sábado, 18 de abril de 2015

A reinvenção do emprego. 

Paulo Delgado *

          Qualquer trabalho lícito, ofício ou profissão, e seu produto material ou imaterial, pode ser desenvolvido, proposto ou contratado mediante retribuição. É a autonomia da vontade que deveria  assegurar o livre  exercício de qualquer atividade econômica cabendo à lei, protegendo as partes, deslumbrar-se  com a possibilidade de sua superação inevitável.
            Trabalho tão antigo como o homem no mundo, é habilidade, saber fazer, mudança constante. Emprego, criação do Estado na era industrial, é contrato, saber servir, estabilidade. O descompasso crescente entre a realidade de um e outro se agrava quando queremos disciplinar e regulamentar vendo-o  sempre, como emprego. Sem atentar para o  surgimento de novos tipos de trabalhadores, locais de trabalho, alguns virtuais, hierarquias horizontais, redes complexas como cachos, incontida difusão tecnológica, serviços e arranjos produtivos inesperados, mercados e consumidores insaciáveis por todo o mundo.
            Desemprego e informalidade são as principais consequências desse conflito entre a realidade e a lei. Criatividade, especialização, liberdade, desejo de não Ter patrão, terceirização, invenção, patentes, copy rights, trabalho em casa, temporário, cooperativas, tele - trabalho. Um mundo sem fim de trabalhadores idôneos, profissionais e empresas, tendo que se ajustar à vultosa e vetusta Consolidação das Leis do Emprego – grafada  erroneamente como lei do trabalho – e seus derivados legais no Código Civil, nas receitas federal , previdenciária, municipal, estadual, em súmulas, portarias, enunciados , procuradores, fiscais, auditores, autuações, ajustes de conduta, às vezes ajuste de conta. A tradição negativa da lei, centrada na transgressão e no erro que alimenta o delírio persecutório do Estado, não gera empregos e seus direitos instantâneos. É o desenvolvimento econômico, qualificação crescente da mão - de- obra, níveis elevados de educação, livre circulação do trabalho – protegido por contratos civis regulação independente por setores de atividade – patamares razoáveis de tributação, que descriminalizam as relações e aumentar a informalidade.
            A busca do trabalho sem emprego deve gerar novo modelo institucional protegido, mas não tutelado. A assinatura da carteira, a subordinação, a pessoalidade, a remuneração vigiada nem sempre assegurar a não  precariedade do trabalho. A autonomia para a formulação de novas formas de contrato – a autêntica cidadania trabalhista – abre novos horizontes de emprego, territórios legais de adesão e evasão voluntária e livre, mantidos os fundos de garantia por tempo de serviço.
            Todas as conquistas que se alcançaram no mundo e em nosso país, derivadas dos movimentos reivindicatórios de trabalhadores e patronais podem e devem sempre melhorar. O  avanço da legislação do Estado  sobre direitos sociais trabalhistas criou   direito protegido. A modernização subjacente aos princípios da responsabilidade social das empresas, sistemas de certificação de excelência, normas de segurança e saúde no trabalho vieram para ficar. Nada disso pode correr o risco de se perder diante da lei de ferro que circunda o modelo atual de contratação, inflexível ante a licitude, desconhecida pela lei, do oceano das modalidades de trabalho.
            Limitado em sua expansão, engessado pelo temor da ilegalidade, o mercado de trabalho divide-se em legal e clandestino, multado ou informal, vigiado mais pela função policial do que fiscalizadora do Estado.  O que deixa em desigualdade nos mais de dois milhões de conflitos trabalhistas em curso nos tribunais brasileiros. A legislação não atualizada torna precárias as atividades que pensa proteger. Não assegura emprego, não cria trabalho.


