quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017





 
 
                                                                      
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      Reflexão. Processo Produtivo da Cultura.



 

       A Promoção da Diversidade passa pelo reconhecimento dos Direitos ao Convívio Cultural /Declaração Universal dos Direitos Humanos/ONU.
   Consagrada no contexto da liberdade de Expressão, oportunidade de Dialogo, também o Direito ao saber sobre nossa ancestralidade – os meios e espaços para a criatividade e o Processo de inovação; combinar o passado para inovar o futuro de forma intercultural e permanente – o ecológico e sua tecnologia, e o Dialogar com o saber fazer da Vida e pela Vida de todos.
Vivemos um movimento intenso de culturalização em toda parte, o procurar preservar nosso manancial cultural – este passa por períodos necessários no campo civilizatório. Portanto, em nosso território, a Cultura vive no Processo de fortalecimento do cenário  de regionalidade cidadã plena, e o conseqüente Desenvolvimento e dos meios para a Sustentabilidade e Bem-Estar de suas Comunidades e Localidades.
    O Debate público deve demonstrar que a Qualidade de Vida não pode ser vista, tão somente, na ótica do Desenvolvimento econômico, mas como apropriação continua do Patrimônio Material e Imaterial, esse pelos Cidadãos e Cidadãs; e a criação do rico imaginário de nosso Povo multiétnico, com excelência e potencialidade no produzir; a partir da Diversidade Cultural.
  A palavra ‘Diversidade’, é forte, remete-nos a territorialidade, pois cada vez esta Diversidade se dá mais por territórios, de pertencimento, e não por Localidade ou Comunidade fechadas. No expandir-se há de se comparar o seu rico Conteúdo. Há necessidade de leis de incentivo direcionada a criação de condições para o Desenvolvimento no Processo dos Setores da Economia Criativa/EC, Economia Solidária/ES, no fazer Cultural em curso, e suas ramificações – o acompanhar suas mudanças, com efetivo fortalecimento das Sociedades Civil/ ONGs. Afins, e seu dinamismo; a partir das conquistas já alcançadas, e cabendo ao Agente público, assim procederem também.  Diversidade Cultural passa a compor Estratégia de mudanças e de construção de novos Paradigmas no aspecto populacional e suas manifestações e conteúdos de suas expressões. Documento da UNESCO/ Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, afirma que tão importante quanto o processo democrático e as oportunidades econômicas – é a Diversidade Cultural. De: Wilson Rodrigues de Andrade/ Produtor Editorial da Folha Cultural/FC. 2003.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2017



Insatisfação com serviços públicos exige de governos mais transparência e menos corrupção

    Em Relatório sobre como políticas e legislações podem coibir o desrespeito à lei e promover crescimento inclusivo, o Banco Mundial lembra das manifestações de 2013 no Brasil, quando protestos exigiram serviços públicos de qualidade ‘padrão FIFA’. Em situações de insatisfação, organismo financeiro recomenda usar recursos públicos de forma transparente e redobrar esforços contra corrupção.


Em 2013, a insatisfação com serviços públicos de baixa qualidade levou milhares de manifestantes às ruas do Brasil. Foto: EBC

      Em 2013, a insatisfação com serviços públicos de baixa qualidade levou milhares de manifestantes às ruas do Brasil. Foto: EBC
Em novo relatório sobre como políticas e legislações podem coibir o desrespeito à lei e garantir processos decisórios inclusivos, o Banco Mundial aponta que a percepção dos deveres e direitos do cidadão pelo conjunto da sociedade brasileira é “historicamente fraca e fragmentada”.
      O organismo financeiro afirma que, enquanto os mais pobres no Brasil tinham de utilizar serviços públicos de baixa qualidade, as classes média e alta recorriam a serviços particulares, o que deixava as camadas mais ricas “relutantes” em contribuir com o sistema fiscal do país.
      De acordo com análise da Edição de 2017, do Relatório Mundial de Desenvolvimento — “Governança e a Lei” —, publicada em Janeiro (30), a conjuntura brasileira foi gradualmente se transformando, sobretudo por conta de um período de 12 anos de crescimento inclusivo no princípio dos anos 2000.
       A Nação testemunhou a saída de 30 milhões de habitantes da faixa da pobreza, ao mesmo tempo em que viu sua classe média se fortalecer cada vez mais. Esses dois fenômenos contribuíram para ampliar as percepções de que os impostos não ofereciam uma contrapartida justa aos contribuintes, sobretudo à nova classe média. O resultado foram as manifestações de 2013, nas quais cidadãos exigiram educação, saúde e transporte com padrão “FIFA” de qualidade.
“À medida que a demanda de prestação de serviços eficazes, boa infraestrutura e instituições justas continua a aumentar, é vital que os governos utilizem recursos escassos da forma mais eficiente e transparente possível,” afirmou o Presidente do Banco Mundial, Jim Yong Kim, por ocasião do lançamento do Relatório. Segundo o dirigente do organismo financeiro, desafios exigem “aproveitar o conhecimento especializado do setor privado, trabalhar em estreita colaboração com a sociedade civil e redobrar nossos esforços no combate à corrupção”.

     “Sem uma melhor governança nossas metas de erradicar a pobreza extrema e impulsionar a prosperidade compartilhada estarão fora de nosso alcance”, alertou Yong Kim. O Relatório aponta que a insatisfação com políticas de governo não é exclusividade do Brasil e pode ser identificada na China, na Índia, na Inglaterra e em outros países, onde as concepções e soluções de crescimento inclusivo nem sempre são consenso entre a sociedade civil, elites e políticos.
    “As autoridades públicas não atuam no vácuo. Suas decisões refletem o poder de negociação dos cidadãos que concorrem entre si para avançar seus interesses competitivos,” explicou o economista chefe do Banco Mundial, Paul Romer.

        Uma das recomendações do Relatório é coibir o que o Banco Mundial descreve como um comportamento oportunista — um tipo de postura incentivado pela fragilidade dos serviços públicos, cuja baixa qualidade produz o sentimento de estar sendo lesado. Uma das formas de oportunismo é a evasão fiscal. Políticas de recompensas ou de penalidades podem ajudar a reverter o problema, segundo o organismo financeiro.
De acordo com o Documento, a distribuição desigual de poder pode excluir grupos e pessoas dos benefícios da participação política. No entanto, uma mudança significativa é possível por meio da interação dos cidadãos, que podem se organizar em coalizões e pressionar instâncias decisórias.
         O Banco Mundial aponta ainda que as próprias elites podem implementar mecanismos para restringir sua influência política. Outro ator importante é a comunidade internacional, que pode exercer uma influência indireta sobre reformadores nacionais. UNIC-Rio/C- FC.

  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...