terça-feira, 11 de agosto de 2015


Hiroshima (Japão) permanece recordando o Dia 6 de agosto de 1945, quando um bombardeiro B-29 dos Estados Unidos da América do Norte lançou sobre a Cidade a primeira bomba atômica da História. Genocídio de 157.071 mortos. Ainda existe, 16 mil armas nucleares em 9 Países...  

O Dia que não deveria ter existido
E que não deve ser esquecido (dito de um sobrevivente)
                                                                            ( FC # 20 / foto explosão.. doc  imagem.)
Hiroshima e Nagasaki... Nunca mais!

         Em 6 de agosto completaram 70 anos da primeira explosão atômica, ocorrida em 1945, quando , ao final da 2ª. Guerra Mundial, os Estados Unidos da América do Norte lançaram sobre a cidade de Hiroshima um artefato nuclear de 12,5 quilotons (doze e meia toneladas de TNT).
         Eram 8h. 15, da manhã de um dia claro de sol quando um avião americano sobrevoou a Cidade e lançou uma bomba – uma única bomba – que detonou a 576 metros do solo.
        Um clarão mais forte que cem sóis, ao meio - dia Um fragor, nunca antes ouvido. Tremor de terra. Um vendaval de 600 Km/h. Um calor de vários milhões de graus centígrados, que ateou milhares de incêndios. O mar ferveu. Metade das árvores, num raio de dois quilômetros foi arrancada do solo. Numa distancia de até 30 km, os vidrosa das janelas foram estilhaçados em mil pedaços, Os edifícios ruíram. As pessoas transformaram-se em tochas humanas. Milhares e milhares de  mortos e feridos.
         Nos dois primeiros segundos da explosão, juncaram a cidade atingida 79 mil mortos, dos quais 14 mil desapareceram volatizados. Mais de 90 mil feridos, que sobreviveram ao impacto da bomba, suplicavam por água e ajuda, procuravam seus familiares desaparecidos, desfaleciam pelo efeito do choque doloroso.
Mas atender os feridos era praticamente impossível. Cerca de 50% dos médicos que acorreram ao local também morreram, ou de imediato, ou pouco tempo depois. Além do que os hospitais atingidos pela explosão não dispunham das condições necessárias para prestar socorro a tantos e tão graves feridos.
       Os destroços aumentavam constantemente, por força do vendaval e dos incêndios que cresciam  com a combustão do ar. Igualmente as comunicações foram danificadas, e todos os equipamentos  eletrônicos, telefones e motores de veículos deixaram de funcionar.
Meia hora depois da explosão, além dos incêndios e do forte vendaval, uma chuva negra, impregnada de poeira radioativa, caia sobre a cidade, que antes, ensolarada, via-se agora mergulhada na escuridão, pois a luz solar não chegava até ela.

Hiroshima agonizava! 90% da Cidade encontravam-se destruída!

         Nos três/quatro meses seguintes, outras 50 mil pessoas morreram basicamente em consequência da radiação, das queimaduras e ferimentos profundos. As feridas lancinantes, produzidas por estilhaços  e fragmentos vindos de todos os lado, infectavam-se e se combinavam com a radiotoxemia.
        As mulheres gravidas, que não abortaram de imediato, foram atingidas pela radioatividade, e as crianças nasceram com lesões as mais variadas, principalmente, microcefalia. A irradiação provocou, ainda, uma incidência bem maior de leucemia e manifestações variadas de câncer.
Em nossos dias morrem-se por doenças genéticas, em consequência das alterações produzidas pela irradiação no aparelho reprodutor (Em 1988, em todo o mundo, morreram mais  4.516 pessoas em consequência da irradiação).
       As bombas nucleares que caíram primeiro sobre Hiroshima e três dias depois  (9 de agosto de 1945) em Nagasaki possuíam um pequeno poder destrutivo.
      Atualmente, com o avanço tecnológico na área nuclear, as bombas se medem por megatons, sendo que cada megaton equivale a um milhão de toneladas de TNT. Existem estudos que demonstram cientificamente os efeitos devastadores para a população e o meio ambiente se vier a explodir  uma única  bomba nuclear de um megaton, que teria efeito um milhão de vezes superior ao da bomba de Hiroshima.
          Como existem na atualidade, artefatos  nucleares das cinco potências nucleares com cerca de  20 mil megatons, ou seja, 20 bilhões de toneladas de TNT, isto possibilitaria destruir o Planeta Terra 50 vezes. Resta, portanto, a esperança de que nenhum governo do Mundo dê início a uma guerra nuclear, na qual não haveria vencidos nem vencedores.
         A Paz mundial, no entanto, não pode ser responsabilidade apenas dos governos. Cada um de nós e todos nós, Cidadãos e Cidadãs do mundo, devemos ser participes dessa responsabilidade, e cabe a Nós dizer, por atos e palavras, que queremos a Paz. Esta em nossas mãos,  engrossar as fileiras dos Movimentos nacionais e internacionais que têm  como objetivo o fim da corrida armamentista e a  manifestação  conjunta pela desativação dos arsenais nucleares.

Zuleide Faria de Melo/ CONDEPAZ/Gazeta da PAZ // com  Produtor Editorial da Folha Cultural Wilson Rodrigues de Andrade. (COMPAZTR)

Nenhum comentário:

Postar um comentário

  Ariano Suassuna… "O Mundo é um livro imenso, que Deus desdobra aos olhos do Poeta! Pela criação visível, fala o Divino invisível, sua...