Ensino sobre Meio Ambiente.
Falta capacitação...
Professores abordam mal o
assunto por falta de capacitação e de laboratórios.
Quem não ouviu falar da Conferencia Rio +20? Por
duas semanas, representantes de s diversos seguimentos que envolvem nossos modos
de vida e nossas Vidas no Planeta Terra estiveram no Brasil discutido soluções
para problemas com a emissão de gases poluentes, o desmatamento, a carência da
água potável e o descarte de lixo, entre outros temas cuja resolução depende,
fundamentalmente, da formação de Cidadãos e Cidadãs conscientes e comprometidos.
Mas o que as
Escolas têm ensinado sobre o assunto no pós Rio +20? No âmbito do Meio
Ambiente? Apesar de haver legislação pertinente a Educação Ambienta e materiais
específicos produzidos pelo Ministério e pelas Secretarias de Educação, e estes
conteúdos estão sendo trabalhados em
sala de aula?
Foi com essa inquietação que a bióloga Claudia
Ferreira, também professora de
metodologia de ensino ambiental, saiu a
campo em Escolas públicas de São Paulo. “Minha constatação foi de que no papel
é tudo bonito, mas, na Sala de Aula, o material é deixado de lado. Seja pela
falta de habilidade e conhecimento do professor, seja pela infraestrutura do
sistema”, afirma a pesquisadora, que defendeu sua tese de doutorado sobre o
tema, em 2012, na Faculdade de Educação
da USP. Durante dois anos Claudia
frequentou Escolas estaduais da Capital paulista, entre diversas
constatações dentro deste cenário no
universo educacional observou que: Há casos, é claro, de professores que se
esforçam bastante, mas mesmo assim não conseguem abordar o tema de forma que
instigue os alunos. E o motivo não é o desinteresse prévio dos estudantes, mas
o tipo de abordagem. Explicou a pesquisadora.
Definição: A Educação Ambiental é um
tema transversal, isto é, não é um assunto a ser tratado em uma disciplina
específica. O assunto deve permear o currículo de tudo o que é ensinado na
Escola. A definição da forma de abordagem e das atividades a serem feitas deve
incluir a direção, os professores e os estudantes.
Entre muitos dos resultados e mesmo atitudes
práticas quanto ao ensino deste tema. É isso. Quando faz bem feito, a Escola
afeta a comunidade, contamina todo mundo. Exemplo com depoimento de uma mãe:
‘Meu filho aprendeu na aula e me
ensinou com economizar no banho’.
Conceito de
Sustentabilidade: Capacidade que Indivíduo, grupos de indivíduos ou Empresas e
aglomerados produtivos em geral, têm de se manterem inseridos num determinado
ambiente sem, contudo, entrar em choque
violento ( impacto) com esse meio; garantindo, assim, qualidade de Vida a
todos; devemos , portanto, procurar o entendimento de que nossas relações
sociais irão viver em melhor harmonia possível com esse Meio.
( Comitê pela PAZ / COMPAZ - DAMA )
Cronologia do arranjo legislativo sobre o Tema:
Ensino é previsto desde 1973.
1973 – Primeira
menção: Criação da Secretaria Especial de Meio Ambiente para educar “para o
uso adequado dos recursos naturais”.
1988 – Dever
do Estado: Constituição Federal atribui ao Estado o dever de “promover a
Educação Ambienta em todos os níveis de Educação”.
1996 – A LDB: A Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional/LDB determina que o Tema seja tratado nos ensinos fundamental e médio.
1997 – Interdisciplinaridade:
Os Parâmetros Curriculares
Nacionais determinam a Educação Ambiental como ensino transversal
incorporado a deferentes disciplinas.
1999 – Todos
os níveis: A Lei da Educação Ambiental diz que o Tema deve permear todos os
níveis e modalidades, em caráter formal e não informal.
2012- Rio+20:
Entre os compromissos da Conferência da ONU, está o incentivo para que a
sustentabilidade seja abordada do ensino básico à pós-graduação. O conteúdo
pode ser cobrado no Enem e no Enade.
Já existe muito avanço, porém muito se tem para
conquistar, e sua aplicabilidade no âmbito da Escola e nas Comunidades com
referencia ao envolvente Tema. “Tratar o
assunto de forma crítica é difícil, mas não impossível”, focaliza - Celina
Nascimento, coordenadora de Educação Ambienta. E continua a pesar de o tema
estar na moda, não se faz ainda educação ambienta em Escola. E uma razão simples pode dar uma pista: o que
pertence a todo mundo pode não pertencer
a ninguém. Os professores e as próprias Instituições têm muita
dificuldade em trabalhar os temas
transversais, que perpassam todas as disciplinas. Meio Ambiente, ética, mundo
do trabalho, sexualidade pertencem a todos os professores e é necessário um
movimento bastante coeso entre os educadores para que essas áreas sejam, de
fato, trabalhadas no ambiente da Escola.
Resumo e organização de matéria de: Wilson Rodrigues de Andrade p/ FC.
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