domingo, 8 de novembro de 2020

  No REGISTRO eram cobrados taxas, impostos e o direito de trafegar pela Estrada. |*WRA/FC.

O *REGISTRO DO PARAIBUNA foi edificado em 1709, e instalado em 1711. Logo no início do tráfego do *Caminho Novo da Estrada Real. O lugar funcionava como uma Alfândega. Exercia-se ali a função de Posto Fiscal. No REGISTRO eram cobrados taxas, impostos e o direito de trafegar pela Estrada. Uma espécie de Pedágio. Controlava-se a entrada e saída de cargas e pessoas pelo CAMINHO NOVO, e era trocado ali o Ouro por Moedas cunhadas. Combatia-se o contrabando de Ouro e de Pedras preciosas extraídos do Solo Mineiro. Todo este Tesouro explorado na Capitania das Minas Gerais passava pelo Caminho Novo com destino ao Estado do Rio de Janeiro e, de lá, seguia em navios para Portugal. O prédio tem um valor histórico muito grande para as nossas Regiões/Estados – RJ e MG, e o nosso Brasil. Ali pernoitou Dom Pedro I e sua Comitiva quando seguia para São João Del Rei. Nasceu no lugar, a mãe do Duque de Caxias. Também foi lugar de parada do TIRADENTES em diversas oportunidades. Ele na condição de Guarda do *Caminho Novo. Quem por aqui passa sente uma ‘tristeza tremenda’ por testemunhar tamanho abandono. O Prédio foi Tombado como Patrimônio Histórico.



E se faz necessário recuperá-lo, este tornar fazer parte do Espaço Cultura e Símbolo permanente de nossa História com toda sua pomposidade que lhe é devido, e, certamente passar a compor o Circuito dos Museus Cívicos da Estrada Real e suas Variantes. Visto que a Comunidade é Organização Viva no Espaço público - Social e Histórico - Cultural, e deve estar em pleno Processo de Renovação, e, Vivências e Trajetórias – no Coletivo e no Individual, e no envolver-se  de seu entorno; e, assim, em  Colaboração Mútua – atuar em Intercâmbio permanente – destinados à Proteção e Conservação  de nossas Memórias e Patrimônios de um Povo. Manifestações  de seus valores ampliadas  no Histórico, Geográfico, Artístico e Cultural; e, os diversos Setores, e Segmentos, e Agentes  desta Comunidade e seus Apoiadores e Parceria.*WRA/17.

*310 Anos – Mont’ Serratna Trilha traçada por entre o REGISTRO e seus Personagens... *WRA/2019.

      O povoado de Paraibuna, no alvorecer do Século XVIII, transformou-se numa das Roças mais frequentadas, roteiro que ligava Vila Rica ao Rio de Janeiro via CAMINHO NOVO de *Garcia Paes. Dentre os muito que por lá passaram e fizeram pouso.  Junto às passagens dos Rios: Paraíba e Paraibuna – tornaram-se mais numerosos Pousos, Roças e Vendas.  Mais importante mesmo era a Edificação imponente do REGISTRO GERAL – espécie de Alfândega da época em cujo objetivo era evitar o contrabando do Ouro e pedras preciosas extraídas de Minas Gerais, mas no local também servia, ainda, para arrecadar os Quintos pelo direito de Passagem das riquezas obtidas de forma legal nas Cidades mineiras.

        Faz-se necessário ressaltar que o *REGISTRO GERAL DE PARAIBUNA  Instalado no Ano de, *1711, por iniciativa de Garcia Rodrigues Paes – fora criado um Quartel no Local para o abrigo da polícia Montada, deste modo proporcionou segurança para o CAMINHO NOVO.

E, dentre os muito que passaram e marcaram época na *Edificação Histórica- Cultural (Monumento ainda de pé e ainda em mau estado de conservação). Escrivão do Registro com seus 28 anos – Pedro Correa de Castro; o Administrador, Coronel português, Luiz Alves de Freitas Belo; Joaquim Silvério dos Reis, um moço recém-chegado de Portugal ao Brasil, de negócios diversos. Alferes da Cavalaria, Joaquim José da Silva Xavier – o Tiradentes, de relevantes feitos Históricos em nossa Região do Vale do Paraíba do Sul e pelo Brasil.

             

 

Hilário Joaquim de Andrade, futuro Barão do Piabanha, filho do português Capitão, Cristóvão Rodrigues de Andrade, este que chegou por volta de 1780 (adquiriu a Fazenda de Paraibuna) e, mais tarde casou-se com Ana Esméria. Hilário Joaquim de Andrade, o que ficou com a Fazenda Serraria, muito contribuíram para o povoamento de MONT’ SERRAT, ele com o Baronato da Região, entre eles o Barão de Entre- Rios e Barão de Campo Belo, de Vassouras, e outros – juntos desenvolveram as Localidades; o Casal Mariana Neves e José Pontes França, estes oriundos de Minas Gerais, fixaram residência em MONT’ SERRAT, e João Correa Tavares recém-chegado de Portugal; o Governador Luiz da Cunha Menezes, o que teve seu nome no Caminho paralelo para melhor  vigilância do contrabando.

          A próspera MONT’ SERRAT, a partir de então, tornou-se bastante conhecida. Somente a partir de 1720, o Governador das Capitanias do Rio de Janeiro, Ayres de Saldanha de Albuquerque e de Minas Gerais, D. Pedro de Almeida acordaram em manter o REGISTRO em terras mineiras (no hoje Município de Simão Pereira/MG), mas sob a Direção e segurança do governo Fluminense. Em fins de 1726, foi arrematado o contrato dos “Direitos das Passagens da Parayba e Parahybuna” por Joaquim Ferreira Varella. Três anos depois, o mesmo contrato foi arrematado por Pedro Pinto da Costa.*WRA/15.   

Relação Social – social no sentido de Ação - Conjunto de vários Indivíduos nas diversas condições de atuação, suas Metas e tarefas Afins... (Estudioso da Historiografia Regional/ Produtor Cultural/ *Wilson Rodrigues de Andrade/11. 

 

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