Centro
Rio+ mostra que sustentabilidade é um bom negócio
- Publicado em 12/01/2016
Foi no Brasil que,
em 1992, a humanidade se confrontou, pela primeira vez, com o imperativo de
transformar o padrão de desenvolvimento vigente rumo à sustentabilidade. Na Eco
- 92, realizada no Rio de Janeiro, os líderes mundiais assumiram, pela primeira
vez, compromissos práticos para o desenvolvimento sustentável, por meio da
adoção da Agenda 21.Vinte anos depois, em 2012, o Brasil foi novamente o
epicentro mundial da sustentabilidade ao acolher a maior Conferência das Nações
Unidas da história. Foi na Conferência Rio+20 que se lançaram as sementes dos
Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, adotados pelos 195 Países-membros da
ONU em 2015. Estes 17 Objetivos Globais são a agenda a mais ambiciosa da
história da humanidade para o desenvolvimento sustentável, que deve ser
cumprida por todos os 195 países até o ano de 2030. Para que estes 17 Objetivos
Globais sejam o passaporte para o futuro da humanidade, o desenvolvimento
sustentável precisa fazer sentido para pessoas e para as empresas. Cientes
disso, a ONU e o Brasil uniram esforços para criar um centro mundial com o
mandato de trabalhar com pessoas, empresas e cidades, mantendo acesa a chama do
desenvolvimento sustentável, inspirando ações e práticas e também o debate
internacional sobre o tema. Nasceu assim, no Rio de Janeiro, o Centro Mundial
para o Desenvolvimento Sustentável, o Centro RIO+, legado institucional da
Rio+20 para a ONU, o Brasil e o mundo. Em entrevista exclusiva ao portal do
Grupo de Institutos, Fundações e Empresas (GIFE), o diretor do Centro RIO+,
Romulo Paes de Sousa, explica as perspectivas para o desenvolvimento
sustentável com a entrada em vigor dos 17 ODS em janeiro de 2016: “É
fundamental que o consumidor veja a importância da sustentabilidade na hora de
fazer uma escolha para adquirir um produto ou serviço. É importante que o
cidadão em geral, para além da condição de consumidor e de eleitor, veja
enquanto valor o que o país ganha ao ter políticas e práticas sustentáveis. É o
valor do amanhã. E quanto vale o amanhã? Se trata de criar uma condição
objetiva da qual os governos não possam fugir das suas responsabilidades, de
que os produtores de bens não possam fugir das suas responsabilidades e que os
indivíduos também se sintam responsáveis por suas ações neste sentido.” Via UNIC-Rio/COMPAZTR -FC.
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