                                                          Paulo Delgado/ sociólogo e Ex-Deputado Federal/MG.
P/ FC # 19O Pacifismo e os Pacifistas 
   
       Comitê pela PAZ/ COMPAZUma Organização da Sociedade Civil Não-Governamental/ONG. Pacifista-Cultural – Entidade em Condições de Defesa e Apoio ao Interesse Público e/ou Privado do Centro - Sul Fluminense, Vale do Paraíba do Sul e seu entorno. Três Rios, Estado do Rio de Janeiro, Brasil.
                  Conceituação, abrangência, composição e forma de atuação e Município/Sede do Sistema COMPAZ:

       O PACIFISMO – teoria ou prática política - social; os que defendem a resolução dos conflitos internacionais – quanto ao desarmamento de Países e, por consequência, a Paz universal. Os que nutrem Amor à Paz. Os PACIFISTAS – os que visam apoiar e promover o Pacifismo – modo de defender: a Causa no âmbito Ambiental; da Diversidade sócio-artístico-cultural, da Dignidade da Vida das Pessoas.
Defender o Pacifismo – é também avançar na vigilância Cidadã (pela Ação das Políticas Pública...). E, manter-se vigilante, no sentido de termos posicionamento Justo/Fraterno e Produtivo.
O Pacifismo-Cultural - É o reafirmar envolvimento consciente, e no desejo de contribuir, apoiar e promover a construção da ‘tecnologia social’ – o compartilhar – o não fechar, mais sim, o despertar de oportunidades permanentes da Comunidade: Seus Conteúdos, suas  Manifestações e suas Expressões – para proporcionar potencial e promoção da produção local; com visão igualitária e solidária (o congregar sustentável no relacionamento pleno do envolvimento Sócio - Artística - Cultural) no incorporar novos valores positivos e o Bem-Estar – vida saudável para todos, com alegria e prosperidade; e, pela qualidade para seus membros.

Nós do Sistema COMPAZ – Diretores e Coordenadores de Núcleos, Setores e Divisões; Colaboradores e Parceiros Afins, Assistidos e Simpatizantes. O incentivar caminho para o desenvolvimento da coletividade com visão empreendedora inserida no Processo de Inclusão do Setor da Economia Criativa/EC – na busca de agregar valor no elenco de Projetos e Programas e de Marcas arroladas. O compromisso com o resgate de princípios, costumes, e apoio no exercício do serviço humanitário em nossas localidades, e em toda parte. Portanto, proporcionar relacionamento para a promoção sociocultural e da economia solidária – que desde a criação, em 17 de Agosto de 1985, segue o propósito do pensamento colaborativo junto à Comunidade/Alvo a partir do Município/Sede - Três Rios- Estado do Rio de Janeiro e seu entorno, através do referencial  produtivo sócio- artístico - cultural, e o fomentar iniciativas empreendedoras das Localidades; e assim, estabelecer entendimento mútuo...

