quinta-feira, 9 de julho de 2015

Via Jornal do Brasil/ WRA/15Conheça os 24 novos patrimônios mundiais da Unesco

Itália continua liderando ranking com 51 atrações

Agência ANSA
A lista dos sítios de Patrimônio da Humanidade da Unesco, braço da Organização das Nações Unidas (ONU), aumentou mais uma vez e incluiu 24 pontos turísticos e históricos entre os protegidos.
A Itália voltou a figurar entre os selecionados com o itinerário árabe-normanda em Palermo, que inclui as catedrais de Monreale e Cefalù. Com isso, o território italiano subiu para 51 o número de "tesouros" mundiais.
O Irã foi um dos protagonistas da nova lista e incluiu dois sítios entre os escolhidos: em Susa - com palácios e monumentos de diversas civilizações que viveram na região entre os séculos 5 a.C. e 13 d.C. - e o vale de Maymand - que fica na região central da nação.
A França também teve grande destaque com a entrada dos vinhedos da região de Borgonha e o espumante produzido em Champagne.
Outro país que teve dois locais escolhidos foi a Turquia, com a fortaleza de Diyarbakir e as ruínas de Éfeso.
Pela primeira vez, a Jamaica apareceu entre as selecionadas graças à beleza do santuário natural de "Blue Mountains".
Conheça outras áreas escolhidas pela Unesco: - Bosques Store Dyrehave, Gribskov e Jaegersborg e a Igreja Luterana de Christiansfeld (Dinamarca); - Distrito de Speicherstadt (Alemanha); - Ponte de Forth (Escócia); - Distrito de Rjukan-Notodden (Noruega); - Aqueduto Padre Tembleque (México); - Sítio arqueológico de Tangya Tusi (China); - Região de Baekje (Coreia do Sul); - Distrito de Fray Bentos (Uruguai); - Montanhas Burkhan Khaldun (Mongólia); - Missões Espanholas de San Antonio (EUA); - Jardins da Baía de Cingapura (Cingapura); - Rota peregrina na Jordânia; - Sítio arqueológico de Ha'il (Arábia Saudita); - Necrópole de Beit She'arim (Israel); - Ilha de Gunkanjima (Hashima) (Japão).
Tags: catedrais, frança, irã, itália, palermo, sítio arqueológico, unesco
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terça-feira, 7 de julho de 2015

UNESCO concede Titulo. Rio- Patrimônio Paisagem Cultural Mundial
    ...País soma cerca de 20 bens naturais e culturais... (CAPA /Folha Cultural # 19)
            
  Título da UNESCO.  Rio – Patrimônio Paisagem Cultural não é vitalício...

  A primeira candidatura do Rio a Patrimônio Mundial foi apresentada em 2002, mas não foi adiante. Em setembro de 2009, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional /IPHAN, em parceria com o governo estadual, a prefeitura, a Fundação Roberto Marinho e a Associação de Empreendedores Amigos da UNESCO, entregou à Organização  o dossiê completo da intenção do Rio , justificando o valor  universal da Cidade em função da integração entre a beleza natural e seus moradores. Portanto, lá se foram duas décadas, o Rio, em 1º de julho de 2012, se tornou a primeira Cidade do mundo a receber o título  Patrimônio da Mundial como Paisagem Cultural , concedido pela  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura / UNESCO.

·         “Título chegou num momento em que o Rio de Janeiro mostra competência e capacidade de gestão para sediar eventos nacionais e internacionais” - Dilma Rousseff, Presidente da República do Brasil.
·          A ministra da Cultura, Ana de Hollanda, que apresentou em português a candidatura do Rio durante a Sessão realizada pela UNESCO com a participação dos 21 países que integram o Comitê, também ressaltou a responsabilidade da Cidade e do Brasil em relação ao Título. Ana de Hollanda - destaca que, a partir de agora, o IPHAN terá de enviar relatório permanente à UNESCO:
- Todos os locais mencionados na proposta de candidatura passaram a ser acompanhados pela UNESCO e nós vamos apresentar relatório dos trabalhos que forem feitos. O compromisso de manter isso é muito importante. E nós vamos honrar  esse compromisso  com a Instituição. 
       A Ministra da Cultura do Brasil Ana de Hollanda, a época – acredita que o Rio ganhou o Título não apenas pela paisagem, mas também pela forte relação entre a Cidade e seus moradores – ela acrescenta: É uma relação desenvolvida com a natureza, incorporar  um modo de vida na rotina que só o Rio tem.
     
