segunda-feira, 13 de julho de 2020



 Revolução Francesa – Marco de Liberdade entre os Povos.*WRA/FC

           A História se repete. A Bastilha moderna que deve ser derrubada é este modelo capitalista perverso que tem vitimado a miséria e a fome a Povos e Nações. Até as Nações mais desenvolvidas do Mundo tem vergonhosamente sustentado com a miséria de seu Povo para o enriquecimento de suas elites. O tempo passa o progresso avança mais a miséria se multiplica e as populações, cada vez mais revoltadas, tentam sobreviver e engolir a seco receitas liberais de economistas irresponsáveis.

              A Revolução Francesa deu início a um novo período na História do Ocidente. Redefiniu-se desde então, de modo decisivo, sua vida social, econômica, política e artística - cultural.
    Conduzida pela burguesia e amplamente apoiada pela população, a Revolução tem seu início com a derrubada, em Paris, da fortaleza - prisão da Bastilha, símbolo do Antigo Regime, no histórico - 14 de Julho de 1789.
    Nos densos e agitados dez anos revolucionários (1789 – 1799) a História se acelerou, dando forma a ideia de Igualdade Social, os procedimentos em torno do poder legislativo e sua representatividade, além da noção de respeito aos Direitos Individuais do Cidadão, sintetizados no lema: Liberdade, Igualdade, Fraternidade e na  Declaração dos Direitos Humanos.
    Não apenas as ideias daqueles que defendiam a reforma ou a revolução são os fatores que explica a Revolução Francesa. Havia, antes de tudo, uma aguda fome associando os campos e cidades do País. A Organização jurídico - política baseado nas chamadas três ordens ou estados  (nobreza, clero e povo) não permitia o acesso da burguesia ao poder.
    A França – nos primeiros dez anos da Revolução – ao lado dos Estados Unidos da América (Independência / l776) - tornou-se um dos centros irradiadores da Democracia Contemporânea.

 O Ideário da Revolução Francesa teve repercussão universal
       Como base na transformação da forma de pensar de políticos em toda a parte, abriu caminho para o surgimento de novas e fortes Nações e as relações sociais saíram das égides do absolutismo dos antigos regimes.
   O súdito passou para a condição, e o mais importante, participante da nova Sociedade (...).
             









 (...) A partir da FRATERNIDADE, da IGUALDADE e da LIBERDADE há  interdependência e iguais valores. Não dá para pensá-las isoladamente e nem de forma particular, a partir, também, do Indivíduo, ainda que a individualidade seja um valor que deve ser preservado (a individualidade não é um valor absoluto para o indivíduo, pois, quando extremada, ela pode ferir a individualidade alheia), pois Fraternidade/ Igualdade/ Liberdade são valores coletivos, humanizantes e, portanto necessários à convivência pacífica e próspera para o Processo entre Pessoas e Instituições.
              O Espaço contemporâneo passa por um momento de extremo individualismo, egoísmo mesmo, e os resultados disso estão à vista (pobreza, violência, drogas, poluição, guerras, preconceitos, intolerâncias etc.) dos que queiram ver. A individualidade tem seu limite e ele se localiza nas fronteiras do Bem- Estar Coletivo.  LIBERTÉ * EGALITÉ * FRATERNITÉ - JÁ!
       Depois de tantos anos, a Humanidade já estaria (deveria estar) madura e consciente o suficiente para realizar esta Revolução de forma pacífica, sem a violência de 1789, na França. Será que está?

 * Wilson Rodrigues de Andrade cursou Psicologia na Universidade Católica de Petrópolis e CES/JF – Jornalista e Escritor -Poeta/ Produtor Editorial do Jornal/Revista Folha Cultural do C/DEDAC.

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