domingo, 9 de setembro de 2018


Pesquisas/ Wilson Rodrigues de Andrade/2017 

       
  A Cultura deve figurar entre os Mecanismos e os Processos, e sua Diversidade no Mundo. E, neste situar-se de todas as Culturas e Civilizações, é que poderemos alcançar contribuições para o enriquecimento da Humanidade; bem como, levar em conta através de Debates em Seminários e Convenções sobre Bem-Estar, o Processo Cultural para o Desenvolvimento e Sustentabilidade... E, no conduzir os diversos Diálogos referentes à Pesquisa e organização Histórica, aos seus períodos, e sua melhor compreensão para tratarmos e, deste modo, conseguir relacionar com o nosso momento atual...
 A colonização do Brasil processou-se aristocraticamente (entre nobres/ fidalgos...) – mais do que a de qualquer outra parte da América... Aristocrático, patriarca, escravista, o português fez-se aqui senhor de terras mais vastas, dono de homens, de  mulheres, e de crianças, mais numerosos  que qualquer  outro colonizador da América.  Essencialmente plebeu, ele (o colonizador...) teria falhado na esfera aristocrática em que teve de desenvolver-se e seu domínio colonial no Brasil. Entre tanto, não falhou, pois, antes fundou a maior  Civilização moderna nos trópicos.  (reflexão em Gilberto Freire... Casa Grande e Senzala, pág. 199 )

        
           Patrimônio Histórico - Cultural... A Questão da memória patrimonial é de grande importância e será sempre, é muito recente no Brasil, por oito Décadas de IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional). Órgão de atuação, e compreendemos – quanto mais Ações forem feitas no sentido de manter a História e suas edificações, melhor será assegurada nossa Memória para as Gerações no porvir, então é louvável qualquer intervenção de Restauração do Bem- Comum e que é de todos...




      O Latifúndio cafeeiro e/ou açucareiro, tem uma organização complexa e exige capitais enormes, pede também uma administração hábil, prudente e enérgica... o tipo social dela  emergente é, por isso, um tipo social superior tanto no ponto de vista  das suas aptidões  para a vida privada, como no ponto de vista das aptidões públicas. Daí formar-se, nas regiões onde essa cultura se faz a base fundamental da atividade econômica, uma raça de homens magnificamente providos de talentos políticos  e capacidades administrativas...”, estes os Barões do Café...
       
       Em cada Terra, em cada Povo, a evolução social subordina-se necessariamente às possibilidades culturais de cada época, e à sua adaptação ao meio geográfico. Deste modo, para julgarmos um período histórico, temos de a Ele retroceder e de compreensivamente nos identificar com a mentalidade que o domina. Temos de em Nós mesmos ressuscitar a Vida desse tempo, para, com o mesmo idealismo de contemporâneos (nós Hoje.), imparcialmente avaliarmos o que fizeram pelo que em tal ambiente faríamos... (pág. /301)... Pesquisa em... Alberto Ribeiro Lamego ( O Homem e a Serra)

      A Civilização do Café Imperial foi à réplica  brilhante  e o encerramento da era agrícola e latifundiária  brasileira iniciada no Século XVI com  as plantações de Cana no litoral nordestino...” Afonso A. M. Franco. 1944.

“ os proprietários fluminenses tornaram – se os súditos mais ricos do Império. Os seus domínios antecedem  em conforto e esplendor  as Fazendas paulistas  o no período  áureo do Café, - 1870, em diante. O Governo reconheceu-lhes o espírito aristocrático e a importância política,  ao criar títulos da Monarquia: Viscondes e Barões, os cafeicultores da  província do Rio de Janeiro- Brasil.” Pedro Calmon. Livro / 1940

“... até 1889, o grande sustentáculo da economia e da prosperidade do Império  é o Vale do Paraíba do Sul. Tal prepotência assume que, para se designar, se dispensa a legenda do topônimo. Basta dizer simplesmente ‘o Vale’, que todo o Brasil sabe o que isto significa.” Afonso de E. Taunay/ Pesquisa Histórica do Café no Brasil  / livro de 1945

             A Descoberta das consequências... Os fazendeiros do Brasil plantavam Café, um dos produtos mais valorizados do mundo, no Vale do Paraíba.  Os lavradores derrubaram a Mata Atlântica mais rica do País. A lenha alimentava a ferrovia Central do Brasil. A pratica gerou erosão e esgotamento do Solo. No fim, a terra não dava nem para capim. Os Barões do Café faliram.
        (Texto/pesquisa de *Wilson Rodrigues de Andrade/ Promotor Cultural Jornalista e Poeta e Produtor Editorial do Jornal/Revista Folha Cultural)


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