          De acordo com Luiz Fernando de Almeida, Presidente do IPHAN, os locais que deram embasamento a conquista do Rio terão que ser preservados. Caso contrário, a Cidade pode perder o título. Para ele, preencheu-se uma lacuna na listagem do Patrimônio Mundial:
-          É um reconhecimento muito importante, se observarmos que a lista do Patrimônio Mundial representa o País, então faltava nela o Rio  de Janeiro, que representa a imagem mais difundida do patrimônio brasileiro no mundo.   

 País soma cerca de 20 bens naturais e culturais
A Coordenadora de Cultura da UNESCO no Brasil, Jurema Machado, acompanhou todas as tentativas do Rio de conquistar o título. Para ela, a Cidade ainda tem muito a fazer, como despoluir a Baía de Guanabara, reduzir a ocupação  de áreas verdes e recuperar áreas degradadas. No entanto a coordenadora reconhece o Rio como excepcional, que entre as características naturais. Os jardins de Burle Marx, no Flamengo, e o Calçadão de Copacabana, que remete às formas das ondas do mar, num toque harmônico e criativo, são exemplos disso. A Cidade, às vezes, se rende à natureza, e, por outras, interfere nela, criando uma nova natureza.
Além da paisagem cultural do Rio, O Brasil tem outros de 20 bens naturais e culturais na lista dos 911 reconhecidos  pela UNESCO. Pesquisa e Organização/ Wilson Rodrigues de Andrade para Folha Cultural.
                                                                             
        Categoria avalia relação entre homem e natureza.
  Conceito de Paisagem Cultural surgiu em 1992

  Em decisão unânime, em São Petersburgo, na Rússia, a UNESCO (em 01- 07-2012)  anunciou a honraria   de Rio Patrimônio Mundial da Paisagem Cultural
  
     A UNESCO incorporou o conceito de paisagem cultural  a suas diretrizes em  1992 e, desde então, a categoria foi incluída na lista de Patrimônio Mundial, reconhecimento instituído pela  Convenção de 1972 da  Entidade Internacional. Locais onde a interação humana com a natureza ocorre de forma  harmônica podem ser indicados ao título por meio de dossiês com argumentos que justifiquem a escolha.
   Até o momento, as regiões reconhecidas mundialmente como paisagem cultural  tiveram relação  a áreas rurais, sistemas agrícolas tradicionais, jardins históricos e outros locais de cunho simbólico, religioso e afetivo. O Rio foi à primeira cidade a se candidatar ao Título.
    O Comitê da UNESCO é composto pelas seguintes delegações: Argélia, Camboja, Colômbia, Estônia, Etiópia, França, Alemanha, Índia, Iraque, Japão, Malásia, Mali, México, Catar, Rússia, Senegal, Sérvia, África do Sul, Suíça, Tailândia, e Emirados Árabes Unidos.
    É possível haver a perda do Título caso a região contemplada não receba os cuidados adequados para a manutenção das características que a consagraram Patrimônio Mundial. Daí a importância do envio permanente de informações à UNESCO sobre a gestão das áreas.  WRA/FC.


Ensino sobre Meio Ambiente. Falta capacitação...
 

Professores abordam mal o assunto por falta de capacitação e de laboratórios.

