quinta-feira, 5 de novembro de 2015

COMPAZTR/ DEDAC-Folha Cultural

5 de Novembro Dia Nacional da Cultura/Brasil

Reflexão. Processo Produtivo da Cultura.
  A promoção da Diversidade passa pelo reconhecimento dos Direitos ao convívio Cultural /Declaração Universal dos Direitos Humanos/ONU.
   Consagrada no contexto da liberdade de expressão, oportunidade de dialogo, também o direito ao saber da nossa ancestralidade – os meios e espaços para a criatividade e o processo de inovação; combinar o passado para inovar o futuro de forma intercultural e permanente – o ecológico e sua tecnologia, e o dialogar com o saber fazer da vida e pela vida de todos.
Vivemos um movimento intenso de culturalização em toda parte, o procurar preservar nosso manancial cultural – este passar por períodos necessários no campo civilizatório. Portanto, em nosso território, a Cultura vive no processo de fortalecimento do cenário  de regionalidade cidadã plena, e o conseqüente Desenvolvimento e dos meios para a sustentabilidade e Bem-Estar de suas Comunidades e Localidades.
    O debate público demonstra que a qualidade de vida não pode ser visto, tão somente, na ótica do desenvolvimento econômico, mas como apropriação continua do Patrimônio Material e Imaterial, esse pelos cidadãos e cidadãs; e a criação do rico imaginário deste Povo multiétnico, com excelência e potencialidade no produzir; a partir da Diversidade Cultural.
  A palavra ‘Diversidade’, é forte, remete-nos a territorialidade, pois cada vez esta diversidade se dá mais por territórios, de pertencimento, e não por localidades ou comunidades fechadas. No expandir-se há de se comparar o seu rico conteúdo.
  Há necessidade de leis de incentivo direcionado ao Desenvolvimento no Processo do Setor da Economia Criativa/EC, Economia Solidaria/ES, e no Cultural em curso e suas ramificações – o acompanhar suas mudanças, e cabe ao fortalecimento da Sociedade Civil/ ONGs., e seu dinamismo, a partir das conquistas já alcançadas, e os Agentes públicos, assim procederem também.
        Diversidade Cultural passa a compor estratégia de mudanças e de construção de novos paradigmas do aspecto populacional e suas manifestações e conteúdos de suas expressões. Documento da UNESCO/ Organização da ONU para Educação, Ciência e Cultura, afirma que tão importante quanto o processo democrático e as oportunidades econômicas – é a Diversidade Cultural.
(Wilson Rodrigues de Andrade/ Membro-Fundador e Secretario- Geral do COMPAZ- promotor cultural/ Produtor Editorial do periódico  Folha Cultural/FC).


COMITÊ pela PAZ/COMPAZ- Preserve conosco essa Ideia Cultural.

