Revolução
Francesa – Marco de Liberdade entre os Povos.*WRA/FC
A História se repete.
A Bastilha
moderna que deve ser derrubada é este modelo capitalista
perverso que tem vitimado a miséria e a fome a Povos e Nações. Até as Nações
mais desenvolvidas do Mundo tem vergonhosamente sustentado com a miséria de seu
Povo para o enriquecimento de suas elites. O tempo
passa o progresso avança mais a miséria se multiplica e as populações, cada vez
mais revoltadas, tentam sobreviver e engolir a seco receitas liberais de
economistas irresponsáveis.
A Revolução
Francesa
deu início a um novo período na História do Ocidente.
Redefiniu-se desde então, de modo decisivo, sua vida social, econômica,
política e artística - cultural.
Conduzida pela burguesia e amplamente
apoiada pela população, a Revolução tem seu início com a derrubada, em Paris,
da fortaleza - prisão da Bastilha, símbolo do Antigo Regime, no histórico - 14 de Julho de 1789.
Nos densos e agitados dez anos
revolucionários (1789 – 1799) a História se acelerou, dando forma a ideia de Igualdade Social, os procedimentos em torno do poder legislativo e sua
representatividade, além da noção de respeito aos Direitos Individuais do
Cidadão, sintetizados no lema: Liberdade, Igualdade, Fraternidade e na Declaração
dos Direitos Humanos.
Não apenas as ideias daqueles que defendiam a reforma ou a revolução são
os fatores que explica a Revolução Francesa. Havia, antes de tudo, uma aguda
fome associando os campos e cidades do País. A Organização jurídico - política
baseado nas chamadas três ordens ou estados
(nobreza, clero e povo) não permitia o acesso da burguesia ao poder.
A França – nos primeiros dez anos da
Revolução – ao lado dos Estados Unidos da América (Independência / l776) -
tornou-se um dos centros irradiadores da Democracia Contemporânea.
O
Ideário da Revolução Francesa teve
repercussão universal
Como base na transformação da forma de pensar
de políticos em toda a parte, abriu caminho para o surgimento de novas e fortes
Nações e as relações sociais saíram das égides do absolutismo dos antigos
regimes.
O súdito passou para a condição, e o mais
importante, participante da nova Sociedade (...).
(...) A partir da
FRATERNIDADE, da IGUALDADE e da LIBERDADE há
interdependência e iguais valores. Não dá para pensá-las isoladamente e
nem de forma particular, a partir, também, do Indivíduo, ainda que a
individualidade seja um valor que deve ser preservado (a individualidade não é
um valor absoluto para o indivíduo, pois, quando extremada, ela pode ferir a
individualidade alheia), pois Fraternidade/ Igualdade/ Liberdade são valores
coletivos, humanizantes e, portanto necessários à convivência pacífica e
próspera para o Processo entre Pessoas e Instituições.
O Espaço
contemporâneo passa por um momento de extremo individualismo, egoísmo mesmo, e
os resultados disso estão à vista (pobreza, violência, drogas, poluição,
guerras, preconceitos, intolerâncias etc.) dos que queiram ver. A
individualidade tem seu limite e ele se localiza nas fronteiras do Bem- Estar
Coletivo. LIBERTÉ * EGALITÉ *
FRATERNITÉ - JÁ!
Depois de tantos anos, a Humanidade já estaria (deveria estar) madura e
consciente o suficiente para realizar esta Revolução de forma pacífica, sem a
violência de 1789, na França. Será que está?
* Wilson Rodrigues de Andrade – cursou Psicologia na
Universidade Católica de Petrópolis e CES/JF – Jornalista e Escritor -Poeta/
Produtor Editorial do Jornal/Revista Folha Cultural do C/DEDAC.
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