sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Via UNIC-Rio/COMPAZ-FC.

Assembleia Geral da ONU aprova trégua olímpica para jogos no Rio de Janeiro

Proposta é que todos os países interrompam conflitos sete dias antes e depois dos eventos olímpicos e paralímpicos internacionais. Evento terá participação de atletas refugiados.
Foto: Mark Kolbe/Getty Images/Rio2016
Foto: Mark Kolbe/Getty Images/Rio 2016
A Assembleia Geral das Nações Unidas adotou nesta segunda-feira (26) uma resolução que institui oficialmente a chamada “trégua olímpica”. A resolução foi uma iniciativa do Brasil, que sedia os jogos, e foi co-patrocinada por 180 países.
Na proposta aprovada – chamada “Esporte para o Desenvolvimento e a Paz: Construindo um mundo mais pacífico e melhor por meio do esporte e do ideal olímpico” –, é reafirmada a eficiência do esporte na promoção de diálogo e reconciliação em áreas de conflito.
A resolução pede a interrupção dos conflitos no mundo nos sete dias antes da abertura dos Jogos Olímpicos, prevista para o dia 5 de agosto de 2016, e sete dias depois do encerramento dos Jogos Paralímpicos, marcado para 18 de setembro de 2016. A cidade-sede será o Rio de Janeiro.
O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, anunciou a participação de atletas refugiados nos jogos representando a bandeira do Comitê Internacional.
“As Nações Unidas têm sido incansáveis nos seus esforços para trazer paz e estabilidade nas regiões instáveis do planeta. A ideia de unidade e tolerância que a trégua olímpica promove está em pleno acordo com a busca por um mundo de compreensão, livre da discriminação de todos os tipos”, disse o conselheiro especial do Secretário-Geral da ONU sobre o esporte para o desenvolvimento e a paz, Wilfried Lemke.
Inicialmente, a trégua olímpica era um período em que as guerras era temporariamente suspensas para que os atletas pudessem viajar para Olímpia, na Grécia, para participar dos Jogos Olímpicos da Antiguidade e, em seguida, retornar para suas casas em paz. Mais recentemente, ela foi retomada nos jogos de Barcelona, em 1992. A Assembleia Geral apoiou a retomada da iniciativa no ano seguinte.

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