quinta-feira, 21 de junho de 2018


21 de Junho - Dia de Luta por uma Educação não Sexista e não Discriminatória.


         Esta data instituída no ano de 1991, pela Rede de Educação Popular entre Mulheres da América Latina e do Caribe (Repem). Criada em 1982, a Rede conta com 172 organizações filiadas, de 19 países latino-americanos, que realizam atividades na perspectiva de justiça nas relações de gênero e de empoderamento das mulheres. A coordenação executiva tem sede em Montevidéu, no Uruguai. No Brasil, seu trabalho nasce vinculado ao da Rede Mulher de Educação (RME), ONG feminista fundada em 1981, pela educadora e socióloga Moema Viezzer. A construção da igualdade entre meninas e meninos se faz por meio de uma educação não sexista, inclusiva e sem discriminação, envolvendo a comunidade escolar e a sociedade. Construindo a igualdade. Esse trabalho, desenvolvido nas escolas contribui para o enfrentamento de toda forma de preconceito, quer seja de gênero, raça, orientação sexual e contra pessoas com deficiência e se constitui como importante estratégia para o fortalecimento da luta da sociedade, por uma educação de qualidade, democrática, não sexista e inclusiva.


Você já parou para pensar no quanto a educação, formal e/ou informal, que nós recebemos todos os dias muitas vezes reforçam valores e estereótipos discriminatórios?
      Entre eles, os papéis de gênero, isto é, os valores e definições que são atribuídas às mulheres e aos homens, foram construídos historicamente, ao longo de séculos de opressão, em nossa sociedade ocidental.

     Em geral tais valores e definições são apenas afirmações que, ao serem repetidas inúmeras vezes, passam a ser reconhecidas como verdade. Muitas vezes essas afirmações (tá repetido) parecem inofensivas, por exemplo, quando dizem que meninas gostam de rosa e meninos de azul. A preferência por uma cor não é - ou não deveria ser - algo que tem um valor social ou que define alguém. Quando essa generalização se transforma em uma norma que deve ser respeitada, qualquer comportamento difere de tais valores passa a ser excluído e/ou condenado. Os papéis de gênero moldam a vida de mulheres e homens na medida em que ditam o que e quem devem ser, como devem se comportar, que valores e ações devem reproduzir. Quando prestamos atenção em alguns valores e práticas que repetimos muitas vezes sem pensar, percebemos a gravidade e o impacto de tais valores em nossas vidas.

     A Educação - familiar e/ou escolar - é uma prática que contribui para a construção e repetição de valores sexistas. Ao educar mulheres e homens de forma diferenciada acabamos por limitar as oportunidades de cada uma (um) e contribuir para a desigualdade social entre os sexos. Mas a educação também pode - e deve - ser um caminho para lutarmos contra qualquer tipo de opressão, como o machismo, a misoginia (o ódio às mulheres), o racismo e a LGBTfobia (preconceito e intolerância com as pessoas Lésbicas/Gays/Bissexuais/ Transgêneras/ Travestis). Por isso, neste 21 de junho, Dia de Luta por uma educação não sexista e sem discriminação, propomos algumas reflexões e práticas que colaboram para a construção de uma sociedade igualitária e justa.

Fontes:
https://undime.org.br/noticia/21-de-junho-dia-de-luta-pela-educacao-sem-discriminacao Site http://www2.recife.pe.gov.br/noticias/20/06/2014/21-de-junho-dia-de-luta-por-uma-educacao-sem-discriminacao-e-nao-sexista E http://camtra.org.br/index.php/noticias/item/42-21-de-junho-dia-de-luta-por-uma-educacao-nao-sexista-e-nao-discriminatoria

Créditos da imagem:
http://camtra.org.br/index.php/noticias/item/42-21-de-junho-dia-de-luta-por-uma-educacao-nao-sexista-e-nao-discriminatoria

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