terça-feira, 7 de julho de 2015

Ensino sobre Meio Ambiente. Falta capacitação...
 

Professores abordam mal o assunto por falta de capacitação e de laboratórios.

Quem não ouviu falar da Conferencia Rio +20? Por duas semanas, representantes de s diversos seguimentos que envolvem nossos modos de vida e nossas Vidas no Planeta Terra estiveram no Brasil discutido soluções para problemas com a emissão de gases poluentes, o desmatamento, a carência da água potável e o descarte de lixo, entre outros temas cuja resolução depende, fundamentalmente, da formação de Cidadãos e Cidadãs  conscientes e comprometidos.
 Mas o que as Escolas têm ensinado sobre o assunto no pós Rio +20? No âmbito do Meio Ambiente? Apesar de haver legislação pertinente a Educação Ambienta e materiais específicos produzidos pelo Ministério e pelas Secretarias de Educação, e estes conteúdos estão sendo  trabalhados em sala de aula?
Foi com essa inquietação que a bióloga Claudia Ferreira, também professora  de metodologia  de ensino ambiental, saiu a campo em Escolas públicas de São Paulo. “Minha constatação foi de que no papel é tudo bonito, mas, na Sala de Aula, o material é deixado de lado. Seja pela falta de habilidade e conhecimento do professor, seja pela infraestrutura do sistema”, afirma a pesquisadora, que defendeu sua tese de doutorado sobre o tema, em 2012,  na Faculdade de Educação da USP. Durante dois anos  Claudia frequentou Escolas  estaduais  da Capital paulista, entre diversas constatações  dentro deste cenário no universo educacional observou que: Há casos, é claro, de professores que se esforçam bastante, mas mesmo assim não conseguem abordar o tema de forma que instigue os alunos. E o motivo não é o desinteresse prévio dos estudantes, mas o tipo de abordagem. Explicou a pesquisadora.

Definição: A Educação Ambiental é um tema transversal, isto é, não é um assunto a ser tratado em uma disciplina específica. O assunto deve permear o currículo de tudo o que é ensinado na Escola. A definição da forma de abordagem e das atividades a serem feitas deve incluir a direção, os professores e os estudantes.

Entre muitos dos resultados e mesmo atitudes práticas quanto ao ensino deste tema. É isso. Quando faz bem feito, a Escola afeta a comunidade, contamina todo mundo. Exemplo com depoimento de uma mãe: ‘Meu filho aprendeu  na aula e me ensinou  com economizar no banho’.


Conceito de Sustentabilidade: Capacidade que Indivíduo, grupos de indivíduos ou Empresas e aglomerados produtivos em geral, têm de se manterem inseridos num determinado ambiente  sem, contudo, entrar em choque violento ( impacto) com esse meio; garantindo, assim, qualidade de Vida a todos; devemos , portanto, procurar o entendimento de que nossas relações sociais irão viver em melhor harmonia possível com esse  Meio.     
                                                                     ( Comitê pela PAZ / COMPAZ - DAMA )                     

 Cronologia do arranjo legislativo sobre o Tema:
Ensino é previsto desde 1973.
1973 – Primeira menção: Criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente para educar “para o uso adequado dos recursos naturais”.
1988 – Dever do Estado: Constituição Federal atribui ao Estado o dever de “promover a Educação Ambienta em todos os níveis de Educação”.
1996 – A LDB:  A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional/LDB determina que o Tema seja tratado nos ensinos fundamental e médio.
1997 – Interdisciplinaridade: Os Parâmetros  Curriculares Nacionais  determinam a  Educação Ambiental como ensino transversal incorporado a deferentes disciplinas.
1999 – Todos os níveis: A Lei da Educação Ambiental diz que o Tema deve permear todos os níveis e modalidades, em caráter formal e não informal.
2012- Rio+20: Entre os compromissos da Conferência da ONU, está o incentivo para que a sustentabilidade seja abordada do ensino básico à pós-graduação. O conteúdo pode ser cobrado no Enem e no Enade.

Já existe muito avanço, porém muito se tem para conquistar, e sua aplicabilidade no âmbito da Escola e nas Comunidades com referencia ao envolvente Tema. “Tratar o assunto de forma crítica é difícil, mas não impossível”, focaliza - Celina Nascimento, coordenadora de Educação Ambienta. E continua a pesar de o tema estar na moda, não se faz ainda educação ambienta em Escola.  E uma razão simples pode dar uma pista: o que pertence a todo mundo pode não  pertencer a ninguém.  Os professores e  as próprias Instituições têm muita dificuldade em trabalhar  os temas transversais, que perpassam todas as disciplinas. Meio Ambiente, ética, mundo do trabalho, sexualidade pertencem a todos os professores e é necessário um movimento bastante coeso entre os educadores para que essas áreas sejam, de fato, trabalhadas no ambiente da Escola.   

                      Resumo e organização de matéria de: Wilson Rodrigues de Andrade p/ FC.

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