quinta-feira, 17 de março de 2016

Via UNIC-Rio/COMPAZ-FC.

Comissão de Estatística aprova 230 indicadores globais para monitorar Objetivos Globais da ONU

Conjunto de indicadores foi aprovado em sessão presidida pelo Brasil, representado pelo IBGE. Monitoramento da implementação da Agenda 2030 vai exigir dos países uma produção de dados em quantidades sem precedentes.
Em 2015, Estados-membros adotaram conjunto de novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que deverão ser cumpridos até 2030. Foto: ONU / Cia Pak
Em 2015, Estados-membros adotaram conjunto de novos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, que deverão ser cumpridos até 2030. Foto: ONU / Cia Pak
A Comissão de Estatística das Nações Unidas aprovou nesta sexta-feira (11) um conjunto de 230 indicadores globais que serão utilizados para monitorar e revisar o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no mundo. Conjunto de métodos de mensuração foi adotado pelo organismo ao final de sua 47ª Sessão, presidida neste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a resolução da Comissão, o quadro de indicadores globais será encaminhado ao Conselho Econômico e Social da ONU e à Assembleia Geral para ser avaliado e adotado.
O organismo das Nações Unidas especializado em estatísticas destacou que os princípios globais de medição não foram feitos para supervisionar os avanços a nível regional e nacional, pois este controle dependerá, em última instância, das realidades e capacidades de cada país.
Os indicadores acordados até o momento são voltados para o monitoramento em escala mundial e não são necessariamente aplicáveis a contextos nacionais, que podem requerer o desenvolvimento de mecanismos distintos para avaliar os progressos.
“Os indicadores dos ODS vão exigir que uma quantidade inédita de dados seja produzida e analisada – e é evidente que isso vai colocar um desafio significativo para os sistemas estatísticos nacionais tanto em países em desenvolvimento, quanto nos desenvolvidos”, afirmou o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais, Wu Hongbo.
Em julho desse ano, análises do que está sendo feito, a nível nacional e por temas, para implementar a Agenda 2030 vão ser realizadas no Fórum Político de Alto Nível sobre Desenvolvimento Sustentável.

segunda-feira, 14 de março de 2016

Liberdades de expressão e religião são complementares no combate à intolerância, diz relator da ONU

Relator especial das Nações Unidas lembrou que ambos os direitos são ferramentas para o combate à incitação ao ódio, convocando os governos a compartilhar ativamente suas experiências e melhores práticas no combate à intolerância, aos estereótipos negativos e à estigmatização de pessoas com base em sua religião ou credo.
Caminhada em defesa da liberdade religiosa, no Rio de Janeiro, em 2014. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
Caminhada em defesa da liberdade religiosa, no Rio de Janeiro, em 2014. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil
As liberdades de religião e expressão não são contraditórias, mas complementares, já que os dois direitos são ferramentas para o combate à incitação ao ódio, disse um especialista de direitos humanos independente das Nações Unidas nesta quarta-feira/09 de Março de 2016.
“Existe uma percepção disseminada de que os direitos de liberdade de religião ou crença e a liberdade de opinião e de expressão se opõem”, disse o relator especial da ONU para liberdade de crença e religião, Heiner Bielefeldt, durante apresentação de seu mais novo relatório no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Enquanto a liberdade de expressão parece dar “luz verde” para todos os tipos de provocação, a liberdade de religião parece dar uma “luz vermelha”, explicou. Mas, em seu relatório, o especialista considerou que os dois direitos estão relacionados à lei e à prática, e protegem incondicionalmente o pensamento e as crenças de uma pessoa.
O especialista pediu que os Estados compartilhem ativamente suas experiências e melhores práticas ao implementar a Resolução do Conselho de Direitos Humanos 16/18 para combater a intolerância, os estereótipos negativos e a estigmatização de pessoas com base em sua religião ou credo, assim como discriminação, violência ou incentivo à violência.

Via UNIC-Rio/COMPAZ-FC.

Jovens brasileiros vencem concurso de redação da ONU sobre industrialização e desenvolvimento

Reduzir a pobreza por meio de atividades produtivas tendo em vista a preservação do meio ambiente foi uma das ideias abordadas pela estudante brasileira Telma Giovana de Freitas, que com outros dois jovens, um mexicano e um peruano, ficaram nos três primeiros lugares do concurso de redação promovido pelas Nações Unidas sobre desafios para industrialização dos países da América Latina e Caribe.
Foto: UNIDO
Foto: UNIDO
Reduzir a pobreza por meio de atividades produtivas tendo em vista a preservação do meio ambiente foi uma das ideias abordadas pela estudante brasileira Telma Giovana de Freitas, que com outros dois jovens, um mexicano e um peruano, ficaram nos três primeiros lugares do concurso de redação promovido pelas Nações Unidas sobre desafios para industrialização dos países da América Latina e Caribe.
A Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO), por meio do Escritório da América Latina e Caribe, lançou no fim do ano passado concurso de redações para jovens latino-americanos e caribenhos cujo tema era “Os desafios da industrialização na Região da América Latina e Caribe para alcançar o objetivo de desenvolvimento sustentável  e o Desenvolvimento Industrial Inclusivo e Sustentável (ISID)”.
Entre outros Prêmios, os três vencedores ganharam uma viagem para Viena de ida e volta com acomodação para apresentar a redação para a comunidade diplomática e especialistas da UNIDO, além de uma bolsa de 800 euros. Os dez melhores ganharam cursos online de desenvolvimento profissional doados pela Comissão Internacional para o Desenvolvimento da Força de Trabalho (ICWFD).
Entre as dez melhores redações está a de outra brasileira: Kamila Athar Alencar, que fez um trabalho sobre o papel da educação na industrialização, sustentabilidade e do desenvolvimento da América Latina e do Caribe, e a do brasileiro Hiran Catuninho Azevedo, que tratou do tema da inovação. Os dez primeiros postos também foram preenchidos por jovens de México, Guiana e Honduras.
“Foi fascinante ler os trabalhos de jovens da região da América Latina e Caribe. Fiquei impressionado com o modo com o qual eles abordaram diferentes assuntos e com suas visões pioneiras. Os jovens serão essenciais para atingir os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável”, disse o chefe da Divisão para América Latina e Caribe da UNIDO.

  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...