 Nossa Tarefa – Na medida em que nossa finalidade e meta abarcam os reclames globais consideramos que através da Cooperação pela Cultura da Paz podemos criar condições de realizações colaborativas e coletivas, e o objetivar de Projetos e Programas – ao reflexivo momento de nossa Causa; pois, quando pode ser dividida, o sucesso consegue multiplicar-se. Portanto, ao partirmos da pratica da Gestão do Conhecimento/GC. – conceito que cria rotinas e sistemas para facilitar o crescimento e o compartilhar conhecimentos entre Colaboradores em nossa ONG. Pacifista-Cultural - buscar saídas e alternativas, e colocar em prática Ações com continuidade, e não, e tão somente resultados.     
Provocar consciência crítica através da CULTURA – manifestação por excelência do Ser Humano – o seu Território, estimular a ARTE, seus produtores, promover assim seu desenvolvimento, e seu relacionamento; avançar na Ação/Cidadã diante, também, da política pública a fim, entre nossos envolvidos e suas Localidades na Região/Alvo.
        Como colaborar por um Mundo ambiental, social e economicamente sustentável – Abrir caminhos para o Diálogo e para a conscientização, a partir do conhecimento adquirido pelas experiências e pelo processo dialético – aprendizado constante na construção do melhor possível –, na manutenção da Paz para nossa Comunidade/Alvo e para toda parte; e deste modo proporcionar entusiasmo saudável e consciente aos que promovem o pacifismo – cultural mundo afora...
       Visar entendimento mútuo – no pleno exercer o Amor, a Ordem e a Boa- Vontade – o facilitador da Paz entre os Povos. Portanto, ‘Pensar globalmente e Agir localmente’ (em nosso quintal – deve ser nosso desafio permanente). Não precisamos pensar em transforma o Planeta, e sim, proteger, preservar, manter a Vida!  Nossa Vida! Apoiar o melhor Viver sem atritos desnecessários; Viver para o fortalecimento de nossa espiritualidade, proporcionar a constante geração de novos conhecimentos através do intercâmbio educativo - artístico - cultural; apoiar e proporcionar condições de mais Criadores e menos Consumidores para o Desenvolvimento e construção da Vida plena.    
      Promover o Bem-Estar –Vida para todos – a partir do Setor Educacional e do Patrimônio Cultural, passando pela proteção e  preservação ambiental e, assim, conquistar e fortalecer  exercício pleno da Cidadania. As experiências decorrentes do trilhar pacifista – leva-nos a proporcionar a Paz, tal como ao entusiasmo positivo para os que colaboram nesta labuta. Congregar alegria e prosperidade com Paz.

 De.  Wilson Rodrigues de Andrade. Membro-fundador e Secretario- Geral do COMPAZTR/08.
  
 ... Todas as Graças da Mente e do Coração se escapam quando o propósito não é firme.
                               W. Shakespeare.                     

Comitê pela PAZ/COMPAZ. 30 anos pela Cultural da PAZ =========================                                     Preserve conosco essa Ideia Cultural.
 
 Em 2015, ONU e a LUZ...

    Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas na Luz foi proclamado pela Assembleia-Geral das Nações Unidas  em 2013, após a aprovação de resoluções sobre uma iniciativa liderada pela UNESCO, com esta comemoração pretende-se aumentar a consciência pública sobre a influência da fotonica – ou, a ciência e tecnologia de gerar, controlar e detectar os fótons, ou partículas de Luz – na vida cotidiana... 

sexta-feira, 17 de abril de 2015


Ministério da Cultura  aciona Facebook por censurar foto de casal indígena do território brasileiro (Via A. Br) WRA/FC.
Aline Leal - Repórter da Agência Brasil Edição: Stênio Ribeiro


O Ministro da Cultura Juca Ferreira,anuncia que adotará medidas legais contra decisão do Facebook de bloquear fotografia histórica de um casal de Índios Botocudos, publicada em sua fanpage (Wilson Dias/Agência Brasil)
O Ministro da Cultura, Juca Ferreira, diz que adotará medidas legais contra decisão do Facebook, de bloquear fotografia histórica de um casal de índios botocudos (ao fundo) na página institucional do ministério                        Wilson Dias/Agência Brasil

