sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Via UNIC-Rio/ COMPAZ-FC.

Concurso de redação da ONU sobre multilinguismo e cidadania seleciona 70 universitários

Concurso vai selecionar ensaios que debatam papel que a habilidade multilíngue pode desempenhar na promoção da cidadania global e do entendimento cultural. Vencedores participarão de Fórum Global de Juventude do Impacto Acadêmico da ONU, em julho, em Nova York, com tudo pago. Redação deve ser em um idioma oficial da ONU; prazo é dia 31 de março.
Participante de Fórum da Juventude na sede da ONU, em 2015. Foto: ONU/Loey Felipe
Participante de Fórum da Juventude na sede da ONU, em 2015. Foto: ONU/Loey Felipe
Sessenta estudantes serão selecionados como delegados ao Fórum Global de Juventude do Impacto Acadêmico das Nações Unidas, que será realizado entre os dias 25 e 31 de julho de 2016. No evento, os participantes criarão planos de ação relacionados com a Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. Os estudantes apresentarão estes planos de ação na Sede das Nações Unidas em Nova York.
O concurso – denominado “Muitas Línguas, Um Mundo” – fornece passagens aéreas, acomodação e refeições para as(os) selecionadas(os), cedidos pela empresa parceira da iniciativa, a ELS Educational Services, Inc.
Para participar, as(os) candidatas(os) devem fazer uma redação original de 2 mil palavras ou menos que discuta cidadania global e entendimento cultural, e o papel que a habilidade multilíngue pode desempenhar na promoção destes.
A redação deve refletir o contexto cultural, acadêmico, nacional e pessoal da(o) estudante. Os ensaios devem ser escritos numa língua oficial das Nações Unidas que não seja sua língua-mãe ou idioma principal ensinado na sua educação primária ou secundária. Os idiomas oficiais das Nações Unidas são árabe, chinês, inglês, francês, russo e espanhol.
As(os) candidatas(os) terão que demonstrar competência tanto verbal quanto escrita no idioma escolhido para a redação. É preciso ser estudante universitário, recomendado e endossado por um integrante da faculdade ou representante da universidade, e deve ter 18 anos ou mais de idade até a data limite do concurso. Em 2015, cinco brasileiros foram selecionados.
O prazo para apresentação do ensaio é dia 31 de março de 2016 às 23h59 – Eastern Standard Time (EST). Todos os detalhes sobre como participar em www.els.edu/en/ManyLanguagesOneWorld
No site do concurso, há uma área de perguntas e respostas: www.els.edu/en/ManyLanguagesOneWorld/FAQ
A ONU Brasil não pode tirar dúvidas sobre o concurso, apenas os responsáveis pelo concurso. Caso a dúvida persista, mesmo após leitura atenta do FAQ [Frequently Asked Questions], há um e-mail ao final desta mesma página do FAQ.

Via UNIC-Rio/ COMPAZ/FC.

Chefe da ONU anuncia criação de primeiro Painel de Alto Nível sobre empoderamento econômico feminino

Primeiro encontro debaterá ações de combate às desigualdades de gênero e promoverá a liderança feminina na economia. Criação do Painel foi anunciada durante o Fórum Econômico Mundial.
Mulheres se envolvem em atividades produtivas no Zimbábue. Foto: ONU Mulheres
Mulheres se envolvem em atividades produtivas no Zimbábue. Foto: ONU Mulheres
Em meio aos eventos do Fórum Econômico Mundial, em Davos, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,anunciou, nesta quinta-feira (21), a criação do primeiro Painel de Alto Nível sobre Empoderamento Econômico Feminino. A iniciativa pretende debater e mobilizar ações concretas para combater desigualdades de gênero e promover a liderança das mulheres na economia. O encontro inaugural do Painel está previsto para março desse ano, durante a 60ª sessão da Comissão sobre o Status da Mulher, na sede da ONU, em Nova York.
De acordo com a ONU Mulheres, o Painel vai oferecer recomendações para a implementação da Agenda 2030, a fim de garantir a melhoria dos benefícios econômicos para as mulheres e estimular a participação feminina na busca por um crescimento sustentável, inclusivo e atento ao meio ambiente. “O empoderamento das mulheres do mundo é um imperativo global”, afirmou Ban Ki-moon.
O encontro de alto nível é apoiado pelo Reino Unido, pelo Grupo Banco Mundial e pela ONU Mulheres e será codirigido pelo presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solis, e pela chefe executiva da IKEA na Suíça, Simona Scarpaleggia. O Painel vai reunir personalidades envolvidas nas luta de igualdade e de gênero, especialistas econômicos, pesquisadores, líderes de sindicatos e representantes de empresas e governos.
“Investir em meninas e mulheres não diz respeito apenas aos direitos humanos básicos, diz respeito à liberação plena do potencial de metade da população mundial”, disse a secretária de Desenvolvimento Internacional do Reino Unido, Justine Greening. “Economias fortes precisam da contribuição de todos – incluindo as mulheres – e esse painel vai liderar um movimento para colocar o empoderamento econômico das mulheres na agenda global como jamais aconteceu”.
No mesmo dia, o chefe da ONU também definiu os membros de um Grupo Consultivo de Alto Nível que vai auxiliar o secretário-geral na implementação da Estratégia Global para a Saúde das Mulheres, das Crianças e dos Adolescentes. O projeto, liderado pela presidente chilena, Michelle Bachelet, e pelo primeiro-ministro etíope, Hailemariam Desalegn, quer acabar com todas as mortes evitáveis entre essas populações até 2030.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

