quinta-feira, 1 de setembro de 2016



 A Cultura.  Nossa Gente pela utopia brasileira.

                                      De: * Wilson Rodrigues de Andrade/FC.
Praticamente todos os grandes analistas da Nação brasileira, a começar por Joaquim Nabuco e culminar com o Antropólogo, Darcy Ribeiro tinham os olhos voltados para o passado – como se formou este tipo de Sociedade que temos com características indígenas, negras, ibéricas, europeias e asiáticas. Foram detalhistas, a exemplo do Sociólogo, Gilberto Freyre, mas não dirigiam os olhos para frente – que utopia nos move e como vamos concretizá-la historicamente.
Todos os Países que se firmaram, projetaram seu Sonho maior, e bem ou mal o realizaram, às vezes, como os Países europeus, penalizando pela colonização, outros Povos na África, na América Latina e na Ásia. Geralmente é num contexto de crise que se elabora a utopia, como forma de encontrar uma saída. O Celso Furtado que além de um renomado economista era um agudo observador da Cultura nos diz num livro que deve ser meditado pelos que se interessam pelo futuro do País: “Brasil – a construção interrompida”/ “Falta-nos a experiência de provas cruciais, como as que conheceram outros povos cuja sobrevivência chegou estar ameaçada”(1992, p.35).
Não nos faltaram situações críticas que seriam as chances para elaborar a nossa utopia. Mas as forças conservadoras e reacionárias “se empenharam em interromper o nosso Processo Histórico de formação de um Estado -Nação”(p.35), por medo de perder seus privilégios.
E, assim ficamos apenas com um Brasil do imaginário, gentil, forte, grande, a província de potencial inexplorado. Mas fomos impedidos de construir um Brasil real que integrasse minimamente a todos, multicultural, tolerante e até místico.
Deve partir de cada um de Nós, e nos oferecer o desafio de construir esta utopia. Confabular as nossas ações neste Setor.  Deve ser a partir de algo tipicamente nosso, que tenha raízes em nossa história. Esse patamar básico é a Nossa Cultura, especialmente a Nossa Cultura Popular. Como diz Celso Furtado – “desprezados pelas elites, os valores da Cultura Popular procedem a seu caldeamento com considerável autonomia em face das culturas dominantes” (O longo amanhecer, 1999, p.65). O que faz o Brasil ser Brasil é a autonomia criativa da cultura de raiz popular. Nossa Gente a atuar em nossos Palcos encantados por entre este Brasil de toda Gente.
A Cultura aqui é vista como um sistema de valores e de projetos de povo. A cultura se move na lógica dos fins e dos grandes símbolos e relatos que dão sentido à Vida. Ela é perpassada pela razão cordial e contrasta com a lógica fria dos meios, inerente à razão instrumental - analítica – ou, seja, visa à acumulação material. Esta última predominou e nos fez apenas imitadores secundários dos Países tecnicamente mais avançados. A Cultura segue outra lógica, ligada à Vida, esta é que vale mais que a acumulação de bens materiais.
O filósofo e economista Gianetti, em suas obras, viu a fecundidade de nossa Cultura para elaborar o Sonho brasileiro. Mas ninguém melhor que o cientista social Luiz Gonzaga de Souza Lima, em seu ainda não reconhecido livro: “A Refundação do Brasil: rumo à sociedade biocentrada” /2011, onde sistematiza o ponto principal da Cultura Brasileira como a facilitadora da utopia do Brasil e de nossa identidade regionalizada.
A Nossa Cultura, admirada já no mundo inteiro, nos permite refundar o Brasil que significa –“ter a vida como a coisa mais importante do sistema social... é construir uma Organização Social que busque e promova a Felicidade, a Alegria, a Solidariedade, a Partilha, a defesa comum, a união na necessidade, o vínculo, o compromisso com a Vida de todos. Uma Organização Social que inclua todos os seus membros, que elimine e impeça a exclusão de todos os tipos e em todos os níveis”(p.266).
A solução para o Brasil não se encontra na economia como o sistema dominante nos quer fazer crer, mas na vivência de seu modo de ser aberto, afetuoso, alegre, amigo da Vida. A razão instrumental nos ajudou a criar uma infraestrutura básica sempre indispensável. Mas o principal foi colocar as bases para uma Biocivilização que celebra a Vida, que convive com a pluralidade das manifestações, dotada de incrível capacidade de integrar, de sintetizar e de criar Espaços, e nestes nos sentimos mais humanizados.





 Pela Cultura, não feita para o mercado, e sim, para ser vivida e celebrada, poderemos antecipar, um pouco pelo menos, o que poderá ser uma humanidade globalizada que sente a Terra como grande Mãe e Casa Comum. O Sonho maior, a Nossa utopia, é a comensalidade – sentarmos juntos à mesa e desfrutar a alegria de conviver amigavelmente e de saborear os bons frutos do grande e generoso Chão. O Chão da Diversidade para o Desenvolvimento no contexto Artístico e Cultural, em prol da Brasilidade de Nossa Gente. ( Reflexão de *Wilson Rodrigues de Andrade/Prod. Cultural/16)

domingo, 28 de agosto de 2016



Para Reflexão: Pela Vida e pela PAZ/FC.

