segunda-feira, 16 de novembro de 2015

UNIC-Rio/COMPAZ-FC.

No aniversário de 70 anos da UNESCO, chefe da agência pede compromisso com ‘novo humanismo’

‘Sete décadas depois de sua criação, a ideia central da UNESCO repercute de forma mais potente do que nunca’, afirmou Irina Bokova durante a 38ª Conferência Geral da Organização.
Foto: UNESCO/Nora Houguenade
Foto: UNESCO/Nora Houguenade
Apresentando nesta quarta-feira (4/11/15) o relatório anual para a 38ª Conferência Geral, que ocorreu no marco dos 70 anos da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova, diretora-geral da agência, lembrou sobre a importância da atuação da Organização e pediu a cooperação dos Estados-membros para a superação de desafios e alcance de suas prioridades.
Entre os feitos da agência nos últimos dois anos, Bokova enfatizou o avanço na educação dos mais vulneráveis, o combate ao tráfico ilícito de relíquias culturais; a implantação de sanções econômicas ao Estado Islâmico no Iraque e o Levante (ISIL); a reconstrução de Patrimônio Mundial de Mali e a resistência à extrema radicalização, entre outros.
“Sete décadas depois de sua criação, a ideia central da UNESCO repercute de forma mais potente do que nunca: podemos construir sociedades mais fortes e mais resilientes por meio da educação, da ciência, das culturas e do livre fluxo de ideias”, afirmou Bokova.
A chefe da agência lembrou que a Agenda 2030 é importante para o alcance de objetivos da UNESCO por englobar prioridades da agência, como a educação global; a cultura; ciência; a sustentabilidade das águas e dos oceanos; a liberdade de expressão; e a boa governança.
Bokova pediu ainda mais apoio dos Estados-membros para a reforma organizacional, especialmente na transparência, estrutura, parcerias e liderança. Lembrando sobre as diversas iniciativas em curso para proteger o patrimônio comum, livros didáticos e reservas da biosfera transfronteiriças conjuntas, Bokova disse que “não é suficiente conectar, devemos compartilhar”. Ela pediu aos governos o compromisso com o “novo humanismo”.
“O papel da UNESCO é propor iniciativas que unam as pessoas, que fortaleçam as solidariedades intelectual e moral entre os povos, reforcem a convicção da humanidade como uma única família, unida em sua diversidade”, destacou Bokova, reiterando os valores da UNESCO ao longo dos últimos 70 anos.

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