Via C/DEDAC-FC.



 A Paz não é meramente um objetivo. Devemos entender que distante a se buscar, mas o meio pelo qual atingimos esse objetivo. Devemos tentar buscar fins pacíficos através de meios pacíficos”  Martin Luther King.


 FOLHA CULTURAL Festival Show de Artes pela PAZ.  Fest’ Art – PAZ.  
Mobilização da Comunidade Artística - Cultural da Região/Alvo para  Realização das Edições da FEST’ Art - PAZ.
Realização do Programa C/Divers’ Art.- Vale para captação colaborativa e coletivista  de recursos humano e de finanças, e consolidar assim o processo de revitalização do COMITÊ pela PAZ/COMPAZ - Organização da Sociedade Civil Não- Governamental / ONG. Pacifista- Cultural em Condições de Defesa e Apoio ao Interesse Público e/ou Privado...  
 A Produção das Edições do FEST’ Art-PAZ e sua proposta de incentivo múltiplo e participativo, podemos considerar  Programa Inovador  na medida em que cria condições  de Divulgação, Difusão e Desenvolvimento Sustentável de Produtos; desde troca de experiências pessoais e intercâmbio de ideias  com demonstração de Conteúdo Artístico diversos, Setor artesanal  e da Agro - cultura Orgânica e seus produtores. Parceiros e Agentes de Apoio – no propósito de proporcionar maravilhoso exercício gerador da Economia Criativa/EC.  e,   no Processo da Economia Solidária/ES.  (sócio - turístico e artístico - cultural entre nossas Localidades), com muita Música, Sonorização/ambiente e Multimídia que darão o tom do rico Potencial  e  Conteúdo das Expressões e Manifestações  Culturais –   marcar assim, o início das Edições e a volta dos  grandes momentos das Gincanas Interbairros e  Intermunicipais em nosso  Centro Sul - Fluminense, Vale do Paraíba do Sul e seu entorno.
C/ NAArt - Vale inicia mobiliza de  Cadastramento  da Comunidade Artística-Cultural para promover parcerias pela Vida Cultural Ativa na Região/Alvo...
 Em consonância com a Meta e a  Finalidade do COMPAZ – o Programa  C/Divers’ Art. - Vale – a partir das Expressões e Conteúdos Artísticos - Culturais, fomento, difusão, preservação,  promoção  e produção de Imagem e Som , das  Artes e Ofícios; com criação de condições para  oportunidade de inclusão do potencial  produtivo  regional. Somar parceria para Ação/Cidadã com a Comunidade Sócio -Artística - Cultural, alicerçados na rica produtividade e criatividade  no Campo do Artesanato / da Música / da Dança / das Artes Cênica  e Circenses / da Literatura e Editoriais /do Audiovisual e Similares; e, diante  da retomada de iniciativas sempre  salutar, e, do novo momento do Comitê pela PAZ /COMPAZ /ONG. Pacifista – Cultural –  o processo de revitalização em curso – envolver a Região Centro - Sul Fluminense, Vale do Paraíba do Sul e seu entorno, também, no processo  desenvolvimentista no campo ambiental, turística, histórica, geográfica e cultural que posicionar a Região/Alvo – excepcional potencial, a partir, também da  inclusão  no  Setor da Economia Criativa/EC , e também da Economia Solidária/ES.– a que apresenta alternativas  sustentáveis na atuação com trabalho e renda proposta pelo COMPAZ,  para os envolvidos, o Cadastrado do Núcleo de Artesanato e Artes do COMPAZ, sendo garantida Exposição permanente em todas as Edições do Fest’ Art - Paz.  (DEDAC/FC.)

