quinta-feira, 10 de março de 2016

Perene Avenida / Fev. 2002.                                          * De: Wilson Rodrigues de Andrade

   
         Paisagem que atina Daqui! Hoje, nós no lado costeiro da Cidade. Refazer Tramas e Famas.  Posso contemplar o Patrimônio de nosso País. Serpentear do Rio que corta nosso Chão Natal. Ao longe emolduram Colinas, vistosas envoltas ao tapete Verde. Natureza. Herança que guardamos na lembrança. Nossa Sina. Paço que transpassaram renovado Olhar de nosso Rio com suas Águas Outrora límpidas, virou preocupação de muitos e luta de poucos – revemos pescadores em ato de lazer. Por sobre Pedras, as mesmas que serviram de quintal resvalou em inúmeros momentos de brincadeiras de Ontem, resvala hoje! Posso percorrer dado aos desvios de suas Águas.
        Realeza. Brilho de silhueta matinal das nossas Vidas. Leito ao relento! Observamos... Encanto-me ao ver-te Vale. Ao Vento.  Três Rios – por entre Rios – aquecem vossos Ritos no sorriso de ternuras originais.  Refaz Faceira andança.  Seiva infinita. Clama por chama de Paz...
   O Tempo passa. Vejo-te donzela de Outrora no Coração de nosso Rio. Rito decantado, face Puri, Olhares vivos; contemplar de nossa Aldeia. Solidária, voluptuosa, pensamento traz e sob a Brisa – Espraiar no remanso resplandecer da Cena.  Quero sempre te ver passar Rio Paraíba do Sul nosso presente. Hoje! Cambaleante na trilha perenal rumo ao Mar, por entre Colinas. Veredas de novo rebento em cena, passa pelo Delta. Caminha!   
   No Altar de Torres sustentam o Progresso. Alimenta nossos Versos ilumina nossa Avenida também. Cotidiano Perenal instantes de nossos Jardins.  Estandartes de braços abertos nos embalam.  Celebra nossa vertente e encanta nossa Gente.  Palco da Diversidade mantida. Identidade aguerrida.  Alberto Lavinas. Avenida. Daqui nos fascina...

                                           *Wilson Rodrigues de Andrade/ Produtor Cultural. / Poeta trirriense.

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