quarta-feira, 4 de novembro de 2015

Via UNIC-Rio/ COMPAZ-FC

Começa em Paris principal evento anual da UNESCO

Conferência Geral da UNESCO, corpo diretor da agência da ONU, acontece entre os dias 3 e 18 de novembro e reunirá todos os 195 Estados-membros da Organização.
Foto: UNESCO
Foto: UNESCO
A próxima Conferência Geral da UNESCO, corpo diretor da agência da ONU, acontece em Paris entre os dias 3 e 18 de novembro de 2015, para determinar a direção dos Programas e Atividades da Organização pelos próximos dois anos, bem como decidir sobre questões de financiamento e governança. O encontro reunirá todos os 195 Estados-membros da UNESCO.
A próxima sessão da Conferência Geral marca também o 70º aniversário da Organização e sediará o Fórum de Líderes nos dias 16 e 17 de novembro, com a participação de um número sem precedentes de chefes de Estado e de Governo. A abertura da sessão da Conferência Geral ocorreu nesta terça-feira (3).
Nesta quarta-feira (4), cerca de 70 ministros de governo revisam o marco de ação para a educação à luz dos recém-adotados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), parte da Agenda 2030 da ONU.
Antes da Conferência Geral, pela ocasião do Dia pelo Fim da Impunidade de Crimes contra Jornalistas, celebrado no último dia 2 de novembro, a diretora-geral da UNESCO lança o relatório “Tendências Mundiais em Liberdade de Expressão e Desenvolvimento da Mídia”.
Durante a próxima sessão da Conferência Geral, os 195 Estados-membros da UNESCO votarão na candidatura de Kosovo para que também se torne Estado-membro da Organização, conforme recomendado pelo Conselho Executivo da UNESCO. Os Estados-membros da UNESCO também irão considerar conceder o status de Estados Associados para a ilha caribenha de Montserrat. Saiba todos os detalhes, incluindo a programação e os eventos paralelos,clicando aqui.
Marco de Ação Educação 2030 será lançado nesta quarta-feira (4)
O Marco de Ação Educação 2030 (FFA, na sigla em inglês) será formalmente adotado e lançado durante reunião de alto nível paralela à 38ª Conferência Geral da UNESCO, também nesta quarta-feira (4).
O Marco fornece uma orientação aos países para a implementação da Agenda de Educação 2030. Ele tem o objetivo de mobilizar todos os parceiros em torno de um ambicioso objetivo e de metas de educação para os próximos 15 anos. O documento também propõe maneiras de implementação, coordenação, financiamento e revisão da Agenda de Educação 2030 – em níveis nacionais, regionais e global –, para garantir oportunidades educacionais igualitárias para todos.
Desenvolvido por meio de um processo altamente participativo, o Marco de Ação Educação 2030 teve seus principais pontos acordados pelos participantes do Fórum Mundial de Educação de Incheon, na Coreia do Sul, em maio de 2015.
A Declaração de Incheon representa o compromisso firme dos países e da comunidade de educação global com uma única agenda de educação – a Agenda de Educação 2030 – que seja holística, ambiciosa, inclusiva e audaciosa. Saiba mais sobre o Marco clicando aqui.
Em setembro deste ano, durante a Cúpula de Desenvolvimento Sustentável da ONU, os Estados-membros das Nações Unidas formalmente adotaram a Agenda de Desenvolvimento Sustentável 2030, comprometidos em “fornecer educação de qualidade inclusiva e equitativa em todos os níveis – primeira infância, primária, secundária, terciária e treinamento técnico e vocacional”, frisando que todas as pessoas “devem ter acesso a oportunidades de aprendizado durante toda a vida”.
A agenda compreende os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), incluindo o Objetivo 4, sobre educação, que abarca os objetivos de educação para 2030.

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Via UNIC -Rio/COMPAZ-FC. Publicação: Out. 2015.

Com o tema ‘Refugiados e fronteiras brasileiras’, Cátedra Sérgio Vieira de Mello acontece em Dourados


O VI Seminário Nacional da Cátedra Sérgio Vieira de Mello – uma iniciativa do ACNUR – acontece entre os dias 07 e 10 de outubro, pela primeira vez em uma cidade do Mato Grosso do Sul.

Haitianos em São Paulo. Foto: EBC
Haitianos em São Paulo. Foto: EBC
A Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), por meio da sua Faculdade de Direito e Relações Internacionais (FADIR), realiza entre os dias 07 e 10 de outubro o VI Seminário Nacional da Cátedra Sérgio Vieira de Mello (CSVM). O tema do Encontro é “Refugiados e as Fronteiras Brasileiras“. O evento, que acontece pela primeira vez no Mato Grosso do Sul, ocorrerá no auditório da unidade I da UFGD (antigo CEUD), em Dourados.
A Cátedra Sérgio Vieira de Mello foi criada em 2003 pela Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), com o objetivo de promover o conhecimento e ações em torno da temática do refúgio e dos deslocamentos forçados, buscando estabelecer um compromisso com práticas que resultem na melhoria na condição da população deslocada vulnerável. A CSVM tem a intenção de difundir a doutrina do Direito Internacional Humanitário em centros universitários, em conjunto com governos, universidades e outras organizações internacionais.
O Seminário em Dourados (MS) contará com a presença do representante de Proteção do ACNUR no Brasil, Gabriel Godoy e do secretário nacional de Justiça e presidente do Comitê Nacional para Refugiados (CONARE), Beto Vasconcelos. O professor e Doutor em Ciência Política pela UFRGS, César Augusto da Silva, está à frente do evento como coordenador. A abertura do seminário, prevista para as 18hs da próxima quarta-feira (07) contará com a participação da reitora da UFGD, Liane Maria Calarge, do vice-reitor, Márcio Eduardo de Barros
O evento também proporcionará a apresentação de trabalhos acadêmicos de alunos de graduação e pós-graduação, dentro do Encontro Científico da Cátedra Sérgio Vieira de Mello, que será realizado durante a programação com o objetivo de reunir, divulgar e apresentar pesquisas, concluídas ou em andamento, sobre o tema Refugiados, Direito Internacional, Migrações Internacionais Forçadas. Também será ministrado um ‘workshop’ com o tema “Política Migratória e as Universidades Brasileiras”.
Apatridia – Durante o seminário, o ACNUR e a UFGD promoverão a campanha global “I Belong (“Eu pertenço”), lançada em 2014, que busca erradicar a apatridia no mundo. Atualmente, cerca de 10 milhões de pessoas no mundo são apátridas. Nesta ação, o objetivo da campanha é coletar assinatura de apoio a uma carta aberta virtual pelo fim da apatridia no mundo.
As informações gerais e a programação do evento estão disponíveis aqui.
Saiba mais sobre a Cátedra Sérgio Vieira de Mello.

