Via UNIC-Rio/ COMPAZ-FC
Agências da ONU no Brasil se reúnem por Objetivos Globais e fim da violência contra mulheres
Funcionários da ONU no país se reuniram na
Organização Pan-Americana, em Brasília, para se vestir de laranja e
formar as letras “O”, “D” e “S” – em referência à campanha do Dia
Laranja pelo fim da violência contra as mulheres e meninas e às letras
iniciais dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.
Além das altas taxas de mortalidade, a violência contra a Mulher
contribui para altos índices de morbidade, sejam lesões físicas ou
outras consequências à saúde em longo prazo. ONU alerta que esse tipo de
violência atinge uma entre cada três mulheres ao longo de suas vidas.
Para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o
Dia Laranja pelo fim da violência contra as mulheres e meninas, a equipe
da Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde
(OPAS/OMS) no Brasil se vestiu de laranja
e formou as letras “O”, “D” e “S” para um registro fotográfico aéreo.
Várias agências das Nações Unidas participaram da foto, capturada por um
drone.
No dia 25 de cada mês, a Organização realiza a campanha “UNA-SE pelo
fim da violência contra as mulheres”. A iniciativa foi lançada há oito
anos pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, e chama atenção para
essa pandemia global, que atinge uma entre cada três mulheres ao longo
de suas vidas.
Segundo o representante da OPAS/OMS no Brasil, Joaquín Molina, a
iniciativa marca a adesão da agência internacional à iniciativa da ONU
Mulheres denominada “Torne o Mundo Laranja”, que simboliza esperança.
“Um futuro livre de violência contra as mulheres e as meninas significa
um mundo mais justo, mais equitativo. O fato de tantas delas ainda
sofrerem violência é inaceitável”, enfatizou.
De acordo com o documento “Violencia contra las mujeres y violencia
contra los niños y las niñas: Áreas clave de la OPS/OMS para la acción”,
além das altas taxas de mortalidade, a violência contra a mulher
contribui para altos índices de morbidade, sejam lesões físicas ou
outras consequências à saúde em longo prazo.
As diferentes formas de violência contra mulheres e meninas podem
resultar em implicações à saúde mental, como depressão, ideias suicidas
ou abuso de substâncias. Mulheres e meninas podem ainda sofrer agravos à
saúde sexual e reprodutiva, como a contração de doenças sexualmente
transmissíveis ou uma gravidez não desejada/precoce.
Em 2016, a nova Agenda Global de desenvolvimento foi aprovada por
todos os Estados-membros da ONU, com 17 objetivos e 169 metas. A Agenda
para o Desenvolvimento Sustentável reconhece a igualdade de gênero e o
empoderamento das mulheres como uma prioridade fundamental e promete que
“ninguém será deixado para trás”.
Nesta perspectiva, o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número cinco i