quarta-feira, 7 de novembro de 2018


Educar para a PAZ  * Andrade. WR

 
   A Cultura de Paz – passa pelo pensar globalmente e o agir localmente, na medida em que nossas atitudes e atuações tornam-se coletivas.
         


                                     Na Constituição Brasileira de 1988, a exaltação da Paz está expressa, como também nas Constituições de Países latino-americanos, assim por outras Nações. A Declaração Universal dos Direitos Humanos relaciona a Paz com as atividades e anseios dos Povos no Mundo. Não só pela relevância da expressão ‘Paz’.
      A Cultura de Paz extrapola o acolhimento constitucional e legal de seu teor. Pois, proporciona fortalecimento aos Pactos firmados e celebrados pelas Nações – tudo isso torna de grande importância na Defesa da PAZ. Entretanto, a Cultura de Paz é decisiva para sua vigência efetiva no Processo Civilizatório da Humanidade – na Vida concreta dos Povos, ou seja, no instante que compõe: Constituição, Leis, Pactos, Acordos, Convenções..., mecanismos de envolvimento, em que o pressuposto deve objetivar o criar condições e possibilidades para os Agentes facilitadores da Cultura de Paz. O Ideário de Paz quando acolhida nas Mentes e nos Corações, resulta da busca pela conscientização, através do Conhecimento e da Vontade. Cultura de Paz requer devotamento e ativismo à Causa da Paz – do Ideal Pacifista, com disseminação do sentido de Paz em todo o organismo Social, e sua consequente abrangência territorial. Este é o Desafio com o esforço da convivência humanística e de seu processo Civilizatório na contemporaneidade. Cultura de Paz pede um serviço da Educação. Trata de uma empreitada específica, relacionada a um objetivo escolhido. Educar para a Paz. Educar para o florescimento. Educar para o Conhecimento e Desenvolvimento e sua manutenção, e Educar para a Defesa da Paz – o que se deve pretender; e a Educação para plasmar na alma das Pessoas, dos Grupos Sociais, dos Povos – e deste modo criar a positiva Consciência Coletiva e Participativa. Este esforço educacional terá necessariamente diversas fronteiras de atuação, a partir: da Escola, da Família, das Igrejas, das Organizações da Sociedade Civil, das Organizações Intergovernamentais, nos Meios de Informação e Comunicação. A empreitada não é fácil. Sabedores que somos que a Defesa da Paz não é unânime. Há atores sociais que desejam a guerra, que vivem da guerra. Há forças que alimentam a discórdia, que desencorajam o Diálogo, que sabotam todo e qualquer esforço pacifista. Portanto, o manter-se em vigilância; para contrapor o entendimento à ‘surdez’ no ouvir, a mesa de negociações, às trincheiras, o convívio entre as Nações isoladas, este esforço de pensar globalmente e o agir localmente, cabe aos arautos da PAZ em toda parte, e entre os Povos pela Cultura de PAZ. *Wilson Rodrigues de Andrade - Membro- fundador e Sec. - Geral do COMPAZ/Folha Cultural -FC.

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