O identificar Preconceito...
*Wilson Rodrigues de Andrade
Há tempos Eu e muitos de Nós observamos que a miscigenação
do Mundo é Processo inevitável. Do mesmo modo que o Ecumenismo dos Corações
deverá caminhar para o bom momento nos tempos vindouros da Civilização Humana.
As Criaturas – Nós os co - criadores, não sobreviveram
no isolamento. O grande e legítimo anseio é a Confraternização Geral. Esta
que ignora fronteiras, e segue unindo, apesar dos retrocessos constantes –
étnicos e conceitos geográficos, de Sociologia e Filosofia, Religiões, Nações;
enfim seres Humanos e Espirituais. E, portanto, Jesus o Cristo Ecumênico, em sua passagem pela Terra – propagou para
todos, que esse é o Caminho...
O Brasil, Coração do Mundo, com grandes deficiências; mesmo assim, vive a incentivar
e trabalhar pelo respeito às diferenças entre os Povos. Um passo para que haja Consciência
Humana e Fraternidade mútua é o reconhecimento do Preconceito – às vezes
velado, que a maioria nem percebe que pratica.
O
Professor/ Doutor Kabengele Munanga, Antropólogo do Centro de Estudos Africanos
da Universidade de São Paulo/Brasil, em um programa de TV, comentou: “Como o próprio
termo diz, Preconceito é um julgamento preconcebido sobre os outros, os
diferentes, sobre os quais não temos na realidade, um bom conhecimento. O Preconceito
é um dado praticamente universal, porque todas as Culturas o produzem. Não há
uma Sociedade que não se defina em relação às outras. E, nessa definição, nos
colocamos numa situação, e achamos que somos o centro do mundo; a nossa cultura
é a melhor, a nossa visão do mundo é a ideal, a nossa religião é a melhor.
Assim, julgamos os outros de um modo negativo. A matéria-prima do Preconceito é
a Diferença”.
E,
portanto, acentuo que, é preciso desarraigar, pois no meio do Preconceito
surgem os mais tenebrosos tipos de perseguição no Caminho do Processo de
Civilização Humana e, sendo assim, torna barreira para o estabelecimento e o
fomento pela Cultura de Paz no
Planeta Terra. * Wilson Rodrigues de Andrade/ Produtor Editorial
e Cultural – COMPAZ/FOLHA CULTURAL- Set. 2015.