Bandas do Paraíba *Dr. MAX
A Obra Continua!!!
Melhor tema para encerrar o Milênio e abrir as portas do Trilênio
(troca-se a posição do grupo consonantal) é continuar a narrativa dos
primórdios da colonização nos três grandes Distritos que foram base do futuro
município de Três Rios. O primeiro grande colonizador foi sem duvida GARCIA
RODRIGUES PAES, filho do bandeirante FERNÃO DIAS, da família e tronco dos
LEMOS, já versado na crônica anterior, mui bem sucedido na área pelos BARROSO
PEREIRA, trazendo a laboriosa verve
mineira já vitoriosa na Vila de Santana de SEBOLLAS, criando a Fazenda
de Mato Grosso e o Santuário de Matozinhos. Perdendo o pai e o comando da
família para o remarido de sua mãe logrou obter de Dom João VI o alvará de
sesmaria das Terras Proibidas entre os Rios Paraibuna e Paraíba, em 16 de
Setembro de 1817, e, com a mesma obstinação constrói Roças, Ranchos, Estradas,
Engenhos de cana - de - açúcar de café, de Serra de madeira, currais, moinhos,
cortiço de escravos e a bela sede da Fazenda Cantagalo. Unindo-se com os
RODRIGUES DE ANDRADE da Cachoeira do Porto de Ericeira depois SERRARIA, donos
do território de toda a margem direita do
Paraibuna até as terras dos PONTES FRANÇA, alocadas na entrada da
Fazenda do Paiol e fraldas da Pedra de Paraibuna. Antônio Barroso com Joaquim
Higino, filho do comerciante CRISTOVÃO RODRIGUES DE ANDRADE, do Lavapés, passa
a comandar a política em Paraíba e obtém a sua AUTONOMIA em, 15 de Janeiro de
1833, pelas mãos do Regente Lima e Silva, pai do CAXIAS. A rivalidade com o
José Antônio Teixeira Barbosa o famoso Capitão TIRAMOROS, filho de Ana Mariana
Barbosa T. de Matos, amada de TIRADENTES, e remarido da mãe do Barroso (seu
enteado) fio benéfica, disputando as graças do Imperador Pedro I, que abraça
ambos os lados, convocando o Capitão para a recuperação das Estradas de
Correias a Encruzilhada, de Sebollas a Bemposta e seguimento até Freixeiras
para Mar de Espanha e daí a variante pelas Três Barras, Três Pontes, Rua
Direita, Piracema, Serraria, Santa Luzia e Paraibuna, inaugurando a passagem
para Minas Gerais com a MODERNA PONTE, com a ajuda de Madureira, áulico do
Imperador, emprestando o nome para a Obra em, 1824. Com o casamento da filha
Claudina, futura Condessa, com o primo, Major Carvalhinho, de Sebollas, e a
morte do Capitão, em 1832, e 1834, os Barroso são donos do vasto Território
desde São Lourenço até Santarém, Bemposta e Sebollas, atingindo a Hermogêneo
Silva com a Autonomia de Paraíba, Valença, Presidente de Câmara, Ponte Mauá,
Matriz, Baronato, Estrada União Indústria e Estação Ferroviária a seguir de
Obras. ( Foto: W.A. de Andrade/Nov.18. - Jardim Velho/P do Sul./RJ - Br.
* Dr. Antônio Maximiano de
Oliveira
Membro
- fundador do COMPAZ/Folha Cultural.
Ex - Presidente do Conselho Municipal de Cultura
Três Rios- Rio de
Janeiro -Brasil
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