quarta-feira, 6 de março de 2019



Parlamentares de nosso Congresso Nacional terão no mandato atual (a partir de 2019), muitas lutas em suas representações pelas Mulheres do Brasil.


            Desde a atuação de Bertha Lutz e Carlota Pereira de Queirós na elaboração da Constituição de 1932, até os dias de atuais, a Bancada Feminina do Congresso tem deixado sua maraca no processo Legislativo brasileiro. Segundo o Centro Feminino de Estudos e Assessoria (Cefemea), as principais conquistas da Bancada nos últimos anos foram a Lei que estabelece cota mínima e máxima por sexo (30% a 70%), para candidatos a Vereador e Deputado; a Lei que obriga  o Sistema Único de Saúde (SUS) a reparar a mama nos casos de tratamento de câncer, e a Emenda parlamentar que garantiu às trabalhadoras rurais Licença - Gestante.





                                          

Voto feminino foi conquistado apenas no Século XX. 

            O Dia Internacional da Mulher foi criado em 1910, para lembrar e homenagear 129 Mulheres operárias que morreram carbonizadas em 1857 – ao serem reprimidas em uma greve por melhores salários.

 Representação Feminina em crescimento significativo na atual Legislatura de 2019, no Congresso Nacional e nas Assembleias Legislativas de Estados e Distrito Federal brasileiro no momento em que há exigências fortes de atuação das senhoras parlamentares.


               As primeiras idéias de garantia de Direitos políticos à Mulher surgiram na Revolução Francesa. Em 1791, ficou famosa a publicação da Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, de Olympes de Gouge, mas as reações contrárias foram tão intensas que, apenas em 1944, a mulher francesa adquiriu o Direito de votar. Na Inglaterra, antes mesmo de terem direito ao voto, as mulheres conseguiram o direito de se candidatara vaga no Parlamento, pelo sufrágio masculino. Foi deste modo que em 1919, Lady Astor, foi eleita para a Câmara dos Comuns, tornando-se a primeira mulher representante do Povo. Mas foi nos Estados Unidos, no Estado de Wyoming, que as mulheres conquistaram em 10 de Dezembro de 1869 o irrestrito direito de votar; marco para que as feministas de outros Países intensificassem a luta sufragista.
Era inevitável que as mulheres brasileiras acabassem por reivindicar direitos políticos. Em 1919, a paulista Bertha Maria Júlia Lutz( Foto a cima), pioneira nas lutas feministas no Brasil, Bertha criou a Liga para Emancipação da Mulher, embrião da Federação Brasileira pelo Progresso Feminino, uma das instituições que mais defendeu o voto da Mulher.






           A luta pela utilização do voto feminino em prol da de mulheres ainda esta em seu inicio na sociedade brasileira. A professora de Ciências Políticas da UnB - Lúcia Avelar ressalta que “mulher vota em mulher, mas isso é um processo de conquista. Ainda mais quando se tornar evidente que se as mulheres sabem politizar os temas que expressam seus interesses na política e despolitizar a ação para conquistá-los”. (Pesquisa de Texto - Wilson Rodrigues de Andrade/ COMPAZ- Folha Cultura/FC)

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