terça-feira, 19 de novembro de 2019


Escravo africano – Mãos e Pés na construção da Civilização brasileira

  * De: Wilson Rodrigues de Andrade /FC. 
                                       (Textos/pesquisa,  organização de Texto e Produção  Editorial)

            “Uma Pátria respeitada, não tanto pela grandeza do seu Território como pela união dos seus filhos; não tanto pelas leis escritas, tanto quanto pela convicção de honestidade e justiça do seu governo; não tanto pelas instituições deste ou daquele molde, como pela prova real de que essas instituições favorecem, ou, quando menos, não contrariam a liberdade e desenvolvimento da Nação.” Evaristo Ferreira da Veiga.


       Milhões de Afro-Brasileiros vivem ainda hoje sob as mesmas condições precárias que seus ancestrais, libertos 131 anos atrás. Para eles, o Brasil oferece poucas perspectivas além do ciclo de violência de então. Trafegam, até nossos dias também, pelas esferas das desigualdades. Em 13 de maio de 1888, com a Lei Áurea, Isabel a Princesa herdeira aboliu a escravatura, sem uma guerra civil sangrenta; como nos Estados Unidos, nem uma revolta de escravos bem-sucedida, do mesmo modo como no Haiti, em 1794.

            O Brasil foi o último País das Américas a dar fim à escravidão, e isso só depois desse sistema econômico ter se esvaziado. O balanço de seus cerca de 350 anos é atroz: um de cada dois africanos traficados, veio parar no Brasil, 2 milhões só no Rio de Janeiro, um total de 5,8 milhões ao longo de nosso Litoral.
A sede de suor humano das plantações brasileiras era insaciável. Calcula-se que um entre dez africanos já morria na travessia. Chegadas ao País, famílias eram separadas; os homens enviados para o trabalho no campo nas Regiões mais distantes, enquanto suas companheiras, estupradas pelos senhores brancos, colocavam no mundo uma geração de brasileiros após a outra. Aos senhores não bastava explorar a natureza e os seres humanos, eles dominavam seus servos literalmente em carne e osso. Apesar disso, mantém-se até nossos dias a crença de que a escravidão daqui foi mais humana do que em outras partes. Contribuem para tal as imagens e relatos que temos para observar daquela época, as quais raramente refletiam a cruel realidade.

              Milhões de afro-brasileiros vivem atualmente sob as mesmas condições precárias que seus ancestrais, os libertos há 131 anos. Os pobres barracos das Favelas das periferias e de povoados em Centros urbanos de nosso Brasil – lembram os do Século IX, das cerca de 60 mil vítimas de violência, a cada ano, dois terços são jovens negros, assim como dois terços dos detentos nas penitenciárias; estes amontoados Brasil afora! (Pesquisa de Texto/ *Wilson Rodrigues de Andrade- Produtor Editorial- Jornalista/FC.)



 Museu de Escravos 'Gamboa ' Rio de Janeiro...





Legado e contribuição de um Povo

África Berço ancestral e Civilizatório. A brasilidade passa pelo resgate de nossa africanidade, suas manifestações, seus costumes e seu Legado – ao resultar, assim, nossa Pátria Mestiça.
 A preservação histórica - econômica e sociocultural, exige de cada um de nós, Respeito e Gratidão para com os Laços da Diversidade/Identidade Étnica no contexto de nossa Herança. Hoje. Os valores que carregamos na alma; o legado na música e sua musicalidade acompanham e seu gingado, a literatura, suas tradições, o envolvimento das expressões e conteúdos materiais e imateriais.



Tudo em forma de Canção!  Sua contribuição consistiu em trazer as Impressões
Artísticas e Culturais, organizações e movimentos políticos e sociais Negros para o Centro da cena, entre escravizados e forros, trânsitos de africanos livres por entre África e Brasil, e outros no aparto Transatlântico, após 1822. Os que sofreram injustiças conseguiram transformar em Diálogos entre Culturas. ‘ Os que defenderem a exclusão da África na História não entenderá o Brasil’ *WRA/12.

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