terça-feira, 19 de fevereiro de 2019


Pág. Panorama Geral/ Folha Cultural- C/FC.


        Demolições em Espaços e Edificações consideradas de interesse cultural na Década de 1990 foi motivo de descasos, protestos de artistas e membros do Conselho de Cultura local, e de Entidades afins, porém, parte dos Casarios Históricos desapareceu do ‘Corredor’ das Memórias e dos Tombamentos do Município de Três Rios.  
      



               Nas Páginas do Entre-Rios Jornal, de 30 de Outubro de 1996. Com reportagem – Acervo: Uma luta em nome da História... , nosso artista plástico e saudoso Wanderley Rodrigues, com suas linhas literárias nos lembra – “... Lá em casa mora um Rio, fato muito natural. ‘Paraíba’ o nome dele. Como se diz no Nordeste nome de cabra - da - peste, coisa que Ele não é. É fluminense e paulista: metade, papa-goiaba metade, planta - café...”, pois bem, Três Rios foi chamada de Esquina do Brasil por JK, Presidente e empreendedor fez construir nossa Capital Federal. Nossa Três Rios faz ligação com diversas Regiões do País considerado o  grande entroncamento rodoferroviário da nação continental da América do Sul. Ela teve sua criação ligada ao Ciclo do Ouro e Ciclo do Café, e filha de Paraíba do Sul – passagem de desbravadores, e, que guarda resquícios do Período Colonial. Basta Preservar e daí Amar e se envolver. Se deixarem!!!  De: Wilson Rodrigues de Andrade/ Produtor Editorial e Cultura -C/FC..