O Ministério da Cultura decidiu acionar judicialmente o Facebook, depois que teve uma foto de um casal de índios botocudos censurada pela rede social. A foto, feita na década de 1940, por Walter Garbe, foi postada na página institucional do ministério, no dia 15 à tarde, e a sua retirada foi percebida na manhã de ontem (16), com o aviso de que, por regras internas, a foto tinha sido bloqueada.
“Nós colocamos a foto na nossa página do Facebook para convidar as pessoas a irem visitar a exposição, e o Facebook tirou, censurou a foto”, disse hoje (17) o ministro Juca Ferreira. Para ele, a atitude foi um desrespeito contra a legislação brasileira, contra o estatuto indígena e também contra as regras da Unesco, que pregam a diversidade de manifestações culturais e respeito às singularidades.
Segundo o ministro, a pasta entrou em contato com a rede várias vezes, durante a quinta-feira, para saber o motivo do bloqueio e pedir que a foto voltasse ao ar, mas teve o pedido negado.”Eles alegaram que têm normas próprias da empresa, que aplicam globalmente, e não se submetem a legislações nacionais”, disse o ministro sobre a resposta do Facebook.
Segundo o ministro, esse tipo de censura em redes sociais é um problema que deve ser discutido globalmente. "Nós sabemos que o mundo está discutindo a regulação da internet, essas corporações globais operam na internet, tentando monopolizar esse espaço, impondo normas sem transparência, desrespeitando os contextos culturais”, acrescentou.
Além de entrar com ação civil pública contra a rede de relacionamentos, o ministério adiantou que irá acionar cortes internacionais, como por exemplo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), para discutir o assunto.
De acordo com o ministério, a rede de relacionamento vem censurando obras artísticas, inclusive a conhecida pintura Nascimento da Vênus, do pintor italiano Botticelli. Grupos de fotografia do Facebook também vêm reclamado que têm fotos censuradas por mostrarem nudez.
A polêmica está acontecendo uma semana depois de a presidenta Dilma Rousseff anunciar parceria com o Facebook para levar internet a populações pobres. Mas  o ministro disse que, mesmo o acordo não prevê desrespeito a normas do pais. "O governo brasileiro quer construir essas regras com todos que operam na esfera da internet, O fato de dialogar não autoriza um processo de censura e cerceamento da liberdade de expressão do país", ressaltou o ministro.
foto, de domínio público, está exposta no Portal Brasiliana Fotográfica (http://brasilianafotografica.bn.br/brasiliana/), lançado hoje numa parceria entre a Fundação Biblioteca Nacional e o Instituto Moreira Salles, que contará com mais de 2 mil imagens históricas dos séculos 19 e 20.
Procurada pela reportagem da Agência Brasil, a rede Facebook não se manifestou até a edição desta matéria.

quarta-feira, 15 de abril de 2015

COMPAZ/WRA/ ( Via ONUBR)Cerca de 2 mil vitimas de trafego de pessoas se beneficiam anualmente de Fundo da ONU. 
Iniciativa foi destacada em evento durante o 13º Congresso sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, em Doha. Fundo Fiduciário Voluntário da ONU para as Vítimas de Tráfico de Pessoas, administrado pelo UNODC, foi adotado pela Assembleia Geral em julho de 2010 e fornece ajuda jurídica, humanitária e financeira às vítimas.
Criança escravizada no Paquistão. Foto: OIT/M. Crozet
Criança escravizada no Paquistão. Foto: OIT/M. Crozet
O “Fundo Fiduciário Voluntário da ONU para as Vítimas de Tráfico de Pessoas, Especialmente Mulheres e Crianças”, que apoia vítimas de tráfico a recuperar sua dignidade e suas vidas, ouviu a plateia em um evento de alto nível realizado à margem do 13º Congresso sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, nesta terça-feira (14).
Em seu discurso, o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yury Fedotov,disse que o Fundo da ONU estava ajudando as vítimas de hoje a se tornar os sobreviventes de amanhã. “Cerca de 2 mil vítimas são beneficiadas anualmente com assistência direta, incluindo fornecimento de abrigo, serviços básicos de saúde, formação profissional e educação, bem como o apoio psicossocial, jurídico e econômico.”
O Fundo Fiduciário da ONU foi adotado pela Assembleia Geral em julho de 2010 e é administrado pelo UNODC. Ele fornece ajuda humanitária, legal e financeira às vítimas através de organizações governamentais, intergovernamentais e não governamentais. Desde que entrou em operação, em novembro de 2010, o Fundo recebeu pouco mais de 2 milhões de dólares em contribuições pagas de 19 países e mais de 30 doadores do setor privado.
Acompanhe o Congresso sobre Prevenção ao Crime e Justiça Criminal, que segue até o dia 19 de abril, emhttp://nacoesunidas.org/crime2015