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

COP21 - Atualizado em: 15/10/15
Conferência do Clima de Paris
RFI
Faz tempo que os climatologistas advertem: se o mundo não se esforçar para limitar as emissões de gases de efeito estufa, a temperatura do planeta vai sofrer um aumento de mais de 2°C até o final do século 21. Essa elevação intensificaria ainda mais a ocorrência de fenômenos extremos, como tsunamis e terremotos, e elevaria o nível dos oceanos para um patamar crítico – até a sobrevivência de alguns territórios estaria ameaçada. Mas ainda dá tempo de agir. A questão é saber até que ponto os governos estão dispostos a se comprometer para evitar as mudanças climáticas. Depois do fracasso da cúpula de Copenhague em assinar um acordo global, a 21ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas, COP-21, vai tentar chegar a um compromisso climático que passaria a valer em 2020. De 30 de novembro a 11 de dezembro, Paris vai receber chefes de Estado e de Governo dos 195 países da ONU, em um evento que contará com 40 mil participantes.

Via RFI/ C/DAMA-FC.

Brasil precisa lutar contra desmatamento para cumprir meta climática, diz relatório

Brasil precisa combater desmatamento para atingir meta climática
Brasil precisa combater desmatamento para atingir meta climática
Welington Pedro de Oliveira

RFI
O Brasil deve acentuar a luta contra o desmatamento se quiser cumprir o compromisso de reduzir suas emissões de CO2 em 37%, segundo um relatório divulgado nesta quinta-feira (22) durante as negociações sobre as mudanças climáticas em Bonn, na Alemanha.

Se Brasil, China, Estados Unidos, União Europeia, Índia e Japão quiserem contribuir para que o planeta não aumente sua temperatura em mais de 2 ºC, deverão modificar drasticamente sua maneira de produzir e consumir energia, explicou o documento, elaborado coletivamente por 14 centros de pesquisa destes países.
O limite de 2 ºC para meados do século foi levantado pelos cientistas de um painel das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas e é um dos principais objetivos das negociações de Bonn. Um total de 195 membros da conferência sobre as mudanças climáticas (COP21), que acontece em dezembro em Paris, negociam um projeto de acordo até sexta-feira (23). Esse projeto deve posteriormente ser ratificado na capital francesa.
Sistema energético limpo
"O Brasil tem um dos sistemas energéticos mais limpos do mundo e uma matriz energética de baixa emissão de CO2", lembra o documento, encomendado pela Comissão Europeia. O país tem uma grande tradição de produção energética de origem hídrica, de consumo de biocombustíveis e também aumentou sua produção de energia eólica.
Mas seu compromisso de reduzir em 37% seu atual nível de emissões de CO2 até 2030 exige sacrifícios suplementares, porque seu consumo de energia de origem fóssil segue aumentando. "Nossa análise sugere que os compromissos do Brasil requerem uma implementação total de medidas ambiciosas contra o desmatamento e para reduzir as emissões no setor agrícola", explicou Roberto Schaeffer, do Centro de Economia Energética e Ambiental, um dos autores do texto.
Os compromissos nacionais de redução de gases de efeito estufa de todos os países estudados precisam ser fortalecidos, adverte o texto, em consonância com outro estudo recente da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômicos (OCDE).