======== COMPAZ – ONG. Pacifista-Cultural – desde 1985 ===============                                                 Promovemos Vida Cultural Ativa em nossa Região/Alvo!

COMPAZ/Folha Cultural (C/DEDAC...)


O Salgueiro (com seu Samba-Enredo) chega pisando suave, riscando no asfalto os passos de uma ópera bem carioca.
Uma obra em seis atos, embalada por um Samba em homenagem à nata da malandragem.
“A Ópera do Malandro” é aquele samba gostoso, com refrão que não dá vontade de parar de cantar!
“É que eu sou malandro, batuqueiro
Cria lá do morro do Salgueiro
Se não acredita, vem no meu Samba pra ver
O couro vai comer!”
A Música inquietação na roda da Alma...

      O Samba é coisa diferente. Quanto ao seu aspecto de resistência, não há lugar para dúvidas, basta saber ‘ler’ ou escutar a história da música negra. Referindo-se à dança da mana-chica campista, um pesquisador acadêmico não pôde deixar de observar que “a aparente alegria da música brasileira é apenas inquietação: demostra os arrancos dos bandeirantes ambiciosos, o desespero do escravo transplantado, o recalcado rancor do índio espoliado”. Sendo um discurso tático de resistência no interior do campo ideológico do modo de produção dominante – o perpassar por ambigüidades, avanços e recuos, característicos de todo discurso dessa ordem – Portanto, o Samba é ao mesmo tempo um movimento de continuidade e afirmação de valores culturais negros.

O Samba na condição de Arte de Cultura Negra...


          É no interior deste lugar paralelo que o Samba pode ainda em nossos dias, em 2016, numa prática de resistência cultural negro-popular. A margem dos circuitos da produção da indústria cultural dissemina-se uma multiplicidade de lugares, onde a produção musical se dá de forma selvagem ou chorada (como antes o Lundu ou com o Maxixe), em oposição à formulas polidas, estas prescritas pela lei do mercado. Uma boa amostra disto é a posição reativa de muitos sambistas, assim citados veteranos: Manacéia, Aniceto, Casquinha, Mijinha, Monarca, Dona Ivone Lara, Alvarenga.  O Samba, entretanto, é muito mais do que uma peça de espetáculo, com mal definidas compensações financeira. O Samba é o meio e o lugar de uma troca social, de expressões de opiniões, fantasias e frustrações culturais. De continuidade de uma fala (negra) que se resiste, cheia de conteúdos, à sua expropriação cultural. A produção de nosso Samba ainda tem lugar no interior de um universo de sentido alternativo, cujos processos fixados partem da cultura negra-brasileira. Sua geografia, no espaço utópico ( não é mero sonho ou devaneio  nostálgico, mas a instauração ‘filosófica’ de uma ordem alternativa, onde se contestam os termos vigentes no real-histórico), as palavras encontram um outro campo  semântico, ou seja, o campo de outra posição cultural. Assim, a expressão Samba-de-terreiro (ou samba - de- quadra, como em nossos dias se diz) - indica menos um conjunto de características de formas, e mais uma   posição semântica – a intenção de tornar presentes, o corpo, o calor humano a dinâmica da troca, recalcados pelos dispositivos de poder do Samba industrial ou do carnaval- espetáculo.  Vale aqui lembrar que isolada, a palavra terreiro significa tanto quintal como terra batida, mas também, e principalmente (na Bahia) o espaço de organização da Comunidade religiosa negra-brasileira: o egbé.        (adaptação e pesquisa de Wilson Rodrigues de Andrade- Produtor Editorial do Jornal/Revista - Folha Cultural)

  O Sistema Nacional de Cultura, o “SUS da Cultura” , sancionado por Lula, traz diretrizes para gestão e promoção de políticas no setor Dani...