Documentário/ “Nunca me sonharam”
https://youtu.be/KB-GVV68U5s
O Esporte é
uma ferramenta de inclusão social tanto quanto a cultura. E está intrinsecamente
ligado à Educação. Ou deveria estar...
Nas minhas costumeiras
leituras no LANCE para contemplar a Tabela e o desenrolas das Rodadas do Brasileirão e o meu
Fluminense. Deparei-me com a Coluna do confrade JANCA / João Carlos Assumpção,
pois bom, Eu, também na missão de Produtor Cultural e Educador e com o
sentimento passar essa maravilha de analise sobre o presente Documentário. E
assim JACA inicia: Semana passada vi um Documentário muito bacana que
quero recomendar aqui. “Nunca me sonharam”, é um retrato da
educação no Brasil e trata das mazelas do ensino médio pelas bandas de cá,
levantando uma discussão sobre qual modelo queremos e sonhamos para nossa
juventude. Deveria ser visto por todos
os educadores ou aspirantes a tal. O que
isso tem a ver com Esporte e Futebol? Absolutamente tudo, ainda mais num País
como o nosso. Porque o Esporte é uma ferramenta de inclusão social. Coma a
Cultura. E está intrinsicamente ligado à educação. Ou deveria estar.
No Documentário em questão ficamos sabendo
de várias experiências interessantes, muitas de tirar lágrimas dos olhos, como
a de um professor de uma Escola pública que formou um time de futebol com garotos de tinham
desempenho escolar ruim. E como o
desafio de fazer a Equipe render fez diferença
na vida de cada um deles. Há uma outra Escola do interior do Piauí que
passa a ganhar medalhas em Olimpíadas escolares, uma Escola em que
professores e alunos trabalham na mesma
direção. Como um time. Em parceria. E é disso que o Filme trata. De como
podemos mudar a vida de alguém quando passamos a acreditar no ser humano. Como a Educação pode ser transformadora. E pode
ter no Esporte e na Cultura dois grandes aliados.
Pensei muito nisso tudo no ultimo final de
semana quando acompanhei dois rapazes que moram em Teixeira de Freitas, no
extremo sul da Bahia, e que vieram participar de um evento de lutas em São
Paulo. Mateus Dantas, 25 anos, e Pedro Macieira, seu mestre de 28 anos, são
muito esforçados. E acreditam no Esporte como perspectiva de vida. Apesar de
todas as dificuldades do nosso País, este País que trata inclusive modalidades olímpicas
com total desleixo, assim com trata
professores, policiais e o sistema de saúde pública, Mateus e Pedro estão atrás de um
sonho. E estão investindo neles. Resolveram fazer faculdade, estudar Educação Física,
trabalhar na área, melhorar a Equipe que
formatam na Bahia, aprimorar conhecimentos, ensinar o que aprenderam, e abrir os horizontes. Tanto que,
passado o evento que disputam em S. Paulo no último sábado, com transmissão ao
vivo pela TV, já se preparam para disputar um cinturão no México, virando-se
como possível fosse.
Ao conversar
com a simpática dupla baiana em S. Paulo, que me falavam o tempo todo da importância
da nutrição, da psicologia e do planejamento de carreiras no Esporte, logo veio
à mente o Documentário que vi segunda retrasada. Como é importante sonhar e ir
atrás do seu sonho. Mas com os pés no chão. Pois isso faz toda a diferença.
A Educação
como o Esporte e a Cultura, pode transformar vidas. E é aí que entra o papel do
gestor. Salvo engano, alguém no filme fala sobre isso. Que gestor tem, antes de
qualquer coisa, que gostar de gente. Porque é com gente que estamos lidando.
Gente. Gente que tem sonho (ou deveria ter), mesmo que nunca tenha sonhado por
ela, como diz o Título do Documentário, uma frase linda e inspiradora de um
estudante de uma escola pública no interior do Ceará.
Matéria / L!
- 27 de Junho de 2017/ compilação de Texto / Wilson Rodrigues de Andrade -p/ Blog do COMPAZ/Folha Cultural.
Os desafios do
presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do
Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes, gestores,
professores e especialistas, ‘Nunca me sonharam’ reflete sobre o valor da Educação.
Publicado em 16/Maio/2017.
Direção: Cacau Rhoden
Produzido por: Marcos Nisti, Estela Renner e Luana Lobo
Produção Executiva: Juliana Borges
Roteiro: Tetê Cartaxo, André Finotti e Cacau Rhoden
Argumento: Tiago Borba, Ricardo Henriques e Cacau Rhoden
Direção de Fotografia: Janice D`Avila e Carlos Firmino
Montagem: André Finotti
Música: Conrado Goys
Desenho de som: Beto Ferraz
Coord. de pós produção: Geisa França
Produtora: Renata Romeu
Assist. de Direção: Camila Gentile
Estratégia de distribuição: Luana Lobo e Marcos Nisti
Distribuição: Maria Farinha Filmes e VIDEOCAMP