Estratégia Global para a Hanseníase 2016-2020


          Em Evento para o Dia Mundial de Combate à Hanseníase, observado comumente no último domingo de janeiro, a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) participou nesta semana de 31 de /Jan./18, em Belém do Pará, do lançamento de uma Campanha de conscientização sobre a doença. A iniciativa, do Ministério da Saúde do Brasil, aborda os sintomas da enfermidade. País identificou 25,2 mil casos da patologia em 2016, número que representava 11,6% do total global de novas ocorrências. Sob o Lema “Hanseníase. Identificou. Tratou. Curou”, os materiais de divulgação serão publicados em diversos veículos de comunicação para alertar os brasileiros – principalmente homens com idade entre 20 e 49 anos, grupo com o maior número de detecção de novos casos – sobre os sinais da doença.
A Campanha incentiva o público a buscar orientações em caso de suspeita da patologia, e também, orienta os profissionais de atendimento sobre diagnóstico precoce, tratamento e prevenção das deficiências resultantes da hanseníase. A doença está presente em 24 dos 35 países das Américas. Em 2016, esses Estados registraram um total de 27.357 novos casos. Isso representa 12,6% da carga global (11,6% somente no Brasil) e põe a Região das Américas como a segunda em número de casos reportados, atrás apenas do Sudeste Asiático.
       Lançada em 2016 pela Organização Mundial da Saúde/OMS, a Estratégia Global para a Hanseníase 2016-2020 está baseada em três pilares: fortalecer o controle, a coordenação e as parcerias do governo; combater a hanseníase e suas complicações; enfrentar a discriminação e promover a inclusão. A Estratégia fornece orientações aos gestores de Programas Nacionais de Hanseníase para que tomem as medidas necessárias para reduzir a incidência da doença, em colaboração com vários setores, incluindo Organizações que trabalham com Direitos Humanos e igualdade de gênero.
Negros têm maior incidência de problemas de saúde evitáveis no Brasil, alerta ONU. Publicado em 31/01/2018 Via UNIC/Rio- Brasil.
            Mortalidade de recém-nascidos – antes dos seis dias de vida, infecções sexualmente transmissíveis, mortes maternas, Hanseníase e Tuberculose. Estes são alguns dos problemas de saúde evitáveis mais frequentes entre a população negra, tanto em comparação ao contingente branco quanto em relação às médias nacionais, alertaram as Nações Unidas, em, 29 de Janeiro de 2018, com base em dados oficiais. “A População Negra não é uma população doente”, explica Lúcia Xavier, Coordenadora da Organização de Mulheres Negras Criola. “O que acontece é que ela vive com menos qualidade. O grupo é mais vulnerável às doenças porque está sob maior influência dos determinantes sociais de saúde, ou seja, as condições em que uma pessoa vive e trabalha; a insalubridade, as baixas condições sanitárias às quais está submetida, por exemplo. E a soma desses diversos indicadores de vulnerabilidade aumenta também o risco de perder a vida”, afirma. Além de estarem mais expostos ao risco de morte violenta intencional — como tem indicado a campanha Vidas Negras, da ONU —, os Negros e Negras também integram o Grupo de brasileiros que têm, em geral, piores indicadores de saúde, expressos na maior incidência de doenças. É o que revelam as estatísticas oficiais citadas pelas Nações Unidas. Segundo o Ministério da Saúde, 55% dos casos registrados de AIDS em 2016 ocorreram em pessoas negras e 43,9% em brancas. Os óbitos pela doença também afetam mais negros (58,7%) que brancos (40,9%). No mesmo ano, 38,5% das notificações de sífilis adquirida ocorreram entre pessoas brancas e 42,4% em negras. Das mulheres gestantes diagnosticadas com sífilis, 59,8% eram Negras e 30,6% Brancas. Em relação à raça/cor das mães das crianças com sífilis congênita, as negras foram mais que o dobro (65,1%) das brancas (25,0%). A Hanseníase, doença infecciosa causada por bactéria cuja transmissão está relacionada a condições precárias de moradia e higiene, em 2014, teve 31.064 casos notificados, mais de dois terços (21.554) na população negra. Nos registros de tuberculose, no mesmo ano, 57,5% das pessoas que apresentaram a doença eram negras. “A população negra não é uma população doente”, explica Lúcia Xavier, coordenadora da organização de mulheres negras Criola. “O que acontece é que ela vive com menos qualidade. O Grupo é mais vulnerável às doenças porque está sob maior influência dos determinantes sociais de saúde, ou seja, as condições em que uma pessoa vive e trabalha; a insalubridade, as baixas condições sanitárias às quais está submetida, por exemplo. E a soma desses diversos indicadores de vulnerabilidade aumenta também o risco de perder a vida”, afirma.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente, 80% da população que só tem o SUS como plano de saúde é negra. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (2015), das pessoas que já se sentiram discriminadas nos serviços, por médicos ou outros profissionais de saúde, 13,6% destacam o viés racial da discriminação. A coordenadora de Criola chama atenção para o fato de que o desempenho desigual em saúde tem causas que vão para além das possíveis restrições ou dificuldades no acesso aos serviços públicos. “Estudos mostram que o racismo não é uma questão vinculada especificamente ao SUS. Na rede privada, o racismo também está presente. A diferença nas taxas de mortalidade hospitalar é uma evidência”, observa. Para Lúcia, o enfrentamento ao racismo institucional deve se dar junto com outras medidas de redução das desigualdades raciais. “O combate ao racismo institucional é fundamental para a equidade. Mas a falta de saúde resulta de uma série de outros fatores ligados às práticas racistas. Como um povo que está sujeito a discriminação pode ter melhor qualidade de vida?”, questiona.
Baixa qualidade dos dados
        A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), após sua recente Conferência Sanitária das Américas, em setembro do ano passado, recomendou aos Estados-membros — inclusive o Brasil — que promovam políticas públicas capazes de abordar “a etnicidade como determinante social da saúde”. Para isto, entre outras medidas, também sugeridas pela OPAS, é fundamental: “dispor de dados suficientes e de qualidade, e gerar evidência sobre desigualdades e iniquidades étnicas em saúde para a tomada de decisões políticas”. É justamente o que destacou Fernanda Lopes, representante auxiliar do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) no Brasil. Para ela, o problema é justamente a não adoção dos dados desagregados como instrumento de gestão. “Ao desagregar os dados por raça/cor as iniquidades ficam evidentes, se estes dados não são utilizados para orientar as políticas, os planos e os programas, as mudanças nas condições de vida e no cuidado não acontecem”. Entre as recomendações da Conferência Sanitária das Américas, está justamente a de que dados e informações desagregadas componham o enfoque étnico na aplicação de estratégias e planos de ação de saúde, de acordo com as realidades nacionais. No Brasil, muito sobre as condições de vida e saúde da juventude negra ainda está por ser conhecido. Este é um dos passos fundamentais para que se alcance as metas da Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, sem que nenhum jovem seja deixado para trás.
Comentário: Os fatos de altos índices de perdas ocorrerem nas populações negras no Brasil – está na falta de intensificação de exercício de políticas públicas nacionais próprias e conjuntas existentes. Não podemos deixar nos limitar por diferenças de cor e crenças, pois muitas riquezas surgidas no Brasil foram oriundas da expansão de traços de culturas negras africanas. Idealiza-se que apoio na agricultura de plantas medicinais de baixo carbono com tecnologias de baixa impacto, considera como forma de valorizar a etnia a história o saber popular oriundo e prospectar economias de alto valor a camada nobre e cidadã. Negros brasileiros.* WRA/Folha Cultural – Pesquisa de Texto.

  Sobre a ARTE/ A Arte - é Amorosa. Vive em Amorosidade! Só há Progresso na Vida Interior através do melhor Convívio com a Arte (*WRA/fev. ...