Perene Avenida / Fev. 2002. * De: Wilson Rodrigues de Andrade
Paisagem que atina Daqui! Hoje, nós no
lado costeiro da Cidade. Refazer Tramas e Famas. Posso contemplar o Patrimônio de nosso País.
Serpentear do Rio que corta nosso Chão Natal. Ao longe emolduram Colinas, vistosas
envoltas ao tapete Verde. Natureza. Herança que guardamos na lembrança. Nossa
Sina. Paço que transpassaram renovado Olhar
de nosso Rio com suas Águas Outrora límpidas, virou preocupação de muitos e
luta de poucos – revemos pescadores em ato de lazer. Por sobre Pedras, as
mesmas que serviram de quintal resvalou em inúmeros momentos de brincadeiras de
Ontem, resvala hoje! Posso percorrer dado aos desvios de suas Águas.
Realeza. Brilho de silhueta matinal das
nossas Vidas. Leito ao relento! Observamos... Encanto-me ao ver-te Vale. Ao Vento. Três
Rios – por entre Rios – aquecem vossos Ritos no sorriso de ternuras originais.
Refaz Faceira andança. Seiva infinita. Clama por chama de Paz...
O Tempo passa. Vejo-te donzela de Outrora no
Coração de nosso Rio. Rito decantado, face Puri, Olhares vivos; contemplar de
nossa Aldeia. Solidária, voluptuosa, pensamento traz e sob a Brisa – Espraiar
no remanso resplandecer da Cena. Quero
sempre te ver passar Rio Paraíba do Sul
nosso presente. Hoje! Cambaleante na trilha perenal rumo ao Mar, por entre
Colinas. Veredas de novo rebento em cena, passa pelo Delta. Caminha!
No Altar de Torres sustentam o Progresso. Alimenta
nossos Versos ilumina nossa Avenida também. Cotidiano Perenal instantes de
nossos Jardins. Estandartes de braços
abertos nos embalam. Celebra nossa
vertente e encanta nossa Gente. Palco da
Diversidade mantida. Identidade aguerrida.
Alberto Lavinas. Avenida. Daqui nos fascina...
*Wilson
Rodrigues de Andrade/ Produtor Cultural. / Poeta trirriense.
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