domingo, 12 de abril de 2015


Apenas um terço dos Países alcançou metas de Educação, afirma (Agência das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura)  UNESCO/ FC/15.

O relatório foi lançado nesta semana em Brasília, Paris e Nova Déli.
Foto: ONU/Milton Grant.
Foto: ONU/Milton Grant.
Quinze anos depois que a comunidade internacional estabeleceu metas de educação para todos os países, apenas metade deles tiveram sucesso em assegurar matrícula universal na educação primária (no Brasil, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental).
Esta é uma das descobertas do Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2015 (GMR 2015, em inglês) intitulado “Education for All 2000-2015: Achievements and Challenges”, que foi lançado esta semana, em Nova Déli (Índia), na sede da UNESCO em Paris, nas Nações Unidas em Nova York e em Brasília.
O relatório, publicado pouco antes do Fórum Mundial de Educação, que será realizado em Incheon, na Coreia do Sul, de 19 a 22 de maio, faz um balanço dos progressos alcançados desde 2000 e dos desafios enfrentados.
Uma das conclusões é que apenas um terço dos países alcançou asseis metas de Educação para Todos e, outra, que o financiamento persiste como o principal obstáculo, apesar do aumento significativo de muitos orçamentos nacionais para educação.
Elaborado por uma equipe independente e publicado pela UNESCO, o Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos acompanhou o progresso no alcance das metas desde sua adoção, em 2000, no Fórum Mundial de Educação em Dacar.
Além das ambiciosas contribuições governamentais já feitas, são necessários 22 bilhões de dólares anuais extras para garantir que alcancemos as novas metas educacionais que estão sendo agora estabelecidas para serem atingidas até 2030.
“O mundo tem feito um progresso enorme em direção à Educação para Todos”, disse a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova. “Apesar de não cumprir o prazo de 2015, há milhões de crianças a mais na escola do que haveria se persistissem as tendências dos anos de 1990. No entanto, a agenda ainda está longe de ser concluída. Necessitamos elaborar estratégias específicas e bem fundamentadas que priorizem os mais pobres, sobretudo as meninas, para melhorar a qualidade da aprendizagem e reduzir as falhas de alfabetização para que a educação se torne significativa e universal”.

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