sexta-feira, 31 de maio de 2019


308 Anos – Mont’ Serrat – na Trilha traçada por entre o REGISTRO e seus personagens...

      O povoado de Paraibuna, no alvorecer do Século XVIII, transformou-se numa das Roças mais frequentadas, roteiro que ligava Vila Rica ao Rio de Janeiro via CAMINHO NOVO de Garcia Paes. Dentre os muito que por lá passaram e fizeram pouso.  Junto às passagens dos rios Paraíba e Paraibuna tornaram-se mais numerosos pousos, roças e vendas.  Mais importante mesmo era a Edificação imponente do REGISTRO GERAL – espécie de Alfandega da época em que tinha por objetivo evitar o contrabando do Ouro e pedras preciosas extraídas de Minas Gerais, mas no local também servia, ainda, para arrecadar os quintos pelo direito de passagem das riquezas obtidas de forma legal nas cidades mineiras, se faz necessário ressaltar que o REGISTRO GERAL DE PARAIBUNA foi Instalado no ano de 1711 por iniciativa de Garcia Rodrigues Paes, fora  criado no Local um quartel para o abrigo da Policia Montada, deste modo proporcionou segurança para o CAMINHO NOVO.



E, dentre os muito que passaram e marcaram época na edificação Histórica- cultural (Monumento ainda de pé, ainda em mau estado de conservação). Escrivão do Registro com seus 28 de idade – Pedro Correa de Castro; o Administrador, coronel português, Luis Alves de Freitas Belo; Joaquim Silvério dos Reis, um moço recém-chegado de Portugal ao Brasil, de negócios diversos; Alferes da Cavalaria, Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes, de relevante lugar em nossa História. Hilário Joaquim de Andrade, futuro Barão do Piabanha, filho do português Capitão Cristovão Rodrigues de Andrade que chegou por volta de 1780 (adquiriu a Fazenda de Paraibuna) e Ana Esméria, Hilário Joaquim de Andrade o que ficou com a Fazenda Serraria, muito contribuiu para o povoamento de Mont’ Serrat, ele  com o baronato da Região, entre eles o Barão de Entre Rios que juntos desenvolveram  as localidades; o Casal Mariana Neves e José Pontes França oriundos das Minas Gerais fixaram residência e Mont’ Serrat, e João Correa Tavares recém-chegado de Portugal; o Governador Luiz da Cunha Menezes, o que teve seu nome no Caminho paralelo para melhor  vigilância do contrabando. A próspera Mont’ Serrat a partir de então, tornou-se bastante conhecida. Somente a partir de 1720 o governador  das Capitanias do Rio de Janeiro ( Ayres de Saldanha de Albuquerque e de Minas Gerais ( D. Pedro de Almeida) acordaram em manter o Registro em terras mineiras (no Município de  Simão Pereira/MG), mas sob a direção e segurança do governo fluminense. Em fins de 1726, foi arrematado o contrato dos “ Direitos das Passagens da Parayba e Parahybuna”  por Joaquim Ferreira Varella. Três anos depois , o mesmo contrato foi arrematado por Pedro Pinto da Costa.
         (*WRA/ Pesquisa e Organização de Texto -  Wilson Rodrigues de Andrade/COMPAZ/FC./2018.)   

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