segunda-feira, 14 de agosto de 2017

ONU e o governo brasileiro lançaram a Década Internacional de Afrodescen...

ONU Mulheres lança ação digital com youtubers negras para combater o racismo. Publicado em 21/03/2017.

     O Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial, marcado em 21 de março, ganhou o apoio de youtubers negras brasileiras que uniram suas vozes contra o racismo. A ação digital Youtubers Negras na Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) é uma parceria da ONU Mulheres Brasil com a Articulação de ONGs de Mulheres Negras Brasileiras (AMNB).  O objetivo é mostrar o que deve ser feito na Década Internacional de Afrodescendentes na visão das jovens produtoras de conteúdo.





          Proclamada em 2015 pela Assembleia Geral das Nações Unidas, a Década Afro propõe avanços para a proteção dos direitos da população negra no mundo sob o lema “Povos afrodescendentes: reconhecimento, justiça e desenvolvimento”. A iniciativa é uma continuidade dos compromissos firmados pelos Estados -Membros da ONU com o Plano de Ação de Durban, documento da 3ª Conferência Mundial contra o Racismo, a Discriminação Racial, a Xenofobia e Intolerâncias Correlatas, de 2001, que foi reiterado na Conferência de Revisão de Durban, de 2009.
Conhecidas pela produção de conteúdo voltado para o empoderamento das mulheres negras no YouTube, Carolina Lima, do canal Já tinha Carol; Lorena Monique, do Neggata, Patrícia Rammos, do Um abadá para cada dia; Winnie Bueno, do Preta Expressa; e Xan Ravelli, do Soul Vaidosa, produziram vídeos especiais sobre o tema. Elas contam um pouco das suas trajetórias e indicam ações que podem trazer mudanças para o dia-a-dia de mulheres e meninas negras no Brasil.
“A visibilidade é um ponto chave para as mulheres negras de todas as idades, incluindo as do presente, futuro e as do passado, que lutaram pela liberdade e pela garantia de sobrevivência do povo negro. O racismo e o sexismo apagam as contribuições das mulheres negras para o desenvolvimento do país, ao mesmo tempo em que encobrem as violações de direitos humanos das mulheres negras, impedindo o fim das desigualdades com base na raça, gênero e outras formas de opressão e de discriminação”, afirma Nadine Gasman, representante da ONU Mulheres Brasil./UNIC-Rio COMPAZ/FC. 17.
De acordo com Ana Carolina Querino, gerente de Programas da ONU Mulheres, o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial é uma data importante para reafirmar a necessidade do cumprimento de acordos internacionais no Brasil e o seu alcance a diferentes públicos. “A ONU Mulheres reconhece a criatividade e a ousadia das youtubers negras de enfrentarem o racismo na internet e nas redes sociais, muitas vezes sendo alvo do racismo virtual. As plataformas digitais têm trazido novos elementos para o debate sobre as necessidades e os modos de vida das jovens mulheres negras, em particular, e das mulheres negras, em geral. São pontos de vista que colaboraram para a reverberação das vozes das mulheres, além de trazer outras demandas para a Década Internacional de Afrodescendentes”, considera Ana Carolina.

     Nos últimos anos, uma profusão de sites, páginas em redes sociais, revistas digitais, blogs e canais de vídeo online têm produzido novas narrativas em contraponto ao racismo e à invisibilidade da população negra. No YouTube, várias mulheres negras partem de vivências pessoais para promover um debate qualificado sobre como o racismo, o machismo e suas consequências incidem em todos os aspectos da vida de afro-brasileiras e afro-brasileiros. É exemplo do protagonismo para a conquista desses espaços a estilista e empreendedora Ana Paula Xogani, a relações públicas Gabi Oliveira, a estudante de Ciências Sociais, Nátali Neri, a jornalista Maíra Azevedo e Sá Ollebar, mãe e formada em recursos humanos.
Outra iniciativa de destaque é o canal Tá bom pra você, criado pela atriz, escritora e roteirista Kenia Maria, nomeada Defensora dos Direitos das Mulheres Negras da ONU Mulheres Brasil neste Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial. Ela, o marido Érico Brás (ator), e os Gabriela e Mateus Dias falam de forma descontraída e irreverente sobre a escassez de negras e negros na publicidade brasileira. O espaço foi lançado há três anos e os vídeos já possuem quase 200 mil visualizações.
O objetivo do projeto Youtubers Negras na Década Internacional de Afrodescendentes é destacar o papel positivo de mulheres negras líderes no desenvolvimento de atividades para o enfrentamento ao racismo e à discriminação racial. A iniciativa está integrada a estratégia “Mulheres Negras Rumo a um Planeta 50-50 em 2030″, para o empoderamento das mulheres negras e o combate à discriminação racial e étnica como condições primárias para o cumprimento dos objetivos da Década Internacional de Afrodescendentes (2015-2024) em articulação com a Agenda 2030 de Desenvolvimento Sustentável, adotada pelos Estados -Membros da ONU, e a iniciativa global Por um Planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero, da ONU Mulheres.

