No Dia Mundial da Diversidade Cultural para o Diálogo e o Desenvolvimento
Celebrado neste, 21 de Maio de 2018, a Diretora-Geral da UNESCO, Audrey
Azoulay, alertou para a necessidade de proteger expressões culturais ameaçadas
pela homogeneização que acompanha a globalização. “A
diversidade cultural confere riqueza, cor e dinamismo à nossa vida. É uma
abertura cognitiva e intelectual, assim como uma força motora para o
desenvolvimento social e o crescimento econômico”, afirmou a chefe da Agência
da ONU. Audrey lembrou que, em 2001, a UNESCO aprovou uma declaração universal
na qual reconhece a Diversidade Cultural como parte do Patrimônio comum da Humanidade e como uma força motora para a paz e a prosperidade.
Segundo
a autoridade máxima da UNESCO, é fundamental preservar línguas, artes,
artesanatos e estilos de vida, “em especial dos povos considerados como
minorias, para que elas não desapareçam pelo movimento de padronização que
acompanha a globalização”. “Estes são elementos essenciais para definir as
identidades individuais e coletivas e, com isso, sua proteção se enquadra no
respeito à dignidade humana”, enfatizou.
Outro tema que diz
respeito à data é o acesso à Cultura. “Este é também um direito - consagrado no
Artigo 27 da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, cujo 70º aniversário
que é comemorado neste ano: “Todo ser humano tem o direito de participar
livremente da vida cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar do
progresso científico e de seus benefícios”, lembrou Audrey.
A
Dirigente da Agência da UNESCO reconheceu que “a revolução tecnológica tornou
muitas formas culturais e artísticas mais facilmente acessíveis”, mas ressaltou
que ainda existem muitos obstáculos à distribuição igualitária de bens e serviços.
“Isso afeta em particular as mulheres, as pessoas socialmente desfavorecidas e
as comunidades minoritárias em seus próprios países”, disse.
Audrey
acrescentou que “ser capaz de construir livremente a própria identidade,
tomando como base várias fontes culturais, assim como ser capaz de desenvolver
de forma criativa o próprio patrimônio, são os fundamentos de um
desenvolvimento pacífico e sustentável de nossas sociedades”. C/FC
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