domingo, 12 de abril de 2015

Banco Mundial: Brasil é o primeiro País a receber programa inovador contra o desflorestamento/FC-15
Com recursos dos Fundos de Investimento para o Clima, programa será implementado de forma global e nacional; projeto no Cerrado brasileiro tem investimento de 6,5 milhões de dólares.
Edivaldo Apinajé, agente de saúde dos Apinajés, no Tocantins, mostra os pequenos frutos de um cajueiro. Foto: Mariana Kaipper Ceratti/Banco Mundial
Edivaldo Apinajé, agente de saúde dos Apinajés, no Tocantins, mostra os pequenos frutos de um cajueiro. Foto: Mariana Kaipper Ceratti/Banco Mundial
Um programa inovador de doações para o combate ao desmatamento e à degradação florestal está possibilitando aos povos indígenas e comunidades locais tomarem as rédeas das decisões relativas ao financiamento e concepção de projetos. O Brasil foi o primeiro país a receber o programa que será implementado de forma global e nacional em países que implementam, atualmente, o Programa de Investimento Florestal.
O programa, chamado de Mecanismo de Doação Dedicada (DGM, Dedicated Grant Mechanism), foi aprovado recentemente pela Diretoria Executiva do Banco Mundial e recebe recursos dos Fundos de Investimento para o Clima como iniciativa especial do Programa de Investimento Florestal. Concebido por (e para) povos indígenas e comunidades tradicionais, o DGM inclui dois componentes: projetos específicos de cada país e um projeto de aprendizagem e intercâmbio global, que liga todos os projetos nacionais e serve como plataforma global de divulgação.
Até o momento, foram aprovados recursos para o projeto de aprendizagem global e para o Brasil, primeiro entre os países da série – com 6,5 milhões de dólares aprovados para um projeto na região do Cerrado, que ocupa mais de 20% do território brasileiro.
Esses recursos serão utilizados, em parte, para ajudar a financiar iniciativas agroflorestais; cobrir parte dos custos das unidades de processamento de produtos agrícolas e florestais não madeireiros; e ajudar na produção e comercialização de produtos artesanais. Além de fomentar as habilidades de liderança e negociação dos povos indígenas e comunidades tradicionais.
“Este projeto é muito importante no apoio às comunidades indígenas aqui no Cerrado”, disse Deborah Wetzel, diretora do Banco Mundial para o Brasil. “Este projeto irá dotar as comunidades das condições necessárias para ter acesso a recursos que irão ajudá-las a gerir os impactos ambientais e sociais de suas atividades.”
Januário Tseredzaro, do povo Xavante, concorda. Ele ressalta que o novo programa de DGM ajudará os povos indígenas a combater o desmatamento.
“Nós entendemos a importância que isso terá para nossos projetos. Não somente para os nossos projetos, mas também para a conservação e para a nossa luta para preservar o Cerrado”, disse Tseredzaro. “Espero que o sucesso do programa leve à sua implementação também em outros biomas brasileiros.”

COMPAZ/WRA (Via ONUBR) ONU Mulheres e Instituto Patrícia Galvão realizaram Painel "Pequim + 20: Mais Mulheres na Política", nesta terça, 14 de abril de 2015/FC/15


