Educar para a PAZ
A Cultura
de Paz – passa pelo pensar
globalmente e o agir localmente, na medida em que nossas atitudes e
atuações tornam-se coletivas.
Na Constituição Brasileira de 1988, a exaltação da Paz está expressa, como também nas Constituições
de Países latino-americanos, assim com de muitas outras Nações. A Declaração Universal dos Direitos Humanos
relaciona a Paz com as atividades e anseios dos Povos no Mundo. Não só pela
relevância da expressão ‘Paz’. A Cultura
de Paz extrapola o acolhimento constitucional e legal de seu teor.
Pois, proporciona fortalecimento aos Pactos firmados e celebrados pelas Nações
– tudo isso torna de grande importância na defesa da PAZ. Entretanto, a Cultura de
Paz é decisiva para sua vigência efetiva no Processo Civilizatório da Humanidade – na Vida concreta dos Povos;
ou seja, no instante que compõe: Constituição, Leis, Pactos, Acordos,
Convenções... – mecanismos de controle, em que o pressuposto deve objetivar o
criar condições e possibilidades para os facilitadores
da Cultura de Paz.
O Ideário da Paz
acolhida nas mentes e nos corações resulta da busca pela conscientização,
através da Inteligência e da Vontade. Cultura de Paz – devotamento a Causa da Paz – do Ideal Pacifista, com disseminação do sentido de Paz em todo o Organismo Social, no
âmbito Nacional e Internacional. Este é o desafio com o esforço da convivência
humanística e de seu Processo Civilizatório na contemporaneidade. Cultura de Paz pede um serviço da
Educação. Trata de uma empreitada específica, relacionado a um objetivo
escolhido; ou seja, Educar para a Paz.
Educar para o florescimento, para o conhecimento e sua manutenção, e a Defesa da Paz – o que se deve pretender; é a Educação para plasmar na alma das Pessoas, dos Grupos Sociais, dos
Povos – e deste modo, criar a positiva Consciência Coletiva. Este esforço
educacional terá necessariamente diversas fronteiras de atuação, tais qual: na
Escola, na Família, nas Igrejas, nas Organizações da Sociedade Civil, nas
Organizações Intergovernamentais, nos Meios de Informação e Comunicação. A
empreitada não é fácil – sabedores que somos que a Defesa da Paz não é
unânime. Há atores sociais que desejam a guerra, que vivem da guerra. Há forças
que alimentam a discórdia, que desencorajam o Diálogo, que sabotam todo e
qualquer esforço pacifista.
O manter-se em vigilância; para
contrapor o entendimento à ‘surdez’ no ouvir, a mesa de negociações, às
trincheiras, o convívio entre as Nações isoladas, este esforço cabe aos arautos
da PAZ em toda parte do Planeta, e entre os Povos pela Cultura de PAZ.
Wilson Rodrigues de Andrade - Membro- Fundador e Sec. -
Geral do COMPAZ/FC- TR/2013.
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