quinta-feira, 1 de março de 2018



No Dia 08 de Março  -

 Comemoramos o Dia Internacional da Mulher e por trás dessa data tem uma série de histórias de lutas e conquistas de direitos.

          No Dia 8 de Março de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada na cidade norte americana de Nova Iorque, fizeram uma grande greve. Ocuparam a fábrica e começaram a reivindicar melhores condições de trabalho, tais como, redução na carga diária de trabalho para dez horas (as fábricas exigiam 16 horas de trabalho diário), equiparação de salários com os homens (as mulheres chegavam a receber até um terço do salário de um homem, para executar o mesmo tipo de trabalho) e tratamento digno dentro do ambiente de trabalho.
          A manifestação foi reprimida com total violência. As mulheres foram trancadas dentro da fábrica, que foi incendiada. Aproximadamente 130 tecelãs morreram carbonizadas, num ato totalmente desumano.
Porém, somente no ano de 1910, durante uma Conferência na Dinamarca, ficou decidido que o 08 de Março celebraríamos o “Dia Internacional da Mulher”, “em homenagem as mulheres que morreram na fábrica em 1857. Mas, somente no ano de 1975, através de um decreto, a data foi oficializada pela ONU (Organização das Nações Unidas).”






          É importante dizer que nesse texto estamos falando de respeito, igualdade de direitos, tratamento digno, não a violência e não ao preconceito – que são devidos aos homens e às mulheres.
        Se observarmos, as reivindicações das mulheres em 1857 não são tão diferentes das reivindicações de nossos dias (pleno Século XXI). Tivemos tantos avanços tecnológicos e no campo sociocultural caminhamos a passos lentos. Por outro lado, também tivemos muitos avanços no campo jurídico, mas de nada adianta se o pensamento vigente não acompanha esse avanço. Apenas com ações educativas podemos mudar essa mentalidade, precisamos nos reeducar e educar nossas crianças para um futuro com menos desigualdade.
         No Brasil é comemorado o Dia Nacional da Mulher em 30 de Abril. Essa data foi criada para reforçar o processo de desenvolvimento e reeducação social sobre os Direitos que as Mulheres devem ter na Sociedade. (Adaptação de texto de Wilson Rodrigues de Andrade/16)



A ONU Mulheres, em parceria com União Interparlamentar/UIP, lançou em 15/Março/17, um panorama sobre a participação política das mulheres no mundo. Com apenas uma Ministra, o Brasil ficou na 167ª posição no ranking mundial de participação de mulheres no Executivo, que analisou 174 Países. Em relação ao ranking da participação no Congresso, o país ficou na 154ª posição, com 55 das 513 cadeiras da Câmara ocupadas por mulheres, e 12 dos 81 assentos do Senado preenchidos por representantes femininas. UNIC/Rio.












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