quarta-feira, 28 de junho de 2017



Documentário/ “Nunca me sonharam”

                                                https://youtu.be/KB-GVV68U5s
      O Esporte é uma ferramenta de inclusão social tanto quanto a cultura. E está intrinsecamente ligado à Educação. Ou deveria estar...

         Nas minhas costumeiras leituras no LANCE para contemplar a Tabela e o  desenrolas das Rodadas do Brasileirão e o meu Fluminense. Deparei-me com a Coluna do confrade JANCA / João Carlos Assumpção, pois bom, Eu, também na missão de Produtor Cultural e Educador e com o sentimento passar essa maravilha de analise sobre o presente Documentário. E assim JACA inicia: Semana passada vi um Documentário muito bacana que quero  recomendar  aqui. “Nunca me sonharam”, é um retrato da educação no Brasil e trata das mazelas do ensino médio pelas bandas de cá, levantando uma discussão sobre qual modelo queremos e sonhamos para nossa juventude.  Deveria ser visto por todos os educadores  ou aspirantes a tal. O que isso tem a ver com Esporte e Futebol? Absolutamente tudo, ainda mais num País como o nosso. Porque o Esporte é uma ferramenta de inclusão social. Coma a Cultura. E está intrinsicamente ligado à educação. Ou deveria estar.
    No Documentário em questão ficamos sabendo de várias experiências interessantes, muitas de tirar lágrimas dos olhos, como a de um professor  de uma Escola pública  que formou um time  de futebol com garotos de tinham desempenho  escolar ruim. E como o desafio de fazer a Equipe render fez diferença  na vida de cada um deles. Há uma outra Escola do interior do Piauí que passa a ganhar medalhas em Olimpíadas escolares, uma Escola em que professores  e alunos trabalham na mesma direção. Como um time. Em parceria. E é disso que o Filme trata. De como podemos mudar a vida de alguém quando passamos a acreditar no ser humano.  Como a Educação pode ser transformadora. E pode ter no Esporte e na Cultura dois grandes aliados.
   Pensei muito nisso tudo no ultimo final de semana quando acompanhei dois rapazes que moram em Teixeira de Freitas, no extremo sul da Bahia, e que vieram participar de um evento de lutas em São Paulo. Mateus Dantas, 25 anos, e Pedro Macieira, seu mestre de 28 anos, são muito esforçados. E acreditam no Esporte como perspectiva de vida. Apesar de todas as dificuldades do nosso País, este País que trata inclusive modalidades olímpicas com total desleixo, assim com trata  professores, policiais e o sistema de saúde  pública, Mateus e Pedro estão atrás de um sonho. E estão investindo neles. Resolveram fazer faculdade, estudar Educação Física, trabalhar na área, melhorar a Equipe  que formatam na Bahia, aprimorar conhecimentos, ensinar o que  aprenderam, e abrir os horizontes. Tanto que, passado o evento que disputam em S. Paulo no último sábado, com transmissão ao vivo pela TV, já se preparam para disputar um cinturão no México, virando-se como possível fosse.
Ao conversar com a simpática dupla baiana em S. Paulo, que me falavam o tempo todo da importância da nutrição, da psicologia e do planejamento de carreiras no Esporte, logo veio à mente o Documentário que vi segunda retrasada. Como é importante sonhar e ir atrás do seu sonho. Mas com os pés no chão. Pois isso faz toda a diferença.
A Educação como o Esporte e a Cultura, pode transformar vidas. E é aí que entra o papel do gestor. Salvo engano, alguém no filme fala sobre isso. Que gestor tem, antes de qualquer coisa, que gostar de gente. Porque é com gente que estamos lidando. Gente. Gente que tem sonho (ou deveria ter), mesmo que nunca tenha sonhado por ela, como diz o Título do Documentário, uma frase linda e inspiradora de um estudante de uma escola pública no interior do Ceará.    
    Matéria / L! - 27 de Junho de 2017/ compilação de Texto / Wilson Rodrigues de Andrade  -p/ Blog do COMPAZ/Folha Cultural.

Os desafios do presente, as expectativas para o futuro e os sonhos de quem vive a realidade do Ensino Médio nas escolas públicas do Brasil. Na voz de estudantes, gestores, professores e especialistas, ‘Nunca me sonharam’ reflete sobre o valor da Educação. Publicado em 16/Maio/2017.

Direção:​ Cacau Rhoden
Produzido por:​ Marcos Nisti, Estela Renner e Luana Lobo
Produção Executiva:​ Juliana Borges
Roteiro:​ Tetê Cartaxo, André Finotti e Cacau Rhoden
Argumento:​ Tiago Borba, Ricardo Henriques e Cacau Rhoden
Direção de Fotografia:​ Janice D`Avila e Carlos Firmino
Montagem:​ André Finotti
Música:​ Conrado Goys
Desenho de som​: Beto Ferraz
Coord. de pós produção: ​Geisa França
Produtora:​ Renata Romeu
Assist. de Direção: ​Camila Gentile
Estratégia de distribuição​: Luana Lobo e Marcos Nisti
Distribuição:​ Maria Farinha Filmes e VIDEOCAMP


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