segunda-feira, 15 de agosto de 2016





Traços Máximos- 

                                *Dr. MAX....

      CMC /TR
         
         Alguns pontos são característicos iconográficos de sítios arqueológicos da nossa Área territorial.
        O primeiro destaque de nosso local de vivencia é o seu próprio local de ocupação, atuação, ação pessoal de desbravação para lavrar a terra, plantar a roça e levantar a moradia. O grande sesmeiro proprietário de glebas e maciços de terracota de léguas e léguas guardadas foi o Conde de Prados, vindo dos arraiais de São João Del Rey, terra natal de Tiradentes, Comarca de Rio das Mortes das Minas Gerais. Aqui construiu a Fazenda santa Sofia, de três blocos de alvenarias, Caixas d’água, fogões, templos, salões dormitórios, alpendres, roças de cereais, legumes, fruteiras, jardins, estradas,  porões, colunas, engenhos, moinhos, fábricas de selas, senzalas e pelourinho.
       Chegou a governar a província do rio de Janeiro. O segundo histórico mui eloquente é de presença do Alferes Vitoriano Veloso, camarada do XAVIER e Paulo Freire r outros Conjurados Mineiros destacados no Arraial Bichucho foi o mensageiro aos conjurados de Vila Rica da prisão de Tiradentes e da Devassa do Vice- Rei. Mas escapou das algemas e foi guardado pelo Conde na dita Fazenda. Tempos depois foi-lhe em lugar seguro no sopé de  uma Pedreira e área para roças. Veloso que vem de Praça da Força Pública do Barbacena era garimpeiro das Lavras do Alvarenga Peixoto, ali perto do Pombal e aprendera a furar rochas.
      Trouxe um  canteiro e lampeiro de São João, um tal de Chico Barbosa e com ele fez uma caverna igual a de Ali Baba, que ainda existe, na pedreira que batizou de Barbosa, e desceu para a várzea , onde fez cafezal, algodoeiro e casa de abade e madeira de cedro.
         Estas terras foram de meus pais, onde com os Conselheiros da Cultura de Três Rios, Cenira, Bravo Xavier, Zé da Gráfica (Rodrigues), Kananda, Ezilma celebramos os casamentos na Roça, com toda a parafernália da Festa de S. João, com fogueira, assados e carro de boi. A gravação está na TV Cultura do MEC.
       Para arrematar queremos dar nota a outro dado de cunho internacional, da mesma área e importância.
      Quando se construiu a Estrada de Ferro em Minas, a UNIÃO MINEIRA, que saiu da atual Praça J. Ferreira, do Pátio do Solar do Barão do Piabanha, a atravessava o rio Paraibuna, na Ponte de Ferro, que onde lá estão se construí a Estrada de São Marcos, com uma Réplica da Estrada Ferroviária de Coroa real do Palácio de Edimburgo na velha Albion Londrina.   
        A graciosa estribaria de passageiros ali ainda resiste ao descuido dos políticos e administradores.  Quem sabe o Conde e o Alferes Veloso voltem da FORCA com o Tiradentes e conservem. Deus. Salve.

Alguns Tópicos:
1-      O Imperador Dom Pedro II, embarcou e desembarcou na Estação
2-      Tiradentes conheceu a Maria Conga
3-      Caxias foi gerado no Registro de Paraibuna
4-      Hino Nacional do Duque Estrada foi composto no Arraial de Souza Aguiar
5-      Porto de Ericeira é Ibituruna, hoje, Gasparian.

                                                                         De. Dr. Antônio Maximiano de Oliveira     
                                                                                    Membro - fundador do COMPAZ/Folha Cultural.
                                                                                      Ex - Presidente do Conselho Municipal de Cultura
                                                                                                 Três Rios- Rio de Janeiro -Brasil


Nenhum comentário:

Postar um comentário

  O quanto a Arte é necessária, todos devemos saber; o manter a Comunidade Humana e seu Processo Civilizatório e sua Causa. * FC/WRA. (…) Pa...