrumento único e dinâmico para ajudar países atingidos pela guerra na transição para uma #paz duradoura. Mais de 100 mil militares, civis e policiais de 125 Países atuam hoje em 14 Operações de manutenção da Paz.


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21 de Junho - Dia de Luta por uma Educação não Sexista e não Discriminatória.


         Esta data instituída no ano de 1991, pela Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe (Repem). Criada em 1982, a Rede conta com 172 organizações filiadas, de 19 países latino-americanos, que realizam atividades na perspectiva de justiça nas relações de gênero e de empoderamento das mulheres. A coordenação executiva tem sede em Montevidéu, no Uruguai. No Brasil, seu trabalho nasce vinculado ao da Rede Mulher de Educação (RME), ONG feminista fundada em 1981, pela educadora e socióloga Moema Viezzer. A construção da igualdade entre meninas e meninos se faz por meio de uma educação não sexista, inclusiva e sem discriminação, envolvendo a comunidade escolar e a sociedade. Construindo a igualdade. Esse trabalho, desenvolvido nas escolas contribui para o enfrentamento de toda forma de preconceito, quer seja de gênero, raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência e se constitui como importante estratégia para o fortalecimento da luta da sociedade, por uma educação de qualidade, democrática, não sexista e inclusiva.


Você já parou para pensar no quanto a educação, formal e/ou informal, que nós recebemos todos os dias muitas vezes reforçam valores e estereótipos discriminatórios?
      Entre eles, os papéis de gênero, isto é, os valores e definições que são atribuídas às mulheres e aos homens, foram construídos historicamente, ao longo de séculos de opressão, em nossa sociedade ocidental.

     Em geral tais valores e definições são apenas afirmações que, ao serem repetidas inúmeras vezes, passam a ser reconhecidas como verdade. Muitas vezes essas afirmações (tá repetido) parecem inofensivas, por exemplo, quando dizem que meninas gostam de rosa e meninos de azul. A preferência por uma cor não é - ou não deveria ser - algo que tem um valor social ou que define alguém. Quando essa generalização se transforma em uma norma que deve ser respeitada, qualquer comportamento difere de tais valores passa a ser excluído e/ou condenado. Os papéis de gênero moldam a vida de mulheres e homens na medida em que ditam o que e quem devem ser, como devem se comportar, que valores e ações devem reproduzir. Quando prestamos atenção em alguns valores e práticas que repetimos muitas vezes sem pensar, percebemos a gravidade e o impacto de tais valores em nossas vidas.

     A Educação - familiar e/ou escolar - é uma prática que contribui para a construção e repetição de valores sexistas. Ao educar mulheres e homens de forma diferenciada acabamos por limitar as oportunidades de cada uma (um) e contribuir para a desigualdade social entre os sexos. Mas a educação também pode - e deve - ser um caminho para lutarmos contra qualquer tipo de opressão, como o machismo, a misoginia (o ódio às mulheres), o racismo e a LGBTfobia (preconceito e intolerância com as pessoas Lésbicas/Gays/Bissexuais/ Transgêneras/ Travestis). Por isso, neste 21 de junho, Dia de Luta por uma educação não sexista e sem discriminação, propomos algumas reflexões e práticas que colaboram para a construção de uma sociedade igualitária e justa.

Fontes:
https://undime.org.br/noticia/21-de-junho-dia-de-luta-pela-educacao-sem-discriminacao Site http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/20/06/2014/21-de-junho-dia-de-luta-por-uma-educacao-sem-discriminacao-e-nao-sexista E http://camtra.org.br/index.php/noticias/item/42-21-de-junho-dia-de-luta-por-uma-educacao-nao-sexista-e-nao-discriminatoria

Créditos da imagem:
http://camtra.org.br/index.php/noticias/item/42-21-de-junho-dia-de-luta-por-uma-educacao-nao-sexista-e-nao-discriminatoria

terça-feira, 19 de junho de 2018


 20 – de Junho -  é o Dia Internacional dos Refugiados, a data criada pela ONU é uma oportunidade para celebrar a força e a perseverança de pessoas forçadas a deixar suas casas e seus países. Somente em 2015, o número de refugiados no mundo chegou a 65,3 milhões, sendo a maior parte vinda do Oriente Médio e da África. Todos #ComOsRefugiados


  Fest' Art. Vale/ *F C / Festival Show de Artes pela Cultura de PAZ / COMPAZ *Folha Cultural / NaArt - Vale + Parceiros Afins. (Equipes...