segunda-feira, 14 de janeiro de 2019



 Bandas do Paraíba     *Dr. MAX

                                              A Obra Continua!!!


      




 Melhor tema para encerrar o Milênio e abrir as portas do Trilênio (troca-se a posição do grupo consonantal) é continuar a narrativa dos primórdios da colonização nos três grandes Distritos que foram base do futuro município de Três Rios. O primeiro grande colonizador foi sem duvida GARCIA RODRIGUES PAES, filho do bandeirante FERNÃO DIAS, da família e tronco dos LEMOS, já versado na crônica anterior, mui bem sucedido na área pelos BARROSO PEREIRA, trazendo a laboriosa verve  mineira já vitoriosa na Vila de Santana de SEBOLLAS, criando a Fazenda de Mato Grosso e o Santuário de Matozinhos. Perdendo o pai e o comando da família para o remarido de sua mãe logrou obter de Dom João VI o alvará de sesmaria das Terras Proibidas entre os Rios Paraibuna e Paraíba, em 16 de Setembro de 1817, e, com a mesma obstinação constrói Roças, Ranchos, Estradas, Engenhos de cana - de - açúcar de café, de Serra de madeira, currais, moinhos, cortiço de escravos e a bela sede da Fazenda Cantagalo. Unindo-se com os RODRIGUES DE ANDRADE da Cachoeira do Porto de Ericeira depois SERRARIA, donos do território de toda a margem direita do  Paraibuna até as terras dos PONTES FRANÇA, alocadas na entrada da Fazenda do Paiol e fraldas da Pedra de Paraibuna. Antônio Barroso com Joaquim Higino, filho do comerciante CRISTOVÃO RODRIGUES DE ANDRADE, do Lavapés, passa a comandar a política em Paraíba e obtém a sua AUTONOMIA em, 15 de Janeiro de 1833, pelas mãos do Regente Lima e Silva, pai do CAXIAS. A rivalidade com o José Antônio Teixeira Barbosa o famoso Capitão TIRAMOROS, filho de Ana Mariana Barbosa T. de Matos, amada de TIRADENTES, e remarido da mãe do Barroso (seu enteado) fio benéfica, disputando as graças do Imperador Pedro I, que abraça ambos os lados, convocando o Capitão para a recuperação das Estradas de Correias a Encruzilhada, de Sebollas a Bemposta e seguimento até Freixeiras para Mar de Espanha e daí a variante pelas Três Barras, Três Pontes, Rua Direita, Piracema, Serraria, Santa Luzia e Paraibuna, inaugurando a passagem para Minas Gerais com a MODERNA PONTE, com a ajuda de Madureira, áulico do Imperador, emprestando o nome para a Obra em, 1824. Com o casamento da filha Claudina, futura Condessa, com o primo, Major Carvalhinho, de Sebollas, e a morte do Capitão, em 1832, e 1834, os Barroso são donos do vasto Território desde São Lourenço até Santarém, Bemposta e Sebollas, atingindo a Hermogêneo Silva com a Autonomia de Paraíba, Valença, Presidente de Câmara, Ponte Mauá, Matriz, Baronato, Estrada União Indústria e Estação Ferroviária a seguir de Obras.   ( Foto: W.A. de Andrade/Nov.18. - Jardim Velho/P do Sul./RJ - Br.          




* Dr. Antônio Maximiano de Oliveira     
    Membro - fundador do COMPAZ/Folha Cultural.
     Ex - Presidente do Conselho Municipal de Cultura
              Três Rios- Rio de Janeiro -Brasil

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