Há 70 anos morria Mahatma Gandhi, o pai dos protestos pacíficos.
Gandhi é considerado um Herói no movimento de Independência
da Índia. Sua visão de protestos não violentos inspirou rebeldes e
revolucionários Mundo afora. O pensamento dele influenciou os líderes do
Congresso Nacional Africano e outras pessoas que se comprometeram, assim com Mandela,
a lutar contra o Apartheid. Gandhi foi assassinado por um
fanático hindu em 1948. Suas visões de Mente Divina, entretanto, ainda irritam
muitos! Gandhi – Já em Janeiro de
1948, em seu último Jejum, em dado momento considerou. “durante toda a minha
Vida; estive como todos deveriam estar do lado das minorias e dos
necessitados... Espero uma purificação integral dos Corações”.
(Pesquisa e Organização de: Wilson
Rodrigues de Andrade – C/Folha Cultural/11)
Figura
fundamental para a independência da Índia e
reverenciado como pai do Estado indiano moderno, há 70 anos morria, assassinado
em 30 de janeiro de 1948, Mahatma Gandhi, líder que inspirou
milhões de indianos na década de 1940 a se rebelar contra o Império colonial
britânico através da desobediência civil e em protestos pacíficos, visando a
conquista de direitos sem o uso da força. Com discursos que apelavam à fé e ao
amor, Gandhi continua extremamente presente no dia-a-dia da Índia — em
praticamente todas as cidades do país existem estátuas, monumentos, ruas e
escolas com seu nome; e crianças estudam sua biografia do primário ao colegial.
Nascido Mohandas Karamchand Gandhi, em
2 de Outubro de 1869, em Porbandar,
no estado indiano de Gujarat, noroeste do país, o líder acabou ganhando a
alcunha “Mahatma” (palavra que significa “a grande alma” em sânscrito) por
“haver se tornado um dos mais destacados indianos ativos na vida pública de seu
país e do Império
Britânico na primeira metade do século 20″, segundo explica
Santosh Kumar Rai, professor de história moderna indiana na Universidade de
Nova Déli.
Filho
do primeiro-ministro (prefeito) de Porbandar e de uma hindu devota, cresceu sob
grande influência do Vaishnavismo
– uma ramificação do hinduísmo, e do Jainismo,
uma religião indiana que prega a não violência e a crença de que tudo no
universo é eterno. O vegetarianismo, o jejum como um ato de
purificação e a tolerância – fizeram parte de sua criação. Casou-se com
apenas 13 anos com Kasturba Gandhi, que à época tinha 14 anos.
A Índia obteve a liberdade em 15 de
agosto de 1947 e a contribuição de Gandhi foi muito importante tanto por causa
de sua luta política, exigindo liberdade através de meios pacíficos, quanto por
sua criação de consciência social e seu direcionamento para o povo indiano.
Legado
Sete
décadas depois, Gandhi continua sendo uma figura importante para a Índia e para
o mundo. O dia 30 de janeiro é marcado como o “Dia do Mártir” na Índia.
“Um silêncio de dois minutos em memória dos mártires indianos é observado em
todo o país às 11 da manhã. Participantes de todas as religiões prestam suas
orações, realizam cerimônias e homenagens são organizadas em toda a Índia”,
conta Santosh Kumar Rai, o professor da Universidade de Nova Déli. Um Museu Nacional
Gandhi também existe na capital e museus menores estão presentes em locais
por onde o líder passou.
Dentre
as lutas encampadas por Gandhi estava o direito das mulheres — sobre o qual
argumentava que uma Sociedade não-violenta só seria possível com o fim das
desigualdades. Ele nunca chegou a ganhar o prêmio Nobel da Paz,
embora tenha sido indicado cinco vezes — décadas mais tarde, o comitê do
responsável pelo prêmio reconheceu o erro e declarou seu arrependimento. Geir
Lundestad, secretário do comitê norueguês, chegou a dizer em 2006 que “Gandhi
poderia ficar sem o prêmio Nobel, mas o Comitê do Nobel não poderia ficar sem
Gandhi”.
“O mundo
percebeu hoje que a melhor maneira de buscar suas demandas dos poderosos é
através de meios não violentos e que, em última análise, no final é a verdade
que ganha”, resume Chauhan, o cônsul indiano. FC/Jan.-18.
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