quarta-feira, 31 de janeiro de 2018


Há 70 anos morria Mahatma Gandhi, o pai dos protestos pacíficos.

                         Gandhi é considerado um Herói no movimento de Independência da Índia. Sua visão de protestos não violentos inspirou rebeldes e revolucionários Mundo afora. O pensamento dele influenciou os líderes do Congresso Nacional Africano e outras pessoas que se comprometeram, assim com Mandela, a lutar contra o Apartheid. Gandhi foi assassinado por um fanático hindu em 1948. Suas visões de Mente Divina, entretanto, ainda irritam muitos!  Gandhi – Já em Janeiro de 1948, em seu último Jejum, em dado momento considerou. “durante toda a minha Vida; estive como todos deveriam estar do lado das minorias e dos necessitados... Espero uma purificação integral dos Corações”. (Pesquisa e Organização de: Wilson Rodrigues de Andrade – C/Folha Cultural/11)

Há 70 anos morria Mahatma Gandhi, o pai dos protestos pacíficos.
          Figura fundamental para a independência da Índia e reverenciado como pai do Estado indiano moderno, há 70 anos morria, assassinado em 30 de janeiro de 1948, Mahatma Gandhi, líder que inspirou milhões de indianos na década de 1940 a se rebelar contra o Império colonial britânico através da desobediência civil e em protestos pacíficos, visando a conquista de direitos sem o uso da força. Com discursos que apelavam à fé e ao amor, Gandhi continua extremamente presente no dia-a-dia da Índia — em praticamente todas as cidades do país existem estátuas, monumentos, ruas e escolas com seu nome; e crianças estudam sua biografia do primário ao colegial.
         Nascido Mohandas Karamchand Gandhi, em 2 de Outubro de 1869, em Porbandar, no estado indiano de Gujarat, noroeste do país, o líder acabou ganhando a alcunha “Mahatma” (palavra que significa “a grande alma” em sânscrito) por “haver se tornado um dos mais destacados indianos ativos na vida pública de seu país e do Império Britânico na primeira metade do século 20″, segundo explica Santosh Kumar Rai, professor de história moderna indiana na Universidade de Nova Déli.
           Filho do primeiro-ministro (prefeito) de Porbandar e de uma hindu devota, cresceu sob grande influência do Vaishnavismo – uma ramificação do hinduísmo, e do Jainismo, uma religião indiana que prega a não violência e a crença de que tudo no universo é eterno. O vegetarianismo, o jejum como um ato de purificação e a tolerância – fizeram parte de sua criação. Casou-se com apenas 13 anos com Kasturba Gandhi, que à época tinha 14 anos.
          A Índia obteve a liberdade em 15 de agosto de 1947 e a contribuição de Gandhi foi muito importante tanto por causa de sua luta política, exigindo liberdade através de meios pacíficos, quanto por sua criação de consciência social e seu direcionamento para o povo indiano.
Legado
           Sete décadas depois, Gandhi continua sendo uma figura importante para a Índia e para o mundo. O dia 30 de janeiro é marcado como o “Dia do Mártir” na Índia. “Um silêncio de dois minutos em memória dos mártires indianos é observado em todo o país às 11 da manhã. Participantes de todas as religiões prestam suas orações, realizam cerimônias e homenagens são organizadas em toda a Índia”, conta Santosh Kumar Rai, o professor da Universidade de Nova Déli. Um Museu Nacional Gandhi também existe na capital e museus menores estão presentes em locais por onde o líder passou.
         Dentre as lutas encampadas por Gandhi estava o direito das mulheres — sobre o qual argumentava que uma Sociedade não-violenta só seria possível com o fim das desigualdades. Ele nunca chegou a ganhar o prêmio Nobel da Paz, embora tenha sido indicado cinco vezes — décadas mais tarde, o comitê do responsável pelo prêmio reconheceu o erro e declarou seu arrependimento. Geir Lundestad, secretário do comitê norueguês, chegou a dizer em 2006 que “Gandhi poderia ficar sem o prêmio Nobel, mas o Comitê do Nobel não poderia ficar sem Gandhi”.
 “O mundo percebeu hoje que a melhor maneira de buscar suas demandas dos poderosos é através de meios não violentos e que, em última análise, no final é a verdade que ganha”, resume Chauhan, o cônsul indiano. FC/Jan.-18.


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