Primeiro da série de três painéis, evento discutirá a representação feminina no poder e na liderança. Evento contará com a participação da renomada teórica feminista Carole Pateman. Saiba como se inscrever.
Com o objetivo de identificar as lacunas que impedem o empoderamento das mulheres e estimular ações que promovam a aceleração de medidas para a igualdade de gênero em algumas áreas prioritárias da Plataforma de Ação de Pequim, a ONU Mulheres e o Instituto Patrícia Galvão realizarão três painéis de debates sobre Mulheres na Política; Violência contra as Mulheres; e Trabalho, Educação e Creche.
O primeiro deles é intitulado “Pequim+20: Mais Mulheres na Política” e acontecerá no auditório da Interlegis, em Brasília, na próxima terça-feira (14), a partir das 9h. O evento será inaugurado pela diretora regional da ONU Mulheres para América Latina e Caribe, Luíza Carvalho, e pela diretora executiva do Instituto Patrícia Galvão, Jacira Melo. A palestra de abertura “Participação e Representação Política das Mulheres” será ministrada pela teórica feminista Carole Pateman, reconhecida mundialmente pela sua produção acadêmica no campo da Participação e Teoria Democrática.
Em seguida, serão expostos dados de pesquisas de opinião pública relacionadas ao tema, entre elas Mais Mulheres na Política, elaborada pelo Ibope/Instituto Patrícia Galvão, em que 71% da população demonstrou apoio à reforma política para garantir maior participação de mulheres. Seis especialistas debaterão questões relevantes, tendências, desafios e propostas a partir do ambiente de opinião pública revelado por pesquisas.
Em 2015, a Declaração e a Plataforma de Ação de Pequim — como ficou conhecido o documento resultante da Quarta Conferência Mundial sobre as Mulheres, realizada em Pequim em 1995 — completa 20 anos de vigência. Em março deste ano, a Plataforma de Ação de Pequim foi considerada referência para mensurar os avanços em favor dos direitos de mulheres e meninas no mundo em 12 áreas de trabalho, durante o encontro da Comissão sobre a Situação das Mulheres, e suporte à iniciativa da ONU Mulheres “Por um planeta 50-50 em 2030: um passo decisivo pela igualdade de gênero”.

Apenas um terço dos Países alcançou metas de Educação, afirma (Agência das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura)  UNESCO/ FC/15.

O relatório foi lançado nesta semana em Brasília, Paris e Nova Déli.
Foto: ONU/Milton Grant.
Foto: ONU/Milton Grant.
Quinze anos depois que a comunidade internacional estabeleceu metas de educação para todos os países, apenas metade deles tiveram sucesso em assegurar matrícula universal na educação primária (no Brasil, do 1º ao 5º ano do ensino fundamental).
Esta é uma das descobertas do Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos 2015 (GMR 2015, em inglês) intitulado “Education for All 2000-2015: Achievements and Challenges”, que foi lançado esta semana, em Nova Déli (Índia), na sede da UNESCO em Paris, nas Nações Unidas em Nova York e em Brasília.
O relatório, publicado pouco antes do Fórum Mundial de Educação, que será realizado em Incheon, na Coreia do Sul, de 19 a 22 de maio, faz um balanço dos progressos alcançados desde 2000 e dos desafios enfrentados.
Uma das conclusões é que apenas um terço dos países alcançou asseis metas de Educação para Todos e, outra, que o financiamento persiste como o principal obstáculo, apesar do aumento significativo de muitos orçamentos nacionais para educação.
Elaborado por uma equipe independente e publicado pela UNESCO, o Relatório de Monitoramento Global de Educação para Todos acompanhou o progresso no alcance das metas desde sua adoção, em 2000, no Fórum Mundial de Educação em Dacar.
Além das ambiciosas contribuições governamentais já feitas, são necessários 22 bilhões de dólares anuais extras para garantir que alcancemos as novas metas educacionais que estão sendo agora estabelecidas para serem atingidas até 2030.
“O mundo tem feito um progresso enorme em direção à Educação para Todos”, disse a diretora-geral da UNESCO, Irina Bokova. “Apesar de não cumprir o prazo de 2015, há milhões de crianças a mais na escola do que haveria se persistissem as tendências dos anos de 1990. No entanto, a agenda ainda está longe de ser concluída. Necessitamos elaborar estratégias específicas e bem fundamentadas que priorizem os mais pobres, sobretudo as meninas, para melhorar a qualidade da aprendizagem e reduzir as falhas de alfabetização para que a educação se torne significativa e universal”.

