* Pesquisas/ Wilson Rodrigues de Andrade/2017
A Cultura deve figurar entre os
Mecanismos e os Processos, e sua Diversidade no Mundo. E, neste situar-se de
todas as Culturas e Civilizações, é que poderemos alcançar contribuições para o
enriquecimento da Humanidade; bem como, levar em conta através de Debates em
Seminários e Convenções sobre Bem-Estar, o Processo Cultural para o
Desenvolvimento e Sustentabilidade... E, no conduzir os diversos Diálogos
referentes à Pesquisa e organização Histórica, aos seus períodos, e sua melhor
compreensão para tratarmos e, deste modo, conseguir relacionar com o nosso
momento atual...
A
colonização do Brasil processou-se aristocraticamente (entre
nobres/ fidalgos...) – mais do que a de qualquer outra parte da América...
Aristocrático, patriarca, escravista, o português fez-se aqui senhor de terras
mais vastas, dono de homens, de mulheres, e de crianças, mais
numerosos que qualquer outro colonizador da
América. Essencialmente plebeu, ele (o colonizador...) teria falhado
na esfera aristocrática em que teve de desenvolver-se e seu domínio colonial no
Brasil. Entre tanto, não falhou, pois, antes fundou a
maior Civilização moderna nos trópicos. (reflexão em Gilberto Freire... Casa Grande e Senzala, pág. 199 )
Patrimônio Histórico -
Cultural... A Questão
da memória patrimonial é de grande importância e será sempre, é muito recente
no Brasil, por oito Décadas de IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Nacional). Órgão de atuação, e
compreendemos – quanto mais Ações forem feitas no sentido de manter a História
e suas edificações, melhor será assegurada nossa Memória para as Gerações no
porvir, então é louvável qualquer intervenção de Restauração do Bem- Comum e que
é de todos...

“O Latifúndio cafeeiro e/ou açucareiro, tem uma organização complexa e exige capitais
enormes, pede também uma administração hábil, prudente e enérgica... o tipo
social dela emergente é, por isso, um tipo social superior tanto no
ponto de vista das suas aptidões para a vida privada,
como no ponto de vista das aptidões públicas. Daí formar-se, nas regiões onde
essa cultura se faz a base fundamental da atividade econômica, uma raça de
homens magnificamente providos de talentos políticos e capacidades
administrativas...”, estes os Barões do Café...
Em cada Terra, em cada Povo, a evolução social subordina-se
necessariamente às possibilidades culturais de cada época, e à sua adaptação ao
meio geográfico. Deste modo, para julgarmos um período histórico, temos de a
Ele retroceder e de compreensivamente nos identificar com a mentalidade que o
domina. Temos de em Nós mesmos ressuscitar a Vida desse tempo, para, com o
mesmo idealismo de contemporâneos (nós Hoje.), imparcialmente avaliarmos o que
fizeram pelo que em tal ambiente faríamos... (pág. /301)... Pesquisa em... Alberto
Ribeiro Lamego ( O Homem e a Serra)
“A Civilização do Café Imperial foi
à réplica brilhante e o encerramento da era agrícola e
latifundiária brasileira iniciada no Século XVI com as plantações de Cana no litoral
nordestino...” Afonso A. M. Franco. 1944.
“ os
proprietários fluminenses tornaram – se os súditos mais ricos do Império. Os
seus domínios antecedem em conforto e esplendor as
Fazendas paulistas o no período áureo do Café, - 1870, em
diante. O Governo reconheceu-lhes o espírito aristocrático e a importância
política, ao criar títulos da Monarquia: Viscondes e Barões, os
cafeicultores da província do Rio de Janeiro- Brasil.” Pedro
Calmon. Livro / 1940
“... até
1889, o grande sustentáculo da economia e da prosperidade do
Império é o Vale do Paraíba do Sul. Tal prepotência assume que, para
se designar, se dispensa a legenda do topônimo. Basta dizer simplesmente ‘o
Vale’, que todo o Brasil sabe o que isto significa.” Afonso de E. Taunay/
Pesquisa Histórica do Café no Brasil / livro de 1945
A
Descoberta das consequências... Os fazendeiros do Brasil plantavam
Café, um dos produtos mais valorizados do mundo, no Vale do
Paraíba. Os lavradores derrubaram a Mata Atlântica mais rica do
País. A lenha alimentava a ferrovia Central do Brasil. A pratica gerou erosão e
esgotamento do Solo. No fim, a terra não dava nem para capim. Os
Barões do Café faliram.
(Texto/pesquisa de *Wilson Rodrigues de
Andrade/ Promotor Cultural Jornalista e Poeta e Produtor Editorial do
Jornal/Revista Folha Cultural)