Via UNIC-Rio/COMPAZ-FC.
Apoiado pela UNESCO, encontro promove conhecimento sobre práticas pioneiras em gestão hídrica
Os participantes puderam aprender com casos de sucesso de todo mundo, envolvendo diversos atores sociais na gestão hídrica, ganhadores do Prêmio “Água, Fonte de Vida” da ONU-Água.
Os participantes puderam conhecer iniciativas inovadores entre elas uma brasileira: o Programa Cultivando Água Boa, realizado pela Itaipu com parceiros em 29 municípios da Bacia do Rio Paraná. Foto: ITU
O “Encontro de experiências pioneiras e inovadoras de iniciativas sociais na gestão da água” foi realizado de 15 a 17 de setembro de 2015, em Foz de Iguaçu pela Rede Brasil de Organismos de Bacias Hidrográficas em parceria com a hidrelétrica Itaipu Binacional, a Organização da ONU para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), a Agência Nacional de Águas (ANA), dentre outros parceiros.
Os participantes puderam aprender com casos de sucesso de todo mundo, envolvendo diversos atores sociais na gestão hídrica, ganhadores do Prêmio “Água, Fonte de Vida” da ONU-Água. Dentre eles, uma iniciativa brasileira, o Programa Cultivando Água Boa, realizado pela Itaipu com parceiros em 29 municípios da Bacia do Rio Paraná.
Além disso, foi criada uma Rede Global de melhores práticas em gestão hídrica. A ideia é que a Rede proporcione a troca de experiências e de ideias inovadoras para dar escala a projetos de gestão da água, além de facilitar a participação de indivíduos, empresas, instituições e organizações não governamentais nesses projetos. Para o representante de Meio Ambiente da UNESCO no Brasil, Luis Lima, “tanto o Encontro quanto a criação da Rede fazem parte da contribuição da UNESCO no Brasil para a estratégia brasileira de Cooperação Sul-Sul”.
De acordo com a Diretora do Programa Década Internacional “Água, fonte de vida” (2005-2015), das Nações Unidas, Josefina Maestu, o Evento foi uma oportunidade para fortalecer as iniciativas premiadas pela ONU-Água, que muitas vezes se encontram isoladas. “São projetos que têm em comum o fato de serem práticas participativas, de engajamento social e agora em Rede, essas práticas fomentam novos projetos-piloto em outras localidades. É um plano ambicioso, mas absolutamente necessário”, observou.
“É importante que as pessoas tenham conhecimento sobre a problemática global da água, mas somente se elas assumirem responsabilidades e atuarem localmente é que esses problemas serão tratados”, disse a Diretora da Divisão de Ciências da Água da UNESCO e vice-Presidente da ONU-Água, Blanca Jiménez Cisneros, lembrando que, no caso das mudanças climáticas, aqueles que provocam os desequilíbrios não são os que sofrem as piores consequências.
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