ONU: Governos do Brasil e África se reúnem para discutir avanços na agenda de proteção social/FC-15







Seminário em Senegal debate financiamento maior e mais sustentável para iniciativas de proteção social; Objetivo é tirar milhões de pessoas da pobreza e colocá-las no caminho da prosperidade.
: Proteção social garante o desenvolvimento humano. Foto: ONU/Eskinder Debebé
: Proteção social garante o desenvolvimento humano. Foto: ONU/Eskinder Debebé
Se África quiser retirar milhões de pessoas da pobreza e encaminhá-las para a prosperidade, será necessária uma forte vontade política dos líderes africanos para assegurar um financiamento acrescido e sustentado das iniciativas de proteção social.
Estas são algumas das recomendaões do Seminário Internacional sobre Proteção Social na África, realizado nos dias 8 e 9 de abril em Dacar, Senegal, que contou com o apoio do governo brasileiro, a União Africana e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), por meio do Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (Centro RIO+) e do Instituto Lula.
O evento que reuniu 13 países africanos concluiu que a proteção social deve ser vista como um conjunto abrangente de intervenções intersetoriais para proteger os cidadãos, com prioridade para os mais pobres, contra os choques sociais, ambientais e econômicos que surgem ao longo do seu ciclo de vida e desenvolver a sua aptidão para resistir às crises, bem como para melhorar o seu bem-estar.
O Bolsa Família, programa de transferência condicionada de renda do Brasil, foi citado como um exemplo de plataforma que tirou milhões de pessoas da pobreza, promove a saúde e educação, e reduziu significativamente os níveis de desigualdade. Participantes ressaltaram que os sistemas de proteção social, quando bem orientados e monitorados, são um investimento, ao invés de simplesmente despesas.
Como os programas de proteção social em muitos países africanos são apoiados por parceiros internacionais, os participantes reconheceram que o financiamento dos doadores ainda tem um papel a desempenhar. A mobilização de recursos internos mais eficazes, incluindo a conformidade do setor privado com os impostos, foram recomendações adicionais para ajudar a impulsionar a agenda de proteção social.
As recomendações serão apresentadas na Reunião interministerial da União Africana sobre Desenvolvimento Social, Trabalho e Emprego no final deste mês, em Adis Abeba, na Etiópia. O Seminário em Dacar acontece em um momento crítico onde representantes internacionais se preparam para se reunir em julho, na Terceira Conferência Internacional sobre o Financiamento do Desenvolvimento, encontro em que chegarão a um acordo sobre um novo quadro para financiar a nova agenda pós-2015.

PNUD: " Jovens da America Latina  devem fazer parte da tomada de decisões em políticas públicas"./FC-15.

