quarta-feira, 7 de outubro de 2020

 Documento Político Covid-19 e Cobertura Universal de Saúde - ONU/FC.

O custo da pandemia à economia global é de 375 bilhões de dólares por mês, revelam as Nações Unidas. A organização lançou nesta quarta-feira  (7 de Out. - 20). O Documento Político Covid-19 e Cobertura Universal de Saúde. Em mensagem de vídeo, o Secretário-Geral da ONU, António Guterres, lembrou que cerca de 500 milhões de empregos foram perdidos até o momento devido à pandemia. Ele acrescentou que o Desenvolvimento Humano está em regressão, pela primeira vez desde que esta medição foi iniciada, em 1990. O chefe da ONU afirmou que nove meses depois dos primeiros relatos da COVID-19, a pandemia já tirou mais de 1 milhão de vidas e infetou mais de 30 milhões de pessoas em 190 países. Guterres destacou ainda que as infeções aumentam e há sinais preocupantes de novas ondas de infecções. 

O chefe da ONU disse haver muito sobre o vírus que permanece desconhecido e um fato básico claro: o mundo não estava preparado para a crise de saúde. A ONU revelou que a situação expôs sistemas de saúde totalmente inadequados, grandes lacunas na proteção social e fortes desigualdades estruturais dentro e entre os países. Em relação às lições aprendidas com a pandemia, Guterres destacou que o subinvestimento em saúde pode ter um impacto arrasador nas sociedades e nas economias. Para a ONU, a pandemia mostrou a importância de uma Cobertura Universal de Saúde, enquanto “sistemas de saúde públicos fortes e prontidão para emergências são essenciais para as Comunidades, para as economias e para todos”. Guterres destacou que essa meta exige que os governos aumentem os investimentos em bens comuns para a saúde, incluindo vigilância e comunicação de risco, “para que o Mundo nunca mais enfrente tal situação”. As recomendações principais do Documento incluem a necessidade de se controlar a transmissão da COVID-19, através de medidas comprovadas de saúde pública e uma resposta global coordenada. Outras sugestões da ONU são proteger a prestação de outros serviços de saúde durante a pandemia, garantir que em qualquer lugar todos tenham acesso às futuras vacinas, aos testes e ao tratamento da COVID-19, além de se fortalecer a preparação. Para Guterres, a preparação e a resposta à pandemia “são bens públicos globais que precisam de investimentos em grande escala”. O chefe da ONU pediu ação imediata em favor do aumento da cobertura universal em sistemas de saúde mais fortes. Acesse o Documento: https://bit.ly/saude2020onu


terça-feira, 6 de outubro de 2020

 

Nos deixa o jornalista Zuza Homem de Mello - Jornal da ABI/ 05/10/2020

Por Ricardo Carvalho, diretor da ABI em São Paulo ( Foto no  PC-WRA)

Se você for ao Google neste exato momento e escrever Zuza Homem de Mello vai encontrar, no mínimo, 107.000 referências sobre ele. Isso: 107 mil, o que é um justo reconhecimento ao trabalho incansável do Zuza pela música. Desculpe – Música com letra maiúscula. Sim, porque ele é reconhecido também como musicólogo que, segundo o culto dicionário Houaiss, é o ser humano “que se dedica ao estudo da ciência da música, que incluiu todos os aspectos teóricos: acústica, estética, bibliografia, instrumentos, história, biografia, instrumentos, harmonia e notação”.

Com seu sorriso cativante, seu jeito elegante de capitão de veleiro, como diz o amigo Johnny Savala, tenho certeza que o Zuza vai se divertir com as sugestões que irão surgir.


As redes sociais passaram o domingo repercutindo a morte do Zuza, aos 87 anos. Gilberto Gil, por exemplo, escreveu: “Sinto muito pela passagem de Zuza Homem de Mello, pesquisador, crítico e jornalista musical, com quem estive recentemente para a gravação do programa “Muito Prazer, Meu Primeiro Disco”, do qual ele foi curador”. Sem contar a linda matéria que o programa “Fantástico” fez sobre o Zuza.

A família, liderada pela mulher dele, a doce Ercílio Lobo, distribuiu a notícia também pelo zap: “Com enorme dor no coração comunicamos que perdemos o nosso querido Zuza nesta madrugada”. Ela pediu também que ninguém fosse vê-lo. E para a última despedida autorizou a transmissão ao vivo das imagens do Zuza do local onde se deu o velório, com a seguinte mensagem: “Aos queridos amigos, segue o link caso queiram se despedir virtualmente do nosso querido Zuza! https://youtu.be/dFIGaH01xJ4.

Como jornalista, foi convidado para os mais importantes festivais mundiais de música — Montreux, Edimburgo, Nova York, New Orleans, Barbados, Paris, Midem de Cannes, Tóquio, Montreal e Perugia. Zuza integrou a equipe dos dois Festivais de Jazz de São Paulo (1978 e 80) e foi curador do elenco do Free Jazz Festival desde sua primeira edição, em 1985, e depois do seu sucessor, Tim Festival. Foi membro e presidente da Associação dos Pesquisadores da MPB. Crítico musical sem destruir carreiras, Zuza era talvez o mais exigente de todos os críticos, por uma questão básica: ele era também músico, exímio baixista e lia partituras, ou seja, sabia o que falava.

Vale a pena cortar e colar o que a Wikipédia fala dele...

 

37º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo/05/10/2020.

O Movimento de Justiça e Direitos Humanos (MJDH), com a colaboração da Associação dos Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Rio Grande do Sul (ARFOC-RS) e da Ordem dos Advogados do Brasil/ RS (OAB/RS), instituíram, em 1984, o Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo.

Desde então, a cada Edição anual e de forma ininterrupta, o Prêmio estimula o trabalho dos profissionais de jornalismo na denúncia de violações, pela observância e defesa dos Direitos Humanos nas Sociedades da América do Sul marcadas por enorme Desigualdade entre as pessoas e pela deficitária ação de Estado.

O Prêmio que neste ano de 2020 receberá inscrições de trabalhos no período de 01 de Outubro até 20  de Novembro, conta também com o apoio da Regional Latino Americana da União Internacional dos Trabalhadores da Alimentação (Rel UITA), da Union to Union, instituição sueca que atua pelo fortalecimento dos sindicatos no mundo, e da Caixa de Assistência dos Advogados RS.

O 37º Prêmio Direitos Humanos de Jornalismo destaca a categoria Prêmio Especial extermínio dos empregos (a precarização das relações de trabalho).

O tema promove a discussão sobre os efeitos da globalização, da tecnologia, da pandemia de Covid-19, entre outros que determinam o derretimento das relações de trabalho como eram conhecidas.

Embora a Constituição Brasileira, no seu art. 6º, o inclua entre os direitos sociais, o trabalho sofre dramática precarização em desfavor da maioria da população com pouco acesso à Educação, em risco de desorganização social.

No Dia 10 de Dezembro, data da Declaração Universal dos Direitos do Homem, acontecerá a solenidade de premiação.

Site: http://www.rel-uita.org/brasil/37o-premio-direitos-humanos-de-jornalismo/

  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...