O baronato e seu Legado no Vale do Paraíba do Sul (Rio de Janeiro/Minas /S. Paulo)
S/ o
processo de Corrupção na caminhada civilizatória/WRA
“Só o passado dá o espírito Nacional às pessoas. Cada um de
Nós só pode amar sua Terra ao ter o que recordar do acontecido com Ela. Quando
se desconfia da própria História, pensa que ela esta mal contada, tendenciosa,
mentirosa; não há porque querer guardar nenhum fato. O Brasil precisa disso, ,
ou seja, ser um Pais amado pelos seus nacionais. Se assim não for, muitos dos
seus aspectos não terão o porque ser cultivados pelo que tem de humano,
de belo, de fascinante, e de curioso” (adaptação
de Andrade, WR - s/ texto de : Pedro Nava)
...A construção do padrão de corrupção no Poder,
intensifica a partir dos governos de 1950..., no Brasil... // E no
Patrimonialismo (esfera pública/ não só o Público e também, o Privado), acentua
e sinaliza p/ o surgimento desta corrupção...
“...Teremos
menos incidência de corrupção... Quanto mais o mecanismo democrático atuar” Todo conceito tem sua História... Exemplo: A
política de favores. O Protecionismo. O paternalismo... Quanto maior a construção de
valores mais ocorrerá à desconstrução da produção da corrupção... (Andrade,
WR/16)
Pesquisas/
Wilson Rodrigues de Andrade/2017
A Cultura deve figurar entre os Mecanismos e os Processos,
e sua Diversidade no Mundo. E, neste situar-se de todas as Culturas e Civilizações,
é que poderemos alcançar contribuições para o enriquecimento da Humanidade; bem
como, levar em conta através de Debates em Seminários e Convenções sobre
Bem-Estar, o Processo Cultural para o Desenvolvimento e Sustentabilidade... E,
no conduzir os diversos Diálogos referentes à Pesquisa e organização Histórica,
aos seus períodos, e sua melhor compreensão para tratarmos e, deste modo,
conseguir relacionar com o nosso momento atual...
A
colonização do Brasil processou-se aristocraticamente (entre nobres/
fidalgos...) – mais do que a de qualquer outra parte da América...
Aristocrático, patriarca, escravista, o português fez-se aqui senhor de terras
mais vastas, dono de homens, de mulheres
,e de crianças, mais numerosos que
qualquer outro colonizador da América. Essencialmente plebeu, ele (o colonizador...)
teria falhado na esfera aristocrática em que teve de desenvolver-se e seu
domínio colonial no Brasil. Entre tanto, não falhou, pois, antes fundou a
maior Civilização moderna nos
trópicos. (reflexão em Gilberto
Freire... Casa Grande e Senzala, pág. 199
) ( É o que pretendemos acentuar neste nosso Encontro com Fiorelli...)
“ O Latifúndio cafeeiro e/ou açucareiro, tem uma organização complexa e
exige capitais enormes, pede também uma administração hábil, prudente e
enérgica... o tipo social dela emergente
é , por isso, um tipo social superior tanto no ponto de vista das suas aptidões para a vida privada , como no ponto de vista
das aptidões públicas. Daí formar-se , nas regiões onde essa cultura se faz a
base fundamental da atividade econômica, uma raça de homens magnificamente
providos de talentos políticos e
capacidades administrativas...” estes os Barões do Café...
“ A Civilização do Café Imperial foi a
réplica brilhante e o encerramento da era agrícola e
latifundiária brasileira, iniciada no
Século XVI com a as plantações de Cana
no litoral nordestino... “ Afonso A. M.
Franco. 1944.
“ os proprietários fluminenses tornaram –se os
súditos mais ricos do Império. Os seus domínios antecedem em conforto e esplendor as Fazendas paulistas o no período
áureo do Café, - 1870, em diante. O Governo reconheceu-lhes o espírito
aristocrático e a importância política,
ao criar títulos da Monarquia: Viscondes e Barões, os cafeicultores
da província do Rio de Janeiro- Brasil.” Pedro Calmon. Livro / 1940
“... até 1889, o grande sustentáculo da economia e
da prosperidade do Império é o Vale do
Paraíba do Sul. Tal prepotência assume, que, para se designar , se dispensa a legenda do topônimo. Basta dizer simplesmente ‘o Vale’, que todo o Brasil sabe o
que isto significa.” Afonso de E. Taunay/ Pesquisa Histórica do Café no Brasil / livro de 1945
A Descoberta das consequências...
Os fazendeiros do Brasil plantavam Café, um dos
produtos mais valorizados do mundo, no Vale do Paraíba. Os lavradores derrubaram a Mata Atlântica
mais rica do País. A lenha alimentava a ferrovia Central do Brasil. A pratica
gerou erosão e esgotamento do Solo. No fim, a terra não dava nem para capim. Os
Barões do Café faliram. (Texto/pesquisa de Wilson Rodrigues de Andrade/ Promotor Cultural Jornalista e Poeta...)