No contexto do IV Fórum de Jovens das Américas, a diretora do PNUD para a América Latina e o Caribe explicou o importante papel que a juventude na região pode exercer para promover um futuro mais equitativo.
A participação política de jovens - principalmente mulheres, afrodescentendes e indígenas - ainda é muito baixa na América Latina e Caribe. Foto: ONU/Rick Bajornas
A participação política de jovens – principalmente mulheres, afrodescentendes e indígenas – ainda é muito baixa na América Latina e Caribe. Foto: ONU/Rick Bajornas
Apesar da boa aceitação da democracia na região, pesquisas recente
do Latinobarometromostram que o mesmo não ocorre com as instituições e os políticos responsáveis por manter o avanço do bem-estar e progresso dos países. No contexto do IV Fórum de Jovens das Américas, que acontece no Panamá entre os dias 8 e 10 de abril, a subsecretária-geral da ONU e diretora do PNUD para a América Latina e o Caribe, Jessica Faieta, explicou o importante papel dos jovens da região para mudar este cenário.
“Claramente, as manifestações contra a corrupção, a falta de representatividade, assim como as exigências universais de melhores condições na educação, na saúde e nos transportes, condizem com a insatisfação em relação ao desempenho institucional e às prioridades dos cidadãos. Deseja-se uma democracia mais abrangente e efetiva, e serviços públicos para todos e todas”, disse Faieta.
A América Latina e o Caribe contam com mais de 150 milhões de jovens entre 15 e 29 anos e têm um grande desafio pela frente: a luta pelo fim da desigualdade que as diferentes gerações enfrentam para a construção de soluções e políticas públicas para combater esse problema. Para o PNUD, é preciso facilitar o compromisso e a participação desta geração, que é a mais bem preparada para a tomada de decisões em políticas públicas.
Hoje a representatividade política dos jovens nos parlamentos da América Latina e do Caribe é baixa, especialmente entre as mulheres e ou descendentes de africanos ou indígenas. Somente 2,7% dos parlamentares e 1,3% das parlamentares da região tem menos de 30 anos; apesar dos jovens representarem mais de um quarto da população da região. Entre os parlamentares com menos de 40 anos, 15% são homens enquanto o número de mulheres não chega a 6,5%.
O PNUD, no âmbito de sua estratégia para a juventude, trabalha para apoiar a adoção abordagens intergeracionais de políticas públicas, na visibilidade das demandas da juventude, no apoio à participação, empoderamento e de capacitação de liderança juvenil e no acompanhamento dos processos de participação destinados à definição da pluralidade e à consolidação de agendas de desenvolvimento que contemplem a inclusão social.
Para a agência, a região conta com uma oportunidade única de combater e reduzir a lacuna entre as expectativas, as respostas e os direitos, e eu acredito, verdadeiramente, que ela tem como aliados os jovens que já estão envolvidos nas soluções dos problemas de suas comunidades, nas mobilizações sociais, nos partidos políticos, ainda que disponham apenas de recursos escassos fornecidos para  facilitar a sua efetiva participação orgânica e/ou institucional.
“A efetiva participação e inclusão é uma dimensão essencial não apenas para melhorar a vida e a participação da juventude na sociedade e na política, mas também para fortalecer a governança democrática, reduzir as desigualdades e traçar o desenvolvimento sustentável da região”, concluiu a diretora.

Homem que é Homem...  
  Thiago Fragoso, o ator, empresta sua imagem à campanha do Banco Mundial para reforçar  a importância da Lei Maria da Penha. Alem dele, outras 15 personalidades participam do movimento, que esta sendo vinculada...

 Você sabe o porquê do Dia da Mulher?
  Nova Iorque, 8 de março de 1857. Cento e vinte nove operárias de uma fábrica foram mortas pela polícia durante uma ação para conter uma manifestação na qual era reivindicada a diminuição da jornada de trabalho e direito à licença-maternidade. A data celebra a coragem delas, que deram a vida em prol de suas ideais de justiça social e profissional.
  As Mulheres de nossos dias têm outras lutas, estas responsáveis por índices de mortalidade evitáveis por meio do simples ato de prevenção; tais com AIDS, câncer de mama e de colo do útero. Mulheres exijam o direito ao exame de Papanicolau e mamografia. Lute pela Vida...  

                      
Emma Watson é a nova embaixadora da ONU Mulheres
(# 20 /FC) (foto-  Mulheres e faixa...) (Pag. COMPAZ)
    A atriz britânica Emma Watson que interpretou Hermione na saga Harry Potter, se tornou a mais nova embaixadora da ONU Mulheres, entidade das Nações Unidas/ONU. A atriz,  de 24 anos, confirmou a noticia em 8 de julho de 2014, a declaração em sua conta no Twitter afirmando estar ‘muito emocionada’ com as atividades que a aguardam. “Nomearem-me para realizar este trabalho me coloca na linha de frente. Os direitos das mulheres estão ligados de forma muito intrínseca ao jeito que eu sou.”
   A ONU Mulheres promove os direitos das mulheres em todo mundo. Watson ainda destacou que espera ‘fazer a diferença’ com o se novo compromisso. Por sua vez, a ONU declarou sua satisfação com a nova embaixadora. Estamos felizes de trabalhar com Emma, ela que acredita e personifica os valores da ONU Mulheres, observou a Diretora-Executiva da entidade, Phumzile Mlambo-Ngcuka.


  O quanto a Arte é necessária, todos devemos saber; o manter a Comunidade Humana e seu Processo Civilizatório e sua Causa. * FC/WRA. (…) Pa...