ONU promove objetivos globais em Flip marcada por debates sobre exclusão
social/Publicado em 04/08/2017 Via UNIC-Rio / COMPAZ-FC.
O Centro Mundial para o Desenvolvimento
Sustentável (Centro RIO+) participou na semana passada da 15ª Festa Literária
de Paraty (Flip), na qual enfatizou a importância da conquista dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. A campanha da ONU encontrou terreno
fértil em uma Flip marcada por fortes relatos confessionais e denúncias sobre
racismo, discriminação e exclusão social.
“Apresentamos a agenda global aos
participantes e autores como uma ferramenta de inclusão necessária e próxima
aos anseios do público, e não simplesmente como uma agenda distante das pessoas
advinda de um relatório das Nações Unidas”, disse Layla Saad, vice-diretora do
Centro RIO+.
Durante a Flip, o Centro RIO+, do Programa de
Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), apresentou os ODS de forma lúdica e
criativa aos visitantes e moradores de Paraty. A campanha, que tinha como
objetivo mostrar à população que a agenda de desenvolvimento sustentável global
é uma agenda de todos e de transformações locais, teve como eixo o mote
“Ninguém Ficará para Trás”.
A campanha da ONU encontrou terreno fértil em uma Flip marcada por fortes
relatos confessionais e de denúncia sobre racismo, discriminação e exclusão
social, assim como pela presença de movimentos culturais de dança, teatro,
música, cordel a outras expressões artísticas de origem afro-brasileira.
“Toda luta pela sustentabilidade deve começar pelo ser humano. Falar de
sustentabilidade é falar do ser humano e de seus problemas”, declarou Iolly
Amâncio, vocalista da Banda Gente e uma das representantes do Coletivo Aberto
de Músicos Baixada Nunca se Rende, presente na feira literária.
Além da campanha pelos objetivos globais, um painel especial da Flip
organizado pela ONU em parceria coma Casa Libre & Nuvem de Livros sob o
tema “Territórios Criativos e Sustentabilidade” exibiu o recém-lançado
documentário “Baixada Nunca Se Rende”. Houve falas dos artistas Iolly e Da
Ghama, que representaram o projeto e a própria efervescência musical da Baixada
Fluminense, região tradicionalmente marginalizada e excluída socialmente e em
termos de investimentos.
“Incluir temas como o do desenvolvimento sustentável em um evento
literário internacional dessa magnitude é um grande avanço da agenda. Incluir
pessoas, até então marginalizadas, para usar a arte e a cultura como
propulsoras dessa pauta é um ganho imensurável e um sinal positivo de sucesso
das Nações Unidas. Percebo que estamos no caminho certo na implementação de
metodologias criativas para o engajamento da sociedade civil nessa Agenda”,
completou Layla.
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