"Algumas soluções cruciais para a baixa emissão de carbono, como os veículos elétricos ou os biocombustíveis avançados, não vão poder ser desenvolvidas na escala e na velocidade necessárias para um cenário de 2 ºC de aumento de temperatura, explica o texto.
 
Vai RFI/C/DAMA/FC

COP21: compromissos até agora gerariam aquecimento de 2.7°C

Christiana Figueres, secretária-geral da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC).
Christiana Figueres, secretária-geral da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC).
CMNUCC

Lúcia Müzell
Os compromissos assumidos até agora pelos países para reduzir as emissões de gases de efeito estufa gerariam um aumento da temperatura do planeta de “até 3°C, provavelmente 2.7°C” em 2100. Essa é uma das conclusões de um relatório divulgado nesta sexta-feira (30) pela ONU. A entidade advertiu que, na Conferência do Clima de Paris (COP21), será necessário prever mecanismos de revisão periódica das metas nacionais dos países para que o aquecimento global se limite a 2°C, como defendem os climatologistas.

O recado é claro: as propostas que estão sobre a mesa são insuficientes, mas ainda é possível reverter a situação ao longo das próximas décadas. A secretária-geral da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (UNFCCC), Christiana Figueres, revelou nesta manhã, em Berlim, um balanço das promessas feitas até agora pelos países para reduzir emissões de CO2, as chamadas INDCs (sigla em inglês para Contribuições Nacionalmente Determinadas Pretendidas).
Ela disse que 147 participantes já apresentaram as suas propostas, ou seja, 80% dos países que virão à capital francesa para a Conferência de Paris. O evento começa em um mês, no dia 30 de novembro.
A definição de uma estratégia internacional para limitar o aumento da temperatura do planeta é o principal objetivo da COP21. “Reduções muito maiores de emissões de gases de efeito estufa serão necessárias nos próximos anos” para respeitar a meta de 2°C, adverte o documento. Figueres observou que, sem as INDCs, o mundo provavelmente sofreria um aumento da temperatura de pelo menos 4°C até o final do século.
Recorde de promessas
A secretária-geral declarou que todos os países industrializados apresentaram as suas propostas, um marco histórico em relação a conferências anteriores. Entre os países em desenvolvimento, 75% já se comprometeram com planos nacionais, o que também é um recorde. “Um esforço sem precedentes está em curso”, diz o texto.
Por isso, a secretária-geral demonstrou otimismo quanto ao sucesso da Conferência de Paris. Ela afirmou ter certeza de que haverá um acordo internacional em defesa do clima.
“Estou confiante de que essas INDCs não são a última etapa do que os países estão prontos para fazer e cumprir ao longo do tempo. O caminho de um futuro mais seguro para o clima está aberto e o acordo que será fechado em Paris pode confirmar e catalisar essa transição”, frisou.
Figueres destacou que, de uma maneira geral, os governos estão mais ambiciosos para limitar a poluição e promover a transição para uma economia de baixo carbono. Ela citou o caso do Brasil, que planeja reduzir em 43% as suas emissões até 2030.
Alerta sobre o pico de poluição
O relatório indica, no entanto, que o ritmo de emissões de CO2 no mundo deve seguir em alta nos próximos 15 anos, um ponto considerado preocupante por especialistas. Os maiores poluidores do planeta são a China (25%), os Estados Unidos (15%), a União Europeia (10%), a Índia (6%) e a Rússia (5%).
Desde a era pré-industrial, a temperatura do planeta já subiu 0,8°C, mas a trajetória do aquecimento está acelerada, principalmente devido à poluição gerada pela queima de energias fósseis, como o carvão. Segundo os especialistas, as mudanças climáticas vão provocar o aumento dos fenômenos meteorológicos extremos, como tufões, e ameaçam a sobrevivência de diversas espécies da fauna e da flora.

TAGS: MEIO AMBIENTE - AQUECIMENTO GLOBAL - MUDANÇAS CLIMÁTICAS - COP 21

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