sábado, 16 de junho de 2018

ONU e parceiros lançam campanha no Brasil em homenagem às forças de paz


         O Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (UNIC Rio), o Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil (CCOPAB) e a Rede Brasileira de Pesquisa sobre Operações de Paz (REBRAPAZ) realizam no próximo dia 19 de junho (terça-feira) o lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil.
          A iniciativa conta ainda com a participação do Instituto Igarapé e do Instituto de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (IRI/PUC-Rio).
             O evento acontecerá no Palácio Itamaraty, no Rio de Janeiro, e é aberto ao público até a lotação do espaço, mediante inscrição prévia (saiba abaixo como se inscrever).
            O Encontro conta com o painel de discussão “Serviço e sacrifício: riscos inerentes ao trabalho em contextos instáveis”, com a presença do General Floriano Peixoto, comandante militar da Missão da ONU no Haiti (MINUSTAH) entre 2009 e 2010; do Almirante Carlos Chagas; dos pesquisadores Conor Foley (PUC-Rio), Danilo Marcondes (PUC-Rio) e Eduarda Hamann (Instituto Igarapé); e do jornalista Luis Kawaguti. A moderação é do pesquisador Ricardo Oliveira (IRI/PUC-Rio).
                Na oportunidade, ocorrerá a entrega da medalha da cidadania IFEC [Instituto Interamericano de Fomento à Educação, Cultura e Ciência] ao Ten. Cel. Carlos Rocha, ferido na República Centro-Africana. Além disso, ocorrerá também a exibição de vídeos de militares brasileiros no terreno e um Coffee break oferecido pelo CCOPAB.
SERVIÇO: Lançamento da campanha das Nações Unidas “Serviço e Sacrifício” no Brasil
Onde: Palácio Itamaraty, Rio de Janeiro
Quando: 19 de junho de 2018, 14h às 16h
Evento aberto ao público mediante confirmam de presença no link bit.ly/pk70rio
Acesse este convite: goo.gl/4U7Sdq ; imagem do convite: goo.gl/dmL4KP


Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil | UNIC Rio
unic.brazil@unic.org  |  +55(21) 2253-2211 

quarta-feira, 13 de junho de 2018


Brasileiros são os que menos confiam em democracia na América Latina, diz pesquisa. Marcia Carmo De Buenos Aires para a BBC Brasil/Out-17


       Uma pesquisa realizada em dezoito países da América Latina revelou que os brasileiros são os mais insatisfeitos com a democracia. Somente 13% dos brasileiros responderam estar "muito satisfeitos" e "satisfeitos" com ela, segundo o levantamento da Latinobarómetro.
            De acordo com a pesquisa, apresentada nesta sexta-feira em Buenos Aires, o índice de satisfação dos brasileiros ficou abaixo da média da Região, que é de 30%. Os cinco primeiros mais satisfeitos com a democracia em seus países são Uruguai (57%), Nicarágua (52%), Equador (51%), Costa Rica (45%) e Argentina (38%).
          Foram ouvidas 20,2 mil pessoas na região, entre Junho e Agosto de 2017. O levantamento é anual e vem sendo realizado desde 1995.
Em entrevista à BBC Brasil, a socióloga chilena Marta Lagos, diretora da ONG Latinobarómetro, disse que o mal-estar dos brasileiros com a democracia é antigo. "O Brasil sempre foi meio desconfiado, mas a avaliação está especialmente pior agora", disse Lagos, que arrisca algumas explicações para o fenômeno.
Para ela, além de o brasileiro não ver melhora em sua vida, o país sofre de um "problema grave de liderança política". A pesquisadora ressalva, porém, que a pesquisa não aborda temas específicos como a impopularidade do presidente Michel Temer ou a destituição da ex-presidente Dilma Rousseff. Mas quando a questão é a aprovação do governo em vigor, o Brasil voltou a ficar em último lugar, com apenas 6% respondendo que o "aprovam". Neste item, a média na região foi de 36%, com a Nicarágua (67%), o Equador (66%) e a Bolívia (57%) figurando entre os três primeiros colocados.
        O Brasil volta a ser lanterninha no ranking quando o tema abordado é a confiança entre as pessoas. Após ouvir a pergunta "É possível confiar na maioria das pessoas?", apenas 7% dos brasileiros disseram que sim. Entre os que menos confiam, logo acima do Brasil, estão Paraguai (8%) e Venezuela (9%). Chile e Equador, com 23% cada, registraram o maior percentual de confiança.
     Para Lagos, o alto índice de desconfiança dos brasileiros tem motivos. "Esta desconfiança entre as pessoas é resultado dos casos de corrupção. A corrupção é o tema principal em um pacote que envolve a situação social, a relação entre as pessoas e a desconfiança com a classe política como um todo", especula.
Confiança no Congresso
A pesquisa mostrou também que somente 11% das pessoas no país confiam "muito" ou "razoavelmente" no Congresso Nacional. Neste ranking, o Brasil ficou em penúltimo lugar - a lanterna ficou com o Paraguai, com 10%. A Venezuela (37%), o Uruguai (34%) e a Bolívia (32%) estão entre os que mais confiam em seus parlamentos.
No histórico da pesquisa, feita em pouco mais de vinte anos, a confiança do brasileiro em relação à democracia foi maior em 2010, com 54%. Naquele ano, 80% das pessoas no País diziam ver na democracia o melhor sistema - o índice agora é de 62%.
      Naquele ano, o Brasil não tinha os problemas econômicos de agora, mas para Lagos a visão sobre a democracia não é influenciada pelo comportamento da economia. "Existe uma insatisfação do brasileiro com a classe política como um todo. A percepção é a de que o governo trabalha para poucos e privilegiados, e que não está preocupado com os demais", disse.
      Quando perguntados sobre "qual é na sua visão o principal problema do país, se a corrupção, a situação política ou a educação", 31% dos brasileiros responderam "corrupção". Na média, a corrupção preocupa apenas 10% na região.
       A pesquisa mostrou ainda que 44% dos brasileiros disseram ter sido vitimas de algum delito (assaltado/agredido ou outro). No México, este índice foi de 58% e na Venezuela de 50%. A média na região foi de 37%.
        O País ficou próximo da média, de 37%, quando o assunto é as perspectivas sobre a economia - 44% dos brasileiros (mesmo índice que os argentinos) responderam que ficará melhor. Mas quando o assunto é o medo do desemprego, o Brasil lidera: 61% disseram estar "muito preocupados" em passar sem emprego nos próximos doze meses. Via BBC/ FC.- Junho/18.

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