No Rio de Janeiro, ONU e Sociedade Civil imaginam como seria um museu das Nações Unidas. Publicado em 31/05/2017 // Via UNIC-Rio /COMPAZ/FC.
Em meados de maio, o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável do PNUD (Centro RIO+) participou de um workshop para discutir como seria um museu sobre a história e o legado da ONU. Encontro faz parte da iniciativa “UN Live”, que está rodando o mundo para reunir contribuições de diferentes entidades e pessoas para a construção da instituição cultural. Realizado no Museu do Amanhã, evento contou com a participação da Associação dos Surdos do Rio de Janeiro.

Workshop aconteceu no Museu do Amanhã, na zona portuária do Rio de Janeiro. Foto: Centro RIO+
Em meados de maio, o Centro Mundial para o Desenvolvimento Sustentável do PNUD (Centro RIO+) participou de um workshop para discutir como seria um museu sobre a história e o legado da ONU. Encontro faz parte da iniciativa “UN Live“, que está rodando o mundo para reunir contribuições de diferentes entidades e pessoas para a construção da instituição cultural. Realizado no Museu do Amanhã, evento contou com a participação da Associação dos Surdos do Rio de Janeiro.
“A internet aumentou a difusão de conhecimento a um nível em que cidadãos podem ter responsabilidade e propriedade sobre a criação de conhecimento e sobre a disseminação. Queremos um museu global, construído pelas pessoas, para as pessoas”, afirmou Michael Edson, pesquisador de Washington responsável pelo workshop.
Queremos um Museu global,
construído pelas pessoas,
para as pessoas.
No encontro, todos os diálogos foram traduzidos do inglês para o português e para a linguagem de sinais. Edson apresentou os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e questionou os participantes: “qual seria a cara de um Museu da ONU se vocês tivessem um ano, dez pessoas como equipe e 2 milhões de dólares para implementá-lo?”.
Uma representante dos moradores de rua da capital fluminense reivindicou que a instituição seja livre de discriminação. “Eu acredito que um Museu da ONU deve abrir suas portas e receber pessoas sem-teto sem preconceito”, defendeu.
O Centro RIO+ abordou as próprias experiências do organismo das Nações Unidas na mobilização da sociedade civil, a fim de garantir que as vozes locais sejam ouvidas em processos decisórios. Workshops são financiados pela Fundação Andrew W. Mellon.