Quem não ouviu falar da Conferencia Rio +20? Por duas semanas, representantes de s diversos seguimentos que envolvem nossos modos de vida e nossas Vidas no Planeta Terra estiveram no Brasil discutido soluções para problemas com a emissão de gases poluentes, o desmatamento, a carência da água potável e o descarte de lixo, entre outros temas cuja resolução depende, fundamentalmente, da formação de Cidadãos e Cidadãs  conscientes e comprometidos.
 Mas o que as Escolas têm ensinado sobre o assunto no pós Rio +20? No âmbito do Meio Ambiente? Apesar de haver legislação pertinente a Educação Ambienta e materiais específicos produzidos pelo Ministério e pelas Secretarias de Educação, e estes conteúdos estão sendo  trabalhados em sala de aula?
Foi com essa inquietação que a bióloga Claudia Ferreira, também professora  de metodologia  de ensino ambiental, saiu a campo em Escolas públicas de São Paulo. “Minha constatação foi de que no papel é tudo bonito, mas, na Sala de Aula, o material é deixado de lado. Seja pela falta de habilidade e conhecimento do professor, seja pela infraestrutura do sistema”, afirma a pesquisadora, que defendeu sua tese de doutorado sobre o tema, em 2012,  na Faculdade de Educação da USP. Durante dois anos  Claudia frequentou Escolas  estaduais  da Capital paulista, entre diversas constatações  dentro deste cenário no universo educacional observou que: Há casos, é claro, de professores que se esforçam bastante, mas mesmo assim não conseguem abordar o tema de forma que instigue os alunos. E o motivo não é o desinteresse prévio dos estudantes, mas o tipo de abordagem. Explicou a pesquisadora.

Definição: A Educação Ambiental é um tema transversal, isto é, não é um assunto a ser tratado em uma disciplina específica. O assunto deve permear o currículo de tudo o que é ensinado na Escola. A definição da forma de abordagem e das atividades a serem feitas deve incluir a direção, os professores e os estudantes.

Entre muitos dos resultados e mesmo atitudes práticas quanto ao ensino deste tema. É isso. Quando faz bem feito, a Escola afeta a comunidade, contamina todo mundo. Exemplo com depoimento de uma mãe: ‘Meu filho aprendeu  na aula e me ensinou  com economizar no banho’.


Conceito de Sustentabilidade: Capacidade que Indivíduo, grupos de indivíduos ou Empresas e aglomerados produtivos em geral, têm de se manterem inseridos num determinado ambiente  sem, contudo, entrar em choque violento ( impacto) com esse meio; garantindo, assim, qualidade de Vida a todos; devemos , portanto, procurar o entendimento de que nossas relações sociais irão viver em melhor harmonia possível com esse  Meio.     
                                                                     ( Comitê pela PAZ / COMPAZ - DAMA )                     

 Cronologia do arranjo legislativo sobre o Tema:
Ensino é previsto desde 1973.
1973 – Primeira menção: Criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente para educar “para o uso adequado dos recursos naturais”.
1988 – Dever do Estado: Constituição Federal atribui ao Estado o dever de “promover a Educação Ambienta em todos os níveis de Educação”.
1996 – A LDB:  A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB determina que o Tema seja tratado nos ensinos fundamental e médio.
1997 – Interdisciplinaridade: Os Parâmetros  Curriculares Nacionais  determinam a  Educação Ambiental como ensino transversal incorporado a deferentes disciplinas.
1999 – Todos os níveis: A Lei da Educação Ambiental diz que o Tema deve permear todos os níveis e modalidades, em caráter formal e não informal.
2012- Rio+20: Entre os compromissos da Conferência da ONU, está o incentivo para que a sustentabilidade seja abordada do ensino básico à pós-graduação. O conteúdo pode ser cobrado no Enem e no Enade.

Já existe muito avanço, porém muito se tem para conquistar, e sua aplicabilidade no âmbito da Escola e nas Comunidades com referencia ao envolvente Tema. “Tratar o assunto de forma crítica é difícil, mas não impossível”, focaliza - Celina Nascimento, coordenadora de Educação Ambienta. E continua a pesar de o tema estar na moda, não se faz ainda educação ambienta em Escola.  E uma razão simples pode dar uma pista: o que pertence a todo mundo pode não  pertencer a ninguém.  Os professores e  as próprias Instituições têm muita dificuldade em trabalhar  os temas transversais, que perpassam todas as disciplinas. Meio Ambiente, ética, mundo do trabalho, sexualidade pertencem a todos os professores e é necessário um movimento bastante coeso entre os educadores para que essas áreas sejam, de fato, trabalhadas no ambiente da Escola.   

                      Resumo e organização de matéria de: Wilson Rodrigues de Andrade p/ FC.

  Fest' Art. Vale/ *F C / Festival Show de Artes pela Cultura de PAZ / COMPAZ *Folha Cultural / NaArt - Vale + Parceiros Afins. (Equipes...