 “Se uma Sociedade não tem Projeto Nacional ( Local ), está abrindo mão de Ter Cidadãos (ã) , pois se deixarmos as novas gerações sem valores e sem futuro, e sem dizermos para os jovens que se oriente  pelos sinais do mercado, e sejam  competitivos, estamos contribuindo ao não – cidadão  e alimentando a violência” – Prof. Carlos Lessa   - suas críticas à  submissão às regras de ensino de  mercado , no Fórum  Cidadania do Futuro- em 2002/Rio de Janeiro - Brasil ( Lessa, Carlos – Economista – ex-presidente do BNDES ). Portanto, focalizamos que, é necessário instaurar  de novo a esperança e valores na nossa juventude ; e considerarmos a Cultura  e suas múltiplas expressões, atividades e modalidades - , rica e poderosa  no aspecto de criatividade  e no desenvolvimento  do Ser pleno , e na perspectiva de sua auto – estima , da futura e   atual geração ; no sentido influirmos , cada um de nós, e nossas  tarefa de construir  ,também, nossos Projetos - o possibilitar  criação  de espaço de oportunidade para o crescimento  de Valores e  Desenvolvimento  com resultados positivos para todos . WRA/2002.



Fórum da ONU/ Cultura de PAZ exige Comunidade inclusiva com políticas de Igualdade Social e Desenvolvimento.
 Representantes da Organização das Nações Unidas/ONU realizaram Fórum de Cultura de PAZ em 10 de Setembro de 2015. O evento que enfatizou a importância e colocar em prática a Declaração e Programa de Ação sobre uma Cultura de PAZ. Documento este adotado pela Assembleia - Geral de Setembro de 1999 – a ideia de que a Cultura de PAZ exige a construção de uma sociedade inclusiva que acabe com diferentes formas de discriminação.
 Entre os oficiais membros da ONU, o Embaixador da Islândia, Einar Gunnarsson, falando em nome do Presidente da Assembleia - Geral, disse ele que “a Paz é um sonho distante sem ela não há Desenvolvimento”. Einar, afirmou ainda que a PAZ não é apenas a ausência de conflito, mas é também a Educação inclusiva e o alcance de uma sociedade igualitária.
 Ban Ki- mon, Secretário - Geral da ONU, na oportunidade expôs sobre áreas de conflito no mundo, ressaltando a guerra na Síria, que “é a pior crise humanitária atualmente”. Ban focalizou também sobre as áreas pacíficas que lidam com a discriminação: “Até nas sociedades mais pacíficas, minorias são atacadas pela sua etnia, orientação sexual ou alguma outra diferença”.
 Já o embaixador da Islândia também enfatizou a necessidade de criar uma Comunidade nacional para promover o diálogo e estimular o respeito à Diversidade religiosa e cultural, além da eliminação da discriminação e intolerância. (Fonte: UNIC-Rio/ resumo de Wilson Rodrigues de Andrade p/ Folha Cultural)   


Nações Unidas/ Facilitadora da Cultura de PAZ entre os Povos.

A existência da Organização das Nações Unidas/ONU e suas diversas Agências sediadas por muitos Estados - Membros... A Cooperação internacional e intergovernamental nos coloca ( o Mundo...) em permanente estado de planejamento, e melhorias, e avanços pelo Planeta afora... Seus dirigentes temporários e seus inúmeros colaboradores permanentes/ convidados / independentes..., todos facilitadores da Cultura de Paz. Leva-nos, os das Organizações da Sociedade Civil Não - Governamental e Governos para vislumbrarmos um Mundo Melhor para Todos!  A Paz é Possível!  Depende de cada um de Nós!!! Wilson Rodrigues de Andrade/ Membro - fundador e Secretário- Geral do Comitê pela PAZ/ COMPAZ Três Rios -RJ- Brasil.


Saneamento... Direito de todos

Um em cada três pessoas no mundo não tem acesso a serviços de saneamento básico e água potável. De acordo com um levantamento global da UNICEF e da World Helth Organization/WHO, divulgado  no início de 2016, o número corresponde a 2,4 bilhões de pessoas. A falta de avanço nos serviços de saneamento básico coloca em risco os resultados obtidos com o maior acesso a água potável no mundo, principalmente nas áreas de sobrevivência infantil e saúde pública. UNICEF/C/FC.


Diante do Caminho...


 ... A Vida e a prática dos envolvidos no Movimento Pacifista – é a Ação, é ser útil e produtivo ao próximo. A humanidade! Aos olhos do espírito, pequenas coisas que tem importância. Você recebe e dá. Fazer é Compreender. E, Você pode fazer qualquer coisa quando assume o desafio para isso. E, Coração.
        Naturalmente nós cometemos erros! É assim que aprendemos! Estamos todos em permanente treinamento. A vida pode ser difícil. Sempre haverá oportunidade!
       A Luz nos incomoda. Recorremos à espiritualidade e pedimos ajuda quando alicerces tremem... Oriente-se por aquilo que existe de melhor dentro de Você. A qualquer momento Você poderá se perguntar – ‘o quê o meu Eu superior faria?...’ E, saberá o Caminho a seguir.   Confira em si mesmo. Confira no Processo – que é a sua Existência. Você é o ser espiritual por entre Veredas do bom êxito.  Resultado feliz no empreendimento principiado!

         Dizem que existe uma Viagem, mas são muitos os Caminhos. Desejamos êxito no seu próprio Caminho, na Viagem sem distâncias que poderemos empreender juntos.

         Diante do Caminho. Nós do Comitê pela PAZ / COMPAZ – nos predispomos no apoio à criação de condições de Ação/Cidadã na Comunidade sócio - artístico – cultural; na preservação Ambiental e na promoção dos Direitos, com o arregimentar parceiros comprometidos com a causa pacifista em nossa Região/Alvo – o Centro Sul-Fluminense, Vale do Paraíba do Sul e seu entorno no Caminho pela Cultura de PAZ entre os Povos. De: WR. Andrade/ 2016 – Folha Cultural/FC.

  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...