Década – Proclamada pela ONU em Outubro de 2015, a Década Internacional de Afrodescendentes (2015 – 2024) reforça o compromisso das Nações Unidas com a promoção dos direitos humanos da população negra mundial reconhecendo que, como vítimas da escravidão, do tráfico de escravos e do colonialismo, esta população continua exposta às consequências que incidem decisivamente no seu desenvolvimento humano. Para assistir aos vídeos, basta acessar o canal das jovens negras na rede social ou acompanhar as páginas oficiais da ONU Mulheres Brasil no Facebook, Twitter e Instagram.  

Fonte: UNIC-Rio/ C/Folha Cultural.


Grupo Assessor da Sociedade Civil da ONU Mulheres. Uma Proposta pela Vida...



        Composição do Grupo Assessor garante a representação da Diversidade das Mulheres no Brasil – incluindo Diversidade regional – e das perspectivas de Desenvolvimento; e os integrantes do Grupo Assessor servirão a título pessoal, de forma voluntária, por um período de dois anos.

         Participação social – Os Grupos Assessores da Sociedade Civil da ONU Mulheres são espaços estabelecidos no âmbito global, regional e nacional com o propósito de facilitar consultas efetivas, contínuas e estruturadas entre a Sociedade Civil e a ONU Mulheres. Estão compostos por: oito integrantes das Organizações e Redes feministas e de mulheres, quatro integrantes das organizações e redes de base da Sociedade Civil e três especialistas nas áreas temáticas da ONU Mulheres Brasil, que podem ser acadêmicas/os ou especialistas endossadas/os por institutos de pesquisa ou organizações e redes de mulheres e feministas, ou do terceiro setor.
São áreas temáticas da entidade:
1. Mulheres lideram e participam em processos de decisão em todos os níveis;
2. Mulheres, especialmente as mais pobres e excluídas, são empoderadas economicamente e se beneficiam do desenvolvimento;
3. Mulheres e meninas vivem livres de violência;
4. Paz e Segurança, e Ações Humanitárias são influenciadas pela liderança e participação das mulheres;
5. A governança e os processos de planejamento refletem compromissos e prioridades para a promoção da igualdade de gênero;
6. Normas, políticas e padrões em igualdade de gênero e empoderamento das mulheres respondem a temas, desafios e oportunidades novos e emergentes, e são aplicados por governos e outros parceiros em todos os níveis.
Participe!
      A América Latina e o Caribe – foi à primeira Região a se organizar para discutir as ações e expectativas para a Década Internacional de Afrodescendentes 2015-2024. O Evento, organizado pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos /ACNUDH. Evento aconteceu em, 12 de Fev. de 2016, para o acertar das propostas e iniciativas do referido Grupo com a Agencia da ONU.


Nota... A ONU Mulheres, em parceria com União Interparlamentar/UIP, lançou em 15/Março/17, um panorama sobre a participação política das mulheres no mundo. Com apenas uma ministra, o Brasil ficou na 167ª posição no ranking mundial de participação de mulheres no Executivo, que analisou 174 Países. Em relação ao ranking da participação no Congresso, o país ficou na 154ª posição, com 55 das 513 cadeiras da Câmara ocupadas por mulheres, e 12 dos 81 assentos do Senado preenchidos por representantes femininas. No que diz respeito à participação das Mulheres no Poder Legislativo, Brasil ficou atrás de Países como Turquia, Gabão, Paraguai e China

Fonte: UNIC-Rio / organização de Texto de, Wilson Rodrigues de Andrade - Produtor Editorial do Jornal/Revista Folha Cultura/ COMPAZ.

  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...