domingo, 6 de agosto de 2017

ONU promove objetivos globais em Flip marcada por debates sobre exclusão social/Publicado em 04/08/2017                   Via UNIC-Rio / COMPAZ-FC.


O Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+) participou na semana passada da 15ª Festa Literária de Paraty (Flip), na qual enfatizou a importância da conquista dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2030. A campanha da ONU encontrou terreno fértil em uma Flip marcada por fortes relatos confessionais e denúncias sobre racismo, discriminação e exclusão social.
“Apresentamos a agenda global aos participantes e autores como uma ferramenta de inclusão necessária e próxima aos anseios do público, e não simplesmente como uma agenda distante das pessoas advinda de um relatório das Nações Unidas”, disse Layla Saad, vice-diretora do Centro RIO+.

Durante a Flip, o Centro RIO+, do Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas (PNUD), apresentou os ODS de forma lúdica e criativa aos visitantes e moradores de Paraty. A campanha, que tinha como objetivo mostrar à população que a agenda de desenvolvimento sustentável global é uma agenda de todos e de transformações locais, teve como eixo o mote “Ninguém Ficará para Trás”.

A campanha da ONU encontrou terreno fértil em uma Flip marcada por fortes relatos confessionais e de denúncia sobre racismo, discriminação e exclusão social, assim como pela presença de movimentos culturais de dança, teatro, música, cordel a outras expressões artísticas de origem afro-brasileira.

“Toda luta pela sustentabilidade deve começar pelo ser humano. Falar de sustentabilidade é falar do ser humano e de seus problemas”, declarou Iolly Amâncio, vocalista da Banda Gente e uma das representantes do Coletivo Aberto de Músicos Baixada Nunca se Rende, presente na feira literária.
Além da campanha pelos objetivos globais, um painel especial da Flip organizado pela ONU em parceria coma Casa Libre & Nuvem de Livros sob o tema “Territórios Criativos e Sustentabilidade” exibiu o recém-lançado documentário “Baixada Nunca Se Rende”. Houve falas dos artistas Iolly e Da Ghama, que representaram o projeto e a própria efervescência musical da Baixada Fluminense, região tradicionalmente marginalizada e excluída socialmente e em termos de investimentos.
“Incluir temas como o do desenvolvimento sustentável em um evento literário internacional dessa magnitude é um grande avanço da agenda. Incluir pessoas, até então marginalizadas, para usar a arte e a cultura como propulsoras dessa pauta é um ganho imensurável e um sinal positivo de sucesso das Nações Unidas. Percebo que estamos no caminho certo na implementação de metodologias criativas para o engajamento da sociedade civil nessa Agenda”, completou Layla.


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