sexta-feira, 27 de janeiro de 2017



Violência contra a Mulher é um grave problema de saúde pública, alerta OPAS.  /Publicado em 26/01/2017 – Via UNIC-Rio /C- FC.


A violência contra a Mulher é um grave problema de Saúde Pública, que ocorre em todas as classes sociais. Para que a população possa entender melhor como enfrentar esse crime, a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (OPAS/OMS) disponibilizou em português um resumo de algumas das principais publicações sobre o tema, feitas pela agência e entidades parceiras. A “Estratégia e Plano de Ação sobre o Fortalecimento do Sistema de Saúde para Abordar a Violência contra a Mulher” (disponível em português, inglês e espanhol), de 2015, faz uma análise da situação atual da violência contra as mulheres na América Latina e Caribe e sugere indicadores para monitoramento de progresso. Já o “Relatório sobre a situação global da prevenção da violência 2014” (disponível em inglês e português) contém dados de 133 países e aborda especificamente o abuso infantil, violência juvenil, violência por parceiro íntimo, violência sexual e abuso de idosos. Foi publicado em conjunto por OMS, Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). As “Recomendações éticas e de segurança da OMS para pesquisa, documentação e monitoramento da violência sexual em emergências” (disponível em inglês, francês e árabe), de 2007, apresenta desafios para as atividades relacionadas com a coleta de dados em qualquer contexto, incluindo em emergências humanitárias. Também está disponível no Site da Agência documento sobre as áreas -chave para a Ação da OPAS/OMS no enfrentamento à violência contras as mulheres. Esse texto aponta, por exemplo, que as diferentes formas de violência contra mulheres e meninas podem resultar em implicações à saúde mental, como depressão, ideias suicidas ou abuso de substâncias.
Mulheres e meninas podem ainda sofrer agravos à saúde sexual e reprodutiva, como a contração de infecções sexualmente transmissíveis ou uma gravidez não desejada/precoce.
Dia Laranja
No dia 25 de cada Mês, a Equipe da OPAS/OMS Brasil se veste de Laranja para marcar sua adesão à iniciativa global “Torne o Mundo Laranja”, da Campanha Una-se Pelo Fim da Violência Contra as Mulheres. A cor foi escolhida para representar um futuro livre de agressões contra Mulheres e Meninas.




Grupo de Agências da ONU lança roteiro para Desenvolvimento Sustentável



  • Publicado em 26/01/2017//Via UNIC-Rio/ C- FC.


Ferramenta lançada pelo Grupo Interagencial da ONU no Brasil para a Agenda 2030 ajudará governos locais e regionais a colocar em Ação os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A publicação foi elaborada por Organismos da ONU e governo brasileiro e tem apoio da ONU -Habitat e do PNUD.





 O Grupo Interagencial da ONU no Brasil para a Agenda 2030 lançou uma ferramenta que ajudará governos locais e regionais a colocar em Ação os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). É o Roteiro para a Localização dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável: Implantação e Acompanhamento no Nível Subnacional. A publicação apresenta estratégias e iniciativas que já ocorrem no Brasil e podem ser adaptadas a diferentes cidades e regiões. Ela foi elaborada por diversos organismos da ONU e membros do governo brasileiro, com apoio da ONU -Habitat e do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). O roteiro está dividido em cinco eixos: “Sensibilização”, “Defendendo a Ideia”, “Implantação”, “Acompanhamento” e “Para onde vamos a partir daqui?”. Com base na publicação global, lançada em inglês, o documento em português foi adaptado ao contexto brasileiro, incluindo boas práticas dos organismos da ONU no Brasil.
“Os casos relatados pelas agências especializadas, fundos, programas e entidades da ONU no Brasil foram cuidadosamente selecionados por especialistas das mais diversas áreas do conhecimento. Esperamos que a publicação seja útil para a construção de agendas propositivas e comprometidas com a implantação da Agenda 2030 em âmbito local por todo o país”, disse o Coordenador do Sistema ONU no Brasil e representante residente do PNUD no país, Niky Fabiancic.
Localização
O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis – é o eixo central do processo de localização. Ele leva em consideração os contextos subnacionais no alcance da Agenda 2030, desde o estabelecimento de objetivos e metas até a determinação dos meios de implantação, bem como o uso de indicadores para medir e acompanhar o progresso.


Incertezas globais ampliam necessidade de integração latino-americana e caribenha, diz CEPAL /Publicado em 26/01/2017. Via UNIC-Rio/ C/FC.


Diante das incertezas econômicas e geopolíticas globais, a integração entre países latino-americanos e caribenhos é ainda mais necessária. A declaração foi feita pela secretária-executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que participou esta semana na República Dominicana da 5ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino -Americanos e Caribenhos (CELAC).

A Secretária -Executiva da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), Alicia Bárcena, afirmou em 24 de Jan. de 17, que, diante das incertezas globais, a integração entre países latino-americanos e caribenhos é ainda mais necessária.

As Declarações foram feitas durante a 5ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino -Americanos e Caribenhos (CELAC) realizada em Bávaro, na República Dominicana. “Diante da grande incerteza atual, avançar na integração regional é mais necessário do que nunca”, disse Bárcena durante a reunião prévia de ministros de Relações Exteriores. Segundo ela, é necessário promover a diversificação produtiva com base na revolução tecnológica e nos incentivos vinculados à luta contra as mudanças climáticas. Ela advertiu que a América Latina e o Caribe têm registrado baixo crescimento — a CEPAL calcula que em 2016 a economia regional se contraiu 1,1% e, para 2017, a projeção é de leve expansão de 1,3% — o que se soma à desaceleração do comércio, o escasso investimento físico, em capital humano e em pesquisa e desenvolvimento, e a persistência da vulnerabilidade externa e dos desequilíbrios estruturais, como a interrupção da redução da pobreza e a limitada diversificação produtiva. Bárcena lembrou que o resto do mundo também enfrenta baixas taxas de crescimento econômico e do comércio, enquanto os fluxos financeiros adquirem importância crescente. Ao mesmo tempo, as desigualdades aumentaram, assim como a migração para as regiões desenvolvidas e a revolução digital acentuou a concentração empresarial nos Estados Unidos e na Ásia. A essas mudanças se adicionam a crescentes incertezas e riscos derivados do novo contexto geopolítico. “Um sistema internacional com poucas regulações e onde os mecanismos multilaterais são fracos favorece atores mais fortes”, disse Bárcena. Frente a isso, ela aposta no fortalecimento da governança da globalização e na promoção de novas alianças público -privadas que permitam gerar uma mudança na estrutura produtiva dos Países da América Latina e do Caribe sobre a base de um grande impulso ambiental. Para isso, Bárcena afirmou ser necessário colocar em prática políticas fiscais ativas que reduzam a evasão fiscal e manter atento para os gastos públicos, assim como diversificar a carteira de investimentos para setores diferentes dos extrativos, impulsionar a industrialização, aumentar o componente local da produção, fomentar a integração produtiva inter -regional, acelerar a facilitação do comércio, colocar em Ação um programa regional de infraestrutura e avançar para um mercado único digital.


  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...