E a festa continua... *WRA
É uma festa bonita de ver. De Norte ao
Sul do País, nas Ruas e Praças das grandes Capitais ou no Interior, os
brasileiros se entregam ao Carnaval com uma paixão contagiante. Não importa se
vestido como um Rei para desfilar na Avenida ou coberto de roupas velhas e
muita purpurina em um Bloco no fundo do quintal, o Folião brasileiro é a imagem
da alegria que encanta Turistas do Mundo todo. A maior e mais democrática Festa
Popular do País dos Pindoramas, no entanto, vai muito além da celebração
passageira que se esvai na Quarta-feira de cinzas. Falar de Carnaval é falar de
inclusão.
A força do Carnaval - de - Rua vem do
trabalho Voluntário. Os Batuqueiros compram seus próprios instrumentos, cada
participante escolhe sua Fantasia, os ensaios são realizados em Praças ou em Locais
alugados, via financiamento coletivo, os regentes de baterias ensinam
gratuitamente, os repertórios são decididos em conjunto e as redes sociais são
usadas intensamente para mobilizar e organizar os encontros. Ao contrário das
Escolas de Samba, onde vigora um planejamento rigoroso e uma hierarquia de comando
sem a qual nada funciona. Os Blocos - de - Rua são realizações ricas em
espontaneidade, espírito de Grupo e Voluntarismo. Portanto o que mesmo acontece
é a incrementarão da Indústria Criativa, criação com Artes, pela força do Samba...
(*Wilson Rodrigues de Andrade/ Produtor Editorial – Folha Cultural/C-FC)
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