Parlamentares de nosso Congresso Nacional terão no mandato atual (a partir de 2019), muitas lutas em suas representações pelas Mulheres do Brasil.
Desde a
atuação de Bertha Lutz e Carlota Pereira de Queirós na elaboração da
Constituição de 1932, até os dias de atuais, a Bancada Feminina do Congresso
tem deixado sua maraca no processo Legislativo brasileiro. Segundo o Centro
Feminino de Estudos e Assessoria (Cefemea), as principais conquistas da Bancada
nos últimos anos foram a Lei que estabelece cota mínima e máxima por sexo (30%
a 70%), para candidatos a Vereador e Deputado; a Lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a reparar a
mama nos casos de tratamento de câncer, e a Emenda parlamentar que garantiu às
trabalhadoras rurais Licença - Gestante.
Voto
feminino foi conquistado apenas no Século XX.
O Dia Internacional da Mulher foi
criado em 1910, para lembrar e homenagear 129 Mulheres operárias que morreram
carbonizadas em 1857 – ao serem reprimidas em uma greve por melhores salários.
Representação Feminina em crescimento
significativo na atual Legislatura de 2019, no Congresso Nacional e nas
Assembleias Legislativas de Estados e Distrito Federal brasileiro no momento em
que há exigências fortes de atuação das senhoras parlamentares.
Era inevitável
que as mulheres brasileiras acabassem por reivindicar direitos políticos. Em
1919, a paulista Bertha Maria Júlia Lutz( Foto a cima), pioneira nas lutas feministas no
Brasil, Bertha criou a Liga para Emancipação da Mulher, embrião da Federação
Brasileira pelo Progresso Feminino, uma das instituições que mais defendeu o
voto da Mulher.
A luta pela
utilização do voto feminino em prol da de mulheres ainda esta em seu inicio na sociedade
brasileira. A professora de Ciências Políticas da UnB - Lúcia Avelar ressalta
que “mulher vota em mulher, mas isso é um processo de conquista. Ainda mais
quando se tornar evidente que se as mulheres sabem politizar os temas que
expressam seus interesses na política e despolitizar a ação para conquistá-los”.
(Pesquisa de Texto - Wilson Rodrigues de Andrade/ COMPAZ